Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Anta do Alto de Miraflores
Designação
DesignaçãoAnta do Alto de Miraflores
Outras Designações / PesquisasAnta do Alto de Miraflores (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Anta
TipologiaAnta
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Elvas/Santa Eulália
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Herdade da Fontalva- Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.980298-7.310605
DistritoPortalegre
ConcelhoElvas
FreguesiaSanta Eulália
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 29 604, DG, I Série, n.º 112, de 16-05-1939 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaConhecidos desde a segunda metade do século XIX, os monumentos megalíticos da região de Elvas suscitaram sempre o interesse de vários estudiosos. Mas, à medida que fixavam o olhar de especialistas, atraiam também a curiosidade de especuladores, os quais, na sua permanente busca de "antiguidades" vendáveis, calcorreavam de forma incessante o interior do país, adquirindo objectos que pudessem ser facilmente adquiridos por coleccionadores particulares, sobretudo estrangeiros. Não obstante a perda de algum espólio e a sua descontextualização, devemos ao eminente pré-historiador francês Émille Cartailhac (1845-1921) e ao fundador da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, J. Possidónio N. da Silva (1806-1896), as primeiras investigações realizadas no terreno neste âmbito, prosseguidas, já no século seguinte, por José Leite de Vasconcelos (1858-1941), Afonso do Paço (1895-1968), Eugène Jalhay (1891-1950), Savory, Octávio da Veiga Ferreira (1917-?) e Abel Viana (?-1964). A sua obra precursora seria coroada com a classificação de grande parte destes exemplares megalíticos como "Monumento Nacional", em finais dos anos trinta, numa altura em que se procediam a várias pesquisas nos arredores de Barbacena, conduzindo-se o espólio exumado para diversas instituições, como nos casos dos museus da Câmara Municipal de Elvas, da Casa de Bragança e Geológico de Lisboa, que, já na década de cinquenta, Georg e Vera Leisner identificaram, desenharam e fotografaram parcialmente.

Classificada como "Monumento Nacional" em 1939, a "Anta do Alto de Miraflores" foi erguida durante o Neo-calcolítico da região. Até nós, chegaram apenas dois dos esteios que comporiam originalmente a câmara deste monumento funerário, entre os quais se encontra depositada uma terceira laje suportando um bloco de reduzidas dimensões. Além destes elementos estruturais, são ainda visíveis, na área envolvente, e semi-encobertos de terra, outros dois blocos graníticos de grandes dimensões, que lhe terão também pertencido, designadamente à cobertura, ou "chapéu".
Em meados dos anos noventa do século passado, tentou-se identificar a planta original do monumento com base na escavação do recinto e reconhecimento de fossas ou alvéolos de implantação dos esteios, levada a cabo no âmbito do projecto "O Megalitismo da Região de Elvas. Entre o Caia e o Guadiana", concebido para relocalização de monumentos megalíticos já considerados e registo de outros ainda inéditos.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, IPPAR, vol. VLOPES, FlávioEdição1993
"Monumentos Nacionais. Seu arrolamento, classificação e protecção, especialmente na parte que se refere a arqueologia", Revista de GuimarãesCARDOZO, MárioEdição1941Guimarães
Elementos para um diccionário de geographia e história portugueza: concelho d'Elvas e extinctos de Barbacena, Villa-Boim e Villa FernandoALMADA, Victorino deEdição1891Elvas

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