Igreja matriz da Batalha | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja matriz da Batalha | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja da Exaltação de Santa Cruz, matriz da Batalha / Igreja Paroquial da Batalha / Igreja de Santa Cruz (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Leiria/Batalha/Batalha | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Leiria | ||||||||||||
Concelho | Batalha | ||||||||||||
Freguesia | Batalha | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913929 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Integrado numa região onde se erguem alguns dos monumentos mais visitados do país, o território correspondente, na actualidade, ao concelho da Batalha ostenta uma diversidade paisagística e encerra uma riqueza de recursos naturais que explica a presença, no seu termo administrativo, de vestígios de ocupação humana datáveis do Paleolítico, até que o domínio romano marcou indelevelmente o seu solo (designadamente através de Collipo), antes das batalhas decisivas da independência do Reino de Portugal o tornaram conhecido, em definitivo, conduzindo, entre outros aspectos, à edificação do Mosteiro de Santa Maria da Vitória (ou da Batalha), na sequência da vitória obtida em Aljubarrota (1385). Mas apesar da forte presença do Mosteiro, a Vila da Batalha foi dotada, ao longo dos tempos, de outros edifícios, nomeadamente de cariz religioso. Foi o caso da "Igreja da Exaltação de Santa Cruz, matriz da Batalha", cuja construção teve início em 1514, em resultado dos pedidos sucessivamente formulados pela população local, que ansiava por obter uma igreja paroquial. Concluída em 1532 (data, ademais, inscrita no arco do portal principal), no reinado de D. João III (1502-1557), em pleno centro da Vila, segundo projecto, ao que se supõe, encomendado ao arquitecto covilhanense Mateus Fernandes (CORREIA, L. M., 2002, p. 115), a igreja, de planta longitudinal, exibe, muito naturalmente, um traçado manuelino, especialmente evidente no portal em arco, profusamente decorado com grutescos, esfera armilar e cruz da Ordem de Cristo. Não obstante, integra elementos decorrentes de campanhas de obras e de doações posteriores, ocorridas já no período barroco (a exemplo de uma tribuna na capela-mor) e, até mesmo, durante os revivalismos oitocentistas (caso de parte da frontaria), até que um tremor de terra, registado em 1858, derruiu o primitivo tecto de madeira, permitindo o alteamento e novo remate da torre sineira, corria o ano de 1908. Reavivou-se, então, o culto, após um período em que o templo foi votado ao abandono devido à degradação nele registada desde os anos trinta do século XIX. Enquanto isso, o revestimento azulejar policromo, de padrão geométrico setecentista, visível no seu interior provem do extinto convento de Ara-coelis, de Alcácer do Sal, e que para aí foi transferido no decurso de obras efectuadas na segunda metade do século XX, o mesmo sucedendo com a pia baptismal e o altar marmóreo embrechado do absidíolo Sul do Mosteiro da Batalha. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Edifício de Horácio Fernandes Santos MonteiroIgreja da Misericórdia e anexosMosteiro da Batalha, compreendendo os túmulos, designadamente os de D. João I e da Rainha D. Filipa de Lencastre e do segundo Conde de Miranda | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A arquitectura manuelina | DIAS, Pedro | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel I | DIAS, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | |
Inventário Artístico de Portugal, vol. V (Distrito de Leiria) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1955 | Lisboa | |
O concelho da Batalha | ESPÍRITO SANTO, Moisés | Edição | 1987 | Batalha | |
"Igreja Matriz da Batalha", in Monumentos | CORREIA, Luís Miguel | Edição | 2002 | Lisboa | n.º 16, pp. 115-121 |
Igreja matriz da Batalha - Fachada principal
Igreja matriz da Batalha - Vista geral
Igreja matriz da Batalha - Fachada posterior e torre sineira
Igreja matriz da Batalha - Fachada principal: portal
Igreja matriz da Batalha - Fachada principal
Igreja matriz da Batalha - Remate da torre sineira
Igreja matriz da Batalha - Fachada lateral sul: porta travessa
Palacete Vilar de Allen
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