Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja matriz de Sezures e respectivo adro
Designação
DesignaçãoIgreja matriz de Sezures e respectivo adro
Outras Designações / PesquisasIgreja Paroquial de Sezures / Igreja de Nossa Senhora da Graça (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Penalva do Castelo/Sezures
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua da IgrejaSezures Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
40.700069-7.630111
DistritoViseu
ConcelhoPenalva do Castelo
FreguesiaSezures
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12700426
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImplantada num adro, delimitado por um muro, a igreja matriz de Sezures destaca-se pela sua fachada de remate contracurvado, prolongada pela torre sineira que se ergue, à direita, num plano ligeiramente recuado. Não se conhece a data da sua edificação, embora a Irmandade tenha sido instituída em 1704, época em que, com certeza, já o templo se encontrava concluído (CAMPOS, 1989, p. 228). O ano de 1822, inscrito sobre o portal, corresponde à reedificação da fachada e, muito possivelmente, a uma campanha de obras que teve como objectivo a ampliação do corpo da igreja. Esta ideia encontra justificação na parede do lado Sul, onde uma fenda indicia um corte, e no interior, onde o lajeado que reveste o pavimento foi interrompido a partir de metade da nave (IDEM, p. 229). Infelizmente, a inexistência, até à data, de outros dados ou documentos, não nos permitem avançar mais seguramente neste campo, que permanece em aberto. Em todo o caso, e apesar destas lacunas, parece incontestável o valor que a igreja assume no âmbito da freguesia de Sezures, constituindo não apenas um importante pólo religioso, mas também um relevante marco arquitectónico e histórico da localidade.
A fachada principal apresenta pilastras nos cunhais, que são prolongadas por imponentes pináculos. Ao centro, o portal principal, em arco abatido, é encimado por frontão triangular curvo e, no mesmo eixo, abre-se a janela de iluminação do coro, com moldura de cantaria muito depurada. Remata o alçado, uma empena de lanços contracurvados, que termina no frontão triangular curvo, onde assenta a cruz. Do lado direito, a torre sineira assenta sobre uma estrutura aberta por um arco de volta perfeita, de forma a permitir a comunicação e passagem. As duas sineiras são rematadas por cornija e pináculo central. O volume da capela-mor e da sacristia destaca-se por não apresentar reboco, e por ser mais avançado, acedendo-se a esta última dependência através de uma escadaria, com alpendre sustentado por coluna.
No interior, o espaço é definido pela nave única, com coro alto, um altar colateral, um púlpito, e dois altares colaterais de talha policromada, articulando-se com a capela-mor através do arco triunfal de volta perfeita. O retábulo-mor, de talha, foi dourado em 1716 por Baltasar Pinto da Mota e Francisco de Almeida Tavares (ALVES, 2001). Ainda na capela-mor, o tecto de caixotões, com representações de santos, é uma obra moderna, de 1980, que veio substituir o anterior (CAMPOS, 1989, p. 230).
(Rosário Carvalho)
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias2

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Artistas e Artífices nas Dioceses de Viseu e LamegoALVES, AlexandreEdição2001Viseu
Monografia da freguesia de SezuresCAMPOS, António deEdição1989Penalva do Castelo

IMAGENS

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