Capela de Santa Eulália (ruínas) | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Capela de Santa Eulália (ruínas) | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Capela de Santa Eulália (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Capela | ||||||||||||
Tipologia | Capela | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Vila Franca de Xira/Vialonga | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Vila Franca de Xira | ||||||||||||
Freguesia | Vialonga | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto) Edital de19-05-1978 da CM de Vila Franca de Xira Despacho de homologação de 23-04-1975 Parecer de 21-11-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação das ruínas da capela como VC Proposta de classificação da Junta de Freguesia de Vialonga | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel A capela de Santa Eulália de Vialonga situa-se num pequeno povoado com o mesmo nome. Apesar das modestas proporções e do aspeto relativamente recente que apresenta a sua construção, é um dos mais antigos templos cristãos do concelho de Vila Franca de Xira, não se sabendo, ao certo, em que data que foi erguida, mas tudo apontando para os meados do século XIII, apesar da ausência de vestígios materiais desse período. De facto, parte mais antiga conservada data das primeiras décadas do século XVI, época em que, pelo menos a cabeceira do templo foi reformulada de raiz. Esta, compõe-se de dois tramos, fortemente abobadados com soluções nervuradas, dotadas de cadeia central, de cariz manuelino, com bocetes decorados, um deles ostentando a cruz da Ordem de Cristo e outro com um escudo de um provável mecenas.No entanto, As principais campanhas de obras tiveram lugar em época moderna, dada a presença de marcas maneiristas e barrocas, períodos a que corresponde o essencial do templo que sobreviveu até hoje. De impacto essencialmente estrutural terá sido a empreitada maneirista, responsável pela configuração geral do corpo do templo, de nave única retangular, a que se acede através de um portal moldurado de verga reta, ladeado por duas janelas quadrangulares. No segundo registo da fachada principal existe um pequeno janelão, de vão superior abatido, parcialmente cortado pelo apoio do telhado da galilé, este a três águas e descarregando em colunas monolíticas destituídas de capitéis. Por esta forçada sobreposição, é de crer que o projeto maneirista do alçado principal não comportasse, inicialmente, qualquer galilé, resultando esta de uma intervenção posterior, eventualmente já barroca.No XVIII, ter-se-á realizado uma nova empreitada, que incidiu tanto em aspetos decorativos, quanto estruturais. A principal obra deste período é o retábulo-mor, de estrutura tripartida organizada a partir de colunas salomónicas, com ampla tribuna de arco de volta perfeita. No exterior, destaca-se o coroamento, em frontão irregular de tendência triangular, definido por volutas que formam um desenho ascendente. Pelo carácter tardio destas realizações, é de presumir que as obras tenham acontecido numa fase já avançada do século XVIII, provavelmente depois da construção da fonte que se implanta nas imediações da capela e que contém uma legenda epigráfica dedicada a Santa Eulália datada de 1753, podendo corresponder a uma renovação do culto a esta mártir e, com grande probabilidade, a uma renovação do próprio templo. As obras do século XVIII marcam a etapa final das sucessivas campanhas artísticas realizadas nesta capela. Em 1863 o edifício encontrava-se já em ruínas e só mais de um século depois, na viragem para a década de 90 do século XX, se realizaram avultados trabalhos de restauro. Infelizmente, as opções então tomadas levaram à destruição de algumas características historicistas do templo. A galilé e a nave foram integralmente reconstruídas, o que reforça uma apreciação estilística aparentemente incaracterística destas parcelas do templo. Na fachada lateral norte, os pequenos contrafortes foram também parcialmente reconstruídos, o mesmo acontecendo com o novo telhado dado à capela-mor, que subverteu a organização volumétrica conferida ao longo dos séculos. Paralelamente, se se procedeu ao restauro da capela, não se teve suficientemente em conta a envolvência urbanística, em particular a relação do templo com a fonte e com o casario em redor, relegando-se a pequena capela (símbolo da ancestralidade da localidade e primeiro elemento estruturante do povoado) para um plano urbanístico secundário. História A capela surge documentada pela primeira vez em 1288, ano em que era seu patrono D. Domingos Anes Jardo, bispo de Évora e chanceler do rei D. Dinis. Paulo Almeida Fernandes/IGESPAR/2005/ Atualizado por Maria Ramalho/DGPC/2016 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Antiguidades do moderno concelho de Vila Franca de Xira (1893), 2ªed | MACEDO, Lino de | Edição | 1992 | Vila Franca de Xira |
Capela de Santa Eulália - Vista geral durante as obras de restauro (Janeiro de 2006)
Capela de Santa Eulália - Fachada principal (Janeiro de 2006)
Capela de Santa Eulália - Fachada principal (Janeiro de 2006)
Capela de Santa Eulália - Fachadas posterior e lateral Norte durante as obras de restauro (Janeiro de 2006)