Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Cruzeiro do Senhor dos Aflitos
Designação
DesignaçãoCruzeiro do Senhor dos Aflitos
Outras Designações / PesquisasCruzeiro do Senhor dos Aflitos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Cruzeiro
TipologiaCruzeiro
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaVila Real/Vila Real/Borbela e Lamas de Olo
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- no desvio que dá acesso à ponte de PiscaisLugar da Timpeira Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.279668-7.861498
DistritoVila Real
ConcelhoVila Real
FreguesiaBorbela e Lamas de Olo
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaImóvel
Originalmente situado à beira da estrada nacional que liga Vila Real a Chaves, no lugar de Timpeira, junto ao acesso à ponte de Piscais, o Cruzeiro do Senhor dos Aflitos é um marco de caminho de cariz religioso em granito.
A estrutura é composta por soco de três degraus, sobre a qual assenta o fuste cilíndrico, sem decoração, coroado por capitel cúbico. Sobre este coloca-se o remate em cruz grega; numa face exibe a imagem em relevo de Cristo Crucificado, na face oposta apresenta a representação da Virgem com o Menino.
A estrutura primitiva comportava, também, quatro candeias, uma de grandes dimensões, ligada ao braço da cruz e ao capitel por hastes metálicas, de onde pendiam as três mais pequenas.
História
Implantados nas rotas viárias, nomeadamente em encruzilhadas, os cruzeiros medievais e modernos constituíam-se como marcos de caminho, não só indicando direções, mas também tendo uma função religiosa. Efetivamente, estes padrões carregavam uma cultura popular de proteção, sendo erguidos para proteger as almas de quem transitava ou marcando a memória de determinado acontecimento, pedindo, por vezes, orações a quem passasse pelo local.
O Cruzeiro do Senhor dos Aflitos, erguido na época moderna, parece ter tido esta função de proteção dos viajantes, implantando-se numa das vias de acesso à cidade de Vila Real. Foi classificado em 1977, atendendo ao seu simbolismo como marco da religiosidade popular local.
Manteve-se no local original até ao ano de 1979, quando a sua queda provocou a quebra de alguns dos elementos originais, como a candeia principal. Foi então apeado pela Junta Autónoma das Estradas, que o guardou num armazém.
Catarina Oliveira
DGPC, 2019
ProcessoNo Lugar de Timpeira, no desvio que dá acesso à ponte de Piscais
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

MAPA

Abrir

Palácio Nacional da Ajuda
1349-021 Lisboa
T.: +351 21 361 42 00
NIF 600 084 914
dgpc@dgpc.pt