Edifício da antiga Igreja de São Sebastião | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Edifício da antiga Igreja de São Sebastião | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Capela de São Sebastião / Igreja de São Sebastião (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Almada/Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||||||||||
Concelho | Almada | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Almada, Cova da Piedade, Pragal e Cacilhas | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 2/96, DR, I Série-B, n.º 56, de 6-03-1996 (ver Decreto) Edital 31/92 de 1-10-1992 da CM de Almada Despacho de homologação de 20-07-1984 do Ministro da Cultura Despacho de concordância de 18-07-1984 do presidente do IPPC Parecer de 13-07-1984 da Assessoria Técnica do IPPC a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 5-07-1984 do IPPC Proposta de classificação de 27-09-1982 da CM de Almada | ||||||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A ermida de São Sebastião tem origem na segunda metade do século XVI, provavelmente no reinado de D. Sebastião, como admite Pereira de SOUSA, 1985. A primeira referência documental que se lhe conhece data de 26 de Julho de 1587 e consta de um assentamento efectuado pela Mesa da Misericórdia almadense. No século XVII, a capela foi agraciada com algumas obras de património móvel (em 1669, o Santuário Mariano refere que o povo de Lisboa doou uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres), o que parece demonstrar alguma importância por parte do templo, mas, em 1729, deveria apresentar já indícios de ruína, uma vez que data desse ano uma providência real para que se utilizasse o imposto das sisas na sua reedificação. Esta terá sido consumada nos anos imediatamente seguintes e devia estar concluída, ou bastante adiantada, em 1733, ano em que o Patriarcado de Lisboa cedeu definitivamente os direitos da capela ao povo de Almada, concluindo-se, desta forma, um longo diferendo entre as partes. O edifício que chegou até hoje, não obstante as múltiplas obras que nele se verificaram, aponta para uma edificação plenamente barroca, onde os principais valores arquitectónicos são a sobriedade e a depuração decorativa, embora se verifique uma evidente monumentalidade e um rasgo de exuberância ornamental ao nível da frontaria. A fachada principal, de pano único, é limitada por poderosos cunhais de cantaria, formados por silhares regulares dispostos horizontalmente, e é de dois andares. No primeiro, ao centro, abre-se o portal, que é de arco abatido, actualmente parcialmente entaipado para formar entrada de padieira recta. O segundo piso diferencia-se do anterior por meio de um ressalto horizontal, sobre o qual se apoia janelão rectangular protegido por varandim de ferro. Em posição axial no alçado, este vão é ladeado por volutas e encimado por cornija saliente e arranque de frontão tripartido, truncado por exuberante composição em relevo que integra medalhão decorado com os símbolos do martírio de São Sebastião. A frontaria termina em empena triangular e, originalmente, deveria ser flanqueada por pináculos nos ângulos, como a terminação dos cunhais o sugere. Apesar de não possuirmos registos dos danos verificados com o terramoto de 1755, é de presumir que o templo tenha sofrido estragos assinaláveis. Em 1758, a população local promoveu uma festa de touros para angariar fundos para a sua reconstrução, de que se pensa ter, pelo menos, ruído a abóbada da capela-mor. Desconhece-se a marcha de trabalhos efectuados a partir daí, mas parece certo que, em 1775, as obras de restauro estivessem concluídas. Novamente intervencionado em 1839, a segunda metade do século XIX trouxe a decadência ao culto, a ponto de o edifício ter sido alienado pela autarquia a um particular que o transformou em taberna. Associado à capela existia um pátio, formado por construções dos séculos XVIII e XIX, parcialmente demolido a partir de 1995 e continuado depois de 1999, ano em que as instalações ficaram definitivamente vagas. Em 2000 realizaram-se as primeiras obras de consolidação da estrutura da capela, que se encontra, neste momento, em pleno processo de restauro integral. PAF | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Fortalezas de Almada e seu termo | SOUSA, Raul Henrique Pereira de | Edição | 1981 | Almada | |
Villa e termo de Almada : apontamentos antigos e modernos para a historia do concelho | VIEIRA JÚNIOR, Duarte Joaquim | Edição | 1896 | Lisboa | |
Almada. Toponímia e história das freguesias urbanas | SOUSA, Raul Henrique Pereira de | Edição | 1985 | Almada |