Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Aqueduto de Vila do Conde
Designação
DesignaçãoAqueduto de Vila do Conde
Outras Designações / PesquisasAqueduto de Santa Clara (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Aqueduto
TipologiaAqueduto
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPorto/Vila do Conde/Vila do Conde
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Vila do Conde Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
DistritoPorto
ConcelhoVila do Conde
FreguesiaVila do Conde
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaFundado no início do século XIV, a comunidade monacal de Santa Clara de Vila do Conde debateu-se desde o início da edificação do mosteiro com problemas relacionados com o abastecimento de água. Na época foi construído um tanque, uma "arca de água", dentro da cerca do mosteiro, uma solução que se tornou insuficiente nas centúrias seguintes.
Em 1626 a abadessa do mosteiro, D. Maria de Meneses, deu início à construção de um aqueduto que transportaria as águas de uma nascente em Terroso até ao mosteiro. Os terrenos necessários à edificação foram adquiridos pela abadessa, e contrataram-se mestres pedreiros para darem início à fábrica de obras. No ano de 1636 estas eram interrompidas, devido a um problema de desnivelamento que inviabilizou todo o trabalho feito até então.
Em Dezembro de 1705 D. Bárbara de Ataíde, a nova abadessa, contratou o engenheiro militar Manuel Pinto de Villa Lobos e o capitão Domingos Lopes para delinearem um novo projecto para o aqueduto. A direcção das obras foi adjudicada a João Rodrigues, mestre pedreiro de Ponte de Lima. Algum tempo depois, o mestre abandonou as obras, por falência, pelo que as Clarissas entregaram a obra a Domingos Moreira, mestre de Moreira da Maia. Em Outubro de 1714 a água chegava pela primeira vez ao claustro do mosteiro.
O aqueduto era formado inicialmente por um conjunto de 999 arcos de volta perfeita, abrangendo uma extensão que ultrapassa o actual limite do concelho de Vila do Conde. No entanto, em 1794 um furacão destruiu parte da estrutura. Já no século XX, entre 1929 e 1932, quando a igreja de Santa Clara foi restaurada, alguns dos arcos foram intencionalmente deitados abaixo, para que se tivesse melhor vista sobre a abside do templo.
A estrutura subsistente apresenta uma arcada cuja altura e envergadura decrescem, apresentando nalguns troços fenestração no remate superior. A obra foi dedicada pelas freiras clarissas a Santo António, tendo sido colocada uma imagem do padroeiro no depósito do aqueduto.
Catarina Oliveira
GIF/IPPAR/ 28 de Fevereiro de 2005
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens5
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
O Minho PitorescoVIEIRA, José AugustoEdição1887LisboaPublicado a 1886; 1987 Número : 1
"O aqueduto de Santa Clara de Vila do Conde", in Boletim de Vila do Conde, nº 2FREITAS, Eugénio de Andrea da Cunha eEdição1961Vila do Conde
Vila do CondeMIRANDA, MartaEdição1998Lisboa
Vila do Conde e o seu Alfoz - Origens e MonumentosFERREIRA, AugustoEdição1923Porto
Vila do CondeNEVES, Joaquim PachecoEdição1991Vila do Conde

IMAGENS

Aqueduto de Vila do Conde - Troço de arcaria junto da Igreja de Santa Clara

Aqueduto de Vila do Conde - Troço de arcaria que antecede o Convento de Santa Clara

Aqueduto de Vila do Conde - Troço com arcaria junto ao Convento de Santa Clara

Aqueduto de Vila do Conde - Troço com arcaria junto da Igreja do Convento de Santa Clara

Aqueduto de Vila do Conde - Troço com arcaria alta

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