Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Penedo de São Simão
Designação
DesignaçãoPenedo de São Simão
Outras Designações / PesquisasPenedo de São Simão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Sepultura
TipologiaSepultura
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Ponte de Lima/Refóios do Lima
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Alto do Couto Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.792266-8.562744
DistritoViana do Castelo
ConcelhoPonte de Lima
FreguesiaRefóios do Lima
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaClassificada em 1982 como "Imóvel de Interesse Municipal", o "Penedo de São Simão" ergue-se na encosta junto à cumeeira do monte fronteiro ao povoado fortificado da Idade do Ferro, conhecido por "Castro de S. Simão".
A presente classificação reporta-se a uma sepultura antropomórfica de configuração sub-rectangular escavada no topo de um penedo (vide supra) granítico de grandes dimensões, de forma relativamente destacada na paisagem e sobranceira à sua envolvência. Com cerca de um metro e noventa de comprimento, quarenta e cinco de largura média e sessenta de profundidade, a sepultura apresenta um rebordo com aproximadamente nove centímetros de amplitude, possivelmente destinado à aposição de uma tampa, que a cobriria por completo na origem, ao mesmo tempo que impediam as infiltrações das águas pluviais.
Embora permaneça na agenda de discussões da comunidade científica nacional, a atribuição cronológica das, geralmente, designadas por "sepulturas antropomórficas" tem sido ultimamente enquadrada entre os séculos VI/VII e o século XI, altura em que começaram em entrar em desuso, apesar de algumas permanências registadas até ao dealbar de trezentos. Não obstante, ainda são alguns os autores que persistem em balizar certos exemplares, como no caso em epígrafe, no âmbito genérico da "Proto-história" do Noroeste peninsular, posteriormente envoltas nas tradicionais interpretações populares, como reflexo indirecto de um processo de cristianização aprofundado durante a medievalidade do actual território português. E, neste caso concreto, a sepultura integrará a tipologia mais recente das sepulturas antropomórficas específicas dos meados do século IX, se aceitarmos que as mais antigas se reportarão às não antropomórficas. Em todo o caso, haverá que sublinhar que toda esta polémica decorrerá, antes de mais, da ausência de um contexto estratigráfico e de espólio associado, independentemente das suas causas.
E, de facto, apesar de já serem conhecidas algumas sepulturas com estas características no Sul do país, a realidade do terreno parece confirmar uma tendência para a sua concentração no Norte peninsular, a maioria das vezes perfazendo verdadeiras necrópoles, mesmo quando constituídas por apenas dois ou três sepulcros, possivelmente correspondentes a uma mesma comunidade, ou, até mesmo, a núcleos familiares mais alargados.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias3

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Roteiro da Ribeira LimaAURORA, Conde deEdição1959Porto
"Proto-História e Romanização da Bacia inferior do Lima", Estudos RegionaisALMEIDA, Carlos Alberto Brochado deEdição1998Viana do Castelo7-8, p. 304
"Duas sepulturas medievais de Ponte do Lima", Cadernos de ArqueologiaLEMOS, Francisco SandeEdição1985Braga2.ª série, n.º 2, pp. 239-248
"Duas sepulturas medievais de Ponte do Lima", Cadernos de ArqueologiaNUNES, Henrique M. BarretoEdição1985Braga2.ª série, n.º 2, pp. 239-248

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