Palácio do Farrobo (restos) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio do Farrobo (restos) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio do Conde de Farrobo / Palácio Farrobo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Vila Franca de Xira/Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Freguesia | Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 29/84, DR, I Série, n.º 145, de 25-06-1984 (ver Decreto) Edital N.º 59/83 de 18-08-1983 da CM de Vila Franca de Xira Edital N.º 93/82 de 16-12-1982 da CM de Vila Franca de Xira Despacho de concordância de 28-04-1981 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 10-04-1981 da Comissão "ad hoc" do IPPC a propor a classificação do que resta do antigo Palácio Farrobo como VC Em 16-12-1980 a CM de Vila Franca de Xira solicitou que um técnico se deslocasse ao local para avaliar o valor cultural do imóvel | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel O Palácio de Farrobo situa-se junto a um caminho municipal (Estrada da Carapinha), a Oeste da cidade de Vila Franca de Xira, apresentando-se ainda hoje rodeado por um espaço verde que correspondia à Quinta com o mesmo nome, tendo esta resultado da junção de diversas propriedades rústicas. A Quinta foi construída por iniciativa de Joaquim Pedro Quintela, 1º conde de Farrobo, funcionando como uma espécie de retiro de lazer onde também era produzido vinho, se organizavam caçadas e festas grandiosas e para as quais era convidada a alta burguesia e a nobreza lisboeta (NUNES, 1999, pp. 189-190). Não se conhece, ao certo, o arquiteto do palácio, embora o nome de Fortunato Landi surja como uma atribuição possível. O imóvel desenvolve-se em planta retangular, onde se destacam os volumes dos corpos laterais e central avançados em relação aos restantes. No alçado principal, duas torres flanqueiam um corpo central, mais baixo, de dois andares (como os restantes), precedido por uma escadaria de lanços convergentes, paralelos à fachada. Estes permitem o acesso à loggia do andar nobre. Todo o pano murário é aberto por uma série de vãos simétricos, com janelas no piso térreo e de sacada no andar superior. No alçado posterior é ainda visível o corpo do antigo teatro que também aqui existia, e que deveria ser uma réplica do de São Carlos. Os interiores encontram-se hoje bastante adulterados, pois os azulejos, pinturas e outros bens desapareceram durante a década de 1970. História As propriedades que deram origem à Quinta foram instituídas em morgadio em 1801, tendo sido adquiridas pelo seu primeiro proprietário, Joaquim Pedro Quintela (1748-1817), 1º barão de Quintela. Foi, no entanto, o seu filho e homónimo, 2º barão de Quintela e 1º conde de Farrobo, quem edificou, em 1835, o palácio que hoje conhecemos. Nascido em Lisboa em 1801, Joaquim Pedro Quintela destacou-se por ser um apoiante de D. Pedro IV, que o recompensou com o título de Conde de Farrobo (1833) após a vitória liberal. As suas qualidades artísticas e a imensa fortuna que possuía celebrizaram o seu palácio lisboeta, situado nas Laranjeiras, onde decorreram festas memoráveis e onde existia um teatro (Teatro Thalia), palco de diversas e significativas representações. Para além de muitos outros títulos e funções, o conde de Farrobo foi empresário do Teatro Nacional São Carlos, por onde passaram importantes artistas da época. Após a morte de Joaquim Pedro Quintela, em 1869, a Quinta foi vendida em hasta pública (uma vez que nos últimos anos de vida o conde sofreu um forte abalo financeiro) e, desde a segunda metade do século XX, é visível a degradação que se foi acentuando até à atualidade. Nos anos 70 foi doado à Caritas quando ainda estava em relativo bom estado de conservação mas, de acordo com alguns testemunhos, o palácio foi abandonado após o 25 de Abril de 1974 tendo, a partir de então, sido bastante vandalizado. Rosário Carvalho/IGESPAR/2004, atualizado por Maria Ramalho/DGPC/2016 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
"A agricultura do século XIX em algumas quintas da região de Vila Franca de Xira", Cira Boletim Cultural, n.º 8, pp. 173-204 | NUNES, Graça Soares | Edição | 1999 | Vila Franca de Xira | |
"Degradação acelerada", O Público, | TALIXA, Jorge | Edição | 2003 | Lisboa | |
"Instituição procura parceiros para recuperar palácio do Farrobo", O Público | TALIXA, Jorge | Edição | 2003 | Lisboa |
Palácio do Farrobo (restos) - Fachada posterior
Palácio do Farrobo (restos) - Corpo principal e lateral (capela)
Palácio do Farrobo (restos) - Fachada posterior: vista parcial
Palácio do Farrobo (restos) - Fachada posterior: corpo da capela e relação com a via pública
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt