Casa da Quinta do Fidalgo, incluindo a capela | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Casa da Quinta do Fidalgo, incluindo a capela | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa e Capela da Quinta do Fidalgo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa | ||||||||||||||||
Tipologia | Casa | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Cadaval/Cadaval e Pêro Moniz | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||||||
Concelho | Cadaval | ||||||||||||||||
Freguesia | Cadaval e Pêro Moniz | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) Edital N.º 67/91 de 21-10-1991 da CM de Cadaval Despacho de homologação de 4-08-1991 do Secretário de Estado da Cultura Despacho de concordância de 28-03-1991 do presidente do IPPC Parecer de 6-12-1991 do Conselho Consultivo do IPPC a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 18-05-1989 da CM de Cadaval | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 181504 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A casa da Quinta do Fidalgo é composta por três corpos que formam um U, fechado pelo muro que ostenta o brasão de armas de uma das famílias que foi proprietárias do imóvel. Esta pedra de armas é um dos elementos que mais se destaca neste conjunto arquitectónico, caracterizado por uma depuração extrema. É certo que a Casa do Fidalgo já existia em 1645, uma vez que o testamento de Duarte Alvares de Abreu, seu proprietário, obrigava à edificação de uma capela dedicada a Santo António, que deverá corresponder à que ainda hoje existe, na ala Sul do edifício. A inscrição presente na sua fachada revela o desejo, já intuído no testamento, de tornar este templo no "panteão" da família, obrigando ainda à celebração de missas pelos seus parentes mais próximos e descendentes. O edifício, construído em data incerta, foi alvo de uma remodelação, que poderá ter ocorrido a partir de 1645, de forma a permitir a inclusão da capela no conjunto já existente. Uma nova campanha de obras, datável do início do século XVIII, veio introduzir outras alterações, nomeadamente o muro que fecha o pátio formado pelos três corpos do imóvel. Este, é ameado, e aberto por um portão de verga recta, encimado pelo brasão dos Albuquerque Coelho de Carvalho, família que então detinha a posse da quinta e que, em 1717, fez questão de reafirmar o seu poder e prestígio ao exibir a sua pedra de armas (COSTA, GALANTE, 1995, p. 227). A Quinta conheceu, depois, diversos proprietários, mas não há a registar obras significativas (IDEM, p. 228). Os dois corpos laterais são unidos por um outro, mais estreito, e aberto para o pátio através de 3 arcos de volta perfeita, encimados por alpendre suportado por colunas toscanas, que permitem o acesso à tribuna da capela. Esta, de nave única, apresenta tecto de caixotões e alguns retábulos de talha dourada e policroma, entre os quais o retábulo-mor. As fachadas do pátio, com vãos diferenciados e não simétricos, contrastam com os alçados dos restantes corpos, que exibem janelas e portas dispostos regularmente. Produto de várias campanhas de obras, levadas a cabo em diferentes épocas, a Casa da Quinta do Fidalgo caracteriza-se pela tendência chã, a que se reuniram elementos barrocos, construindo um testemunho da arquitectura civil dos séculos XVII e XVIII, na região do Cadaval. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Cadaval : contributos para o estudo da memória de um concelho | COSTA, Paulo Ferreira da | Edição | 1995 | Lisboa | |
Cadaval : contributos para o estudo da memória de um concelho | GALANTE, Helena Sanches | Edição | 1995 | Lisboa |
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