Pelourinho de Coruche | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Coruche | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Coruche (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Coruche/Coruche, Fajarda e Erra | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Coruche | ||||||||||||
Freguesia | Coruche, Fajarda e Erra | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Por despacho de 26-3-2012 do diretor do IGESPAR, sobre a informação n.º 255/DIED/DIDA/2011, foi determinado retirar o pelourinho da lista de imóveis classificados, considerando-se que nunca o esteve, por não se verificar nenhuma das premissas necessárias. O pelourinho constava do Sistema de Informação como estando classificado pelo Decreto n.º 23 122, DG n.º 231, de 11-10-1933, mas com o grau de IM, quando o referido decreto classificava todos os pelourinhos que não estivessem já anteriormente classificados, mas com o grau de IIP. No entanto, o pelourinho não constava do inquérito determinado pelo decreto citado, produzido pela Academia Nacional de Belas-Artes e publicado em 1935, cuja listagem delimitava o universo dos pelourinhos abrangidos pela classificação. Feita uma pesquisa sobre o assunto, verificou-se ainda que à data do referido decreto o pelourinho se encontrava desmontado, com peças distribuídas por diversas localizações, tendo sido reconstruído apenas na década de 40 do século XX, e ainda assim sem qualquer elemento original. Estas informações foram confirmadas por técnicos do Serviço de Cultura da Câmara Municipal e da Biblioteca Municipal de Coruche. | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Coruche foi primeiramente conquistada ao domínio árabe em 1166, por D. Afonso Henriques, que a doou à Ordem de Aviz em 1176. O mesmo rei reconquistou definitivamente a povoação, que caíra de novo em mãos inimigas em 1180, e outorgou-lhe o seu primeiro foral em 1182. Teve foral novo dado por D. Manuel, em 1513. A construção do seu pelourinho, de clara tipologia manuelina, ter-se-à seguido de imediato. No entanto, o monumento foi destruído em data desconhecida (muito possivelmente nos anos 30 do século XIX), e reconstruído em 1941, recorrendo-se para tal ao capitel e remate, e talvez ao fuste, encontrados em casas particulares. Foi inicialmente levantado na Praça da Liberdade, diante dos Paços do Concelho, e encontra-se hoje em dia no Largo do Pelourinho. O pelourinho actual, embora seguramente inspirado no original quinhentista, não inclui fragmentos originais. Sobre plataforma de cinco degraus octogonais, de rebordo boleado, assenta a base do pelourinho, em pedestal oitavado cuja parte superior estreita até à secção da coluna. A coluna tem fuste cilíndrico, em duas metades espiraladas à direita. As espiras, de faces ligeiramente côncavas, são preenchidas com séries de florões alternados. Ao centro do fuste destaca-se um anel medial muito largo, decorado com motivos geométricos. O capitel, com astrágalo oitavado, é um bloco vagamente oitavado e com decoração rebuscada, ostentando quatro escudetes em outras tantas faces, e quatro ferros de sujeição em cruz, projectando-se do topo das restantes. Os ferros são recurvados, e terminam em serpes, sem argolas. Os escudetes do capitel exibem heráldica, nomeadamente uma esfera armilar, uma cruz de Avis, o brasão das quinas, e um brasão alusivo ao município. Este conjunto é encimado por um pináculo formado por uma esfera lisa, um anel medial, um esfera torsa de menores dimensões, outro anel, e um pequeno pedestal coroado por uma última e dimitura esfera. Nesta crava-se finalmente a grimpa, em cruz de ferro com cruz de Avis moderna, com haste inferior mais longa, e braços rematados em flor-de-lis. O pelourinho é o evidente resultado de uma intervenção revivalista, neo-manuelina, de resultado não particularmente feliz. Alguns elementos, tais como a base, o fuste e o remate, poderiam corresponder à tipologia do monumento original, mas outros, como o capitel e o anel medial, evidenciam uma leitura pouco esclarecida e algo grosseira do estilo que buscam emular. Sílvia Leite | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa |
Pelourinho de Coruche - Vista geral
Palacete Vilar de Allen
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