Conjunto formado pela casa dos Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da residência renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e o pombal | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Conjunto formado pela casa dos Lafetás, também conhecida por Vila Cosme, com as ruínas da residência renascentista e construções anexas, nomeadamente a capela, o celeiro, a adega e o pombal | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa dos Lafetás / Vila Cosme / Quinta do Cosme (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Vila | ||||||||||||
Tipologia | Vila | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Colares | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Colares | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 8/83, DR, I Série, n.º 19, de 24-01-1983 (ver Decreto) Edital N.º 25/82 de 5-02-1982 da CM de Sintra Despacho de homologação de 26-03-1980 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 26-03-1980 da COISPCN a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 6-03-1980 da DGPC Proposta de classificação de 16-08-1979 da CM de Sintra | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel A Casa dos Lafetás, também conhecida por Vila ou Quinta do Cosme, situa-se junto da estrada principal que liga Galamares a Colares, numa área urbana mas onde ainda se conservam alguns terrenos agricultados. Do primitivo conjunto restam apenas as ruínas de uma residência renascentista à qual se associava uma capela, hoje desaparecida. Da antiga residência subsiste apenas a fachada principal rematada por esferas sobre plintos, na qual se abre também um portal retangular delimitado lateralmente por pilastras. Sobre este portal observa-se o brasão dos antigos proprietários, a família Lafeitar ou Lafetá. Transposto o portal e já no interior da propriedade é possível reconhecer, entre várias construções recentes, alguns imóveis da antiga quinta de vocação essencialmente agrícola, tais como dois edifícios de planta circular e coberturas semiesféricas que correspondem a antigos pombais, um celeiro de planta retangular coberto por abóbada artesoada e, ainda, as ruínas de um outro edifício não identificado. A quinta esteve, em finais dos anos 30 do século XX, em riscos de ser parcialmente destruída quando a Junta Autónoma das Estradas resolveu proceder a arranjos nas vias, alegando-se que as ruínas dos antigos edifícios ameaçavam a segurança rodoviária. História A Vila Cosme foi edificada em 1556 por Cosme de Lafetá, filho de um mercador milanês residente em Lisboa de nome João Francisco Lafeitar (nome que viria a ser aportuguesado para Lafetá), mercador este que se dedicava ao comércio de produtos provenientes da India, tendo inclusivamente participado na segunda armada de Vasco da Gama. Seu filho, Cosmo desempenhou também alguns cargos na India como o de capitão-mor no cerco de Chaul, tendo ainda em 1571 e em 1598, lhe sido concedidas as capitânias de Sofala e Diu. No século XVII a propriedade passa a pertencer aos domínios dos condes de Soure, ainda descendentes dos Lafetás e, em 20 de dezembro de 1879, foi adquirida por Sir Francis Cook, rico comerciante inglês, colecionador de arte e primeiro Visconde de Monserrate, nome da quinta que comprou em 1855 e que se encontrava muito próximo, se tivermos em conta que antiga propriedade era mais ampla. Depois da morte de Sir Francis, a Quinta Cosme passa para seu filho Herbert Frederick Cook e, em 1922, será vendida a António de Almeida Guimarães, ficando depois da sua morte, em 1937, entregue aos herdeiros. Maria Ramalho/DGPC/2015. Colaboração do Departamento de Cultura, Juventude e Desporto-C.M. Sintra. | ||||||||||||
Processo | EN 247, entre Galamares e Casal da Nora | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 16 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Quintas e palácios nos arredores de Lisboa | STOOP, Anne de | Edição | 1986 | Lisboa | |
Velharias de Sintra | AZEVEDO, José Alfredo da Costa | Edição | 1980 | Sintra |
Conjunto formado pela Casa dos Lafetás - Portal de acesso
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - carta com implantação do conjunto
Quinta de Lafetás ou Vila Cosme - Carta de implantação do imóvel
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.
Casa dos Lafetás ou Vila Cosme - . Maria Ramalho, 2016.