Via romana de Braga ao Porto (8 marcos miliários, Série Capela) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Via romana de Braga ao Porto (8 marcos miliários, Série Capela) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Marcos Miliários em Castêlo da Maia, na Via de Braga ao Porto (série Capela) (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Via | ||||||||||||
Tipologia | Via | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Maia/Castelô da Maia | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Maia | ||||||||||||
Freguesia | Castelô da Maia | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Classificado em 1910 como "Monumento Nacional", a "Via romana de Braga ao Porto" foi edificada durante o período de romanização do actual território português, identificada por oito marcos miliários pertencentes à antiga Via XVI, destinada a ligar as importantes cidades de Bracara Augusta (Braga) e de Olisipo (Lisboa), a primeira das quais constituía, ao tempo, o núcleo urbano mais relevante de todo o Conventus Bracaraugustanus.
O território abrangido, na actualidade, pelo concelho de Maia é particularmente rico em vestígios da presença romana, nomeadamente no que se refere a elementos remanescentes do processo de afirmação do Império romano, que contemplava a implementação de uma política administrativa assente em dois vectores vitais para a sua perpetuação: na definição de unidades político-administrativas e no traçado de vias que assegurassem uma ligação permanente e célere entre os principais centros (Cf. ALARCÃO, Jorge Manuel N. L., 1990). É o caso da "Via de Braga ao Porto, 8 marcos miliários, série Capela", designação tomada a partir do nome do Padre Martins Capela que os identificou na obra "Marcos Miliários do Conventus Bracaraugustanus", publicada em finais do século XIX. Mas não só, pois a sua localização resultava de igual modo de uma ampla campanha de salvaguarda do património, promovida pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, então adstrito ao Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria, no âmbito da qual a inventariação das (então) denominadas riquezas artísticas e arqueológicas ocupava um lugar central. Um esforço que resultaria na sua inclusão na primeira grande listagem de "monumentos nacionais", decretada em 1910, num testemunho claro da relevância que os vestígios arqueológicos iam assumindo entre nós, e, especialmente, no seio das esferas de decisão política nacional. Essencial à consolidação da nova administração territorial imposta por Roma, esta via servia os inerentes propósitos militares, ao mesmo tempo que assegurava o transporte de matérias primas imprescindíveis ao bom desempenho das ordens emanadas do epicentro da nova ordem imperial, com especial relevo para os bens metalíferos. E bastaria examinar a notável concentração de marcos miliários e a própria citação de um número considerável de imperadores, para comprovarmos esta condição, traduzida nas permanentes intervenções de conservação realizadas ao longo do seu percurso. Os miliários em análise foram mandados colocar ao longo de cerca de 20 anos, durante os impérios de Publius Aelius Traianus Hadrianus (Adriano) (76-138 d. C.), Marcus Aurelius Antoninus - Caracala - (c. 186-217 d. C.) - a quem se deveu a elevação de Bracara Augusta a capital da 'Galécia' (a actual Galiza) -, Flavius Galerius Valerius Licinianus Licinius (250-325 d. C.) e, por fim, de Flavio Giulio Costante (321-356 d. C.). [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Lugar da Espinhosa | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"A romanização das Terras da Maia", Estudos sobre a Terra da Maia | ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de | Edição | 1969 | Maia | n.º 4, p. 49 |
"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanização | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1990 | Lisboa | Nova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382 |
Romanização das terras da Maia | ALMEIDA, Carlos Alberto F. de | Edição | 1969 |
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