Mosteiro de Alpendurada, incluindo a igreja e a sacristia | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Mosteiro de Alpendurada, incluindo a igreja e a sacristia | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro de São João Batista de Alpendurada / Mosteiro de Alpendurada / Mosteiro de São João Baptista de Alpendurada / Igreja Paroquial de Alpendurada / Igreja de São João Baptista / Hotel Mosteiro de Alpendurada (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Marco de Canaveses/Alpendorada, Várzea e Torrão | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Marco de Canaveses | ||||||||||||
Freguesia | Alpendorada, Várzea e Torrão | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 402/2013, DR, 2.ª série, n.º 117, de 20-06-2013 (ver Portaria) Procedimento prorrogado até 30-06-2013 pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Anúncio n.º 13436/2012, DR, 2.ª série, n.º 182, de 19-09-2012 (ver Anúncio) Parecer de 19-12-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação como MIP do Mosteiro de Alpendurada, incluindo a igreja e sacristia Procedimento prorrogado pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Proposta de 12-09-2011 da DRC do Norte para a classificação da Igreja e Mosteiro de Alpendorada como MIP Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Proposta de 13-06-2003 da DR do Porto do IPPAR para a classificação como MIP Despacho de abertura de 28-02-2001 Proposta de 23-02-2001 da DR do Porto do IPPAR para abertura do processo de classificação da Igreja do Mosteiro de Alpendorada Processo iniciado em 16-12-1980 | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 402/2013, DR, 2.ª série, n.º 117, de 20-06-2013 (sem restrições) (ver Portaria) Anúncio n.º 13436/2012, DR, 2.ª série, n.º 182, de 19-09-2012 (ver Anúncio) Parecer favorável de 19-12-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura Proposta de 12-09-2011 da DRC do Norte | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O território abrangido na actualidade pelo município de Marco de Canaveses possui variados testemunhos da passagem de diferentes comunidades humanas ao longo dos tempos, certamente atraídas pelos excelentes recursos cinegéticos que sempre proporcionou à sua sobrevivência e fixação, como comprovam exemplarmente as escavações realizadas na "Área Arqueológica do Feixo". Disso são exemplo a fertilidade dos seus campos, irrigados por inúmeros recursos hídricos, que acabaria por ditar a principal actividade económica das populações neles residentes, ou seja, a agricultura. E foi a par desta característica, que a localização privilegiada da região lhe permitiu acolher algumas das mais importantes feiras medievais do território português, cuja realização era sobremodo facilitada pelas diferentes vias que atravessavam o seu termo (MONTEIRO, E., 1997, p. 119).
Uma particularidade que enraizaria já em pleno período medieval, ao longo do qual se ergueram múltiplos edifícios, com destaque para os solares brasonados. Mas foi também o caso de templos construídos antes do início do processo de formação da nacionalidade, assim como durante a sua consolidação, como testemunha a "Igreja do Mosteiro de Alpendurada", ou "Igreja de S. João Baptista", seu orago. Embora o Convento beneditino de S. João Baptista (de Alpendurada) tenha recebido couto em 1123, das mãos de D. Teresa, num acto confirmado por D. Afonso Henriques (1109-1185) volvida que estava apenas uma década, a igreja foi sagrada muito antes, em 1065, pelo bispo do Porto D. Sisnando Viegas. O conjunto seria, contudo, objecto de uma vasta série de vicissitudes culminada, no final de quinhentos, com a transferência do seu recheio para o convento de S. Bento da Vitória, na cidade do Porto, permanecendo num quase total estado de abandono até que, passados doze anos, o abade Frei Jerónimo Freire decidiu reocupá-lo, mandando executar, para o efeito, uma ampla campanha de obras de reconstrução que ditou o amplo desvirtuamento do traçado românico do estaleiro original e subsequentes intervenções já filiadas no gótico. Desta campanha seiscentista resultou, entre múltiplos aspectos, e já na centúria subsequente, a reconstituição da igreja conventual à luz dos paradigmas arquitectónicos e da gramática decorativa barroca que a dotou de altar na capela mor (separada do restante corpo do templo por grande arco triunfal), assim como de retábulos colaterais executados em talha dourada profusamente decorada. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 18 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Alpendurada e Matos", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | pp. 85-86 |
A Vila de Marco de Canaveses. Notas para a sua história | VASCONCELOS, Manuel Rosado Camões de | Edição | 1935 | Lisboa | |
Monografia do Marco de Canaveses | MONTEIRO, Emília | Edição | 1996 | Marco de Canaveses | |
"Miguel Fernandes, Mestre Pedreiro de Rendufe, Alpendurada e Tibães (1716-1731)", Revista Estudos / Património, nº9, pp.159-171 | OLIVEIRA, Paulo João da Cunha | Edição | 2006 | Lisboa |
Mosteiro de Alpendurada - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
Mosteiro de Alpendurada - Planta com a delimitação e a ZEP proposta pela DRCN e a SPAA do CNC (a ZEP só entra em vigor após publicação da portaria no DR)
Mosteiro de Alpendurada - Vista geral da fachada principal
Mosteiro de Alpendurada - Fachada principal da igreja
Mosteiro de Alpendurada - Claustro: quadra central
Mosteiro de Alpendurada - Planta com a delimitação e a ZGP que esteve em vigor até ser fixada a ZEP
Mosteiro de Alpendurada - Caminho de acesso à igreja
Mosteiro de Alpendurada - Anexos conventuais
Mosteiro de Alpendurada - Fachada lateral direita da igreja
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: parede da nave do lado do Evangelho
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: nave e capela-mor
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: púlpito
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: retábulo-mor
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: nave e coro-alto
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: órgão de tubos junto do coro-alto
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: nave e sub-coro
Mosteiro de Alpendurada - Caminho de acesso à igreja
Mosteiro de Alpendurada - Interior da igreja: coro-alto e sub-coro
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