Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Edifício na Rua 5 de Outubro, n.º 125 a 129 (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Edifício | ||||||||||||||||
Tipologia | Edifício | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Portalegre/Sé e São Lourenço | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||||||
Concelho | Portalegre | ||||||||||||||||
Freguesia | Sé e São Lourenço | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto) | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Situado num dos principais eixos de circulação de Portalegre, junto à antiga Porta da Devesa, uma das sete portas abertas na antiga muralha de D. Dinis, este prédio marca fortemente a paisagem urbana da cidade, impondo-lhe uma fachada plena de molduras de granito, de gosto setecentista. De aspeto compacto, as suas fachadas formam um ângulo reto que determina a confluência da Rua 5 de Outubro, a chamada Rua Direita, e a Travessa 1º de Maio. Por outro lado, este prédio articula-se com o conjunto de edifícios setecentistas que formam o Largo 28 de Janeiro, conferindo a todo este espaço um caráter barroco, que contrasta com as restantes, de arquitetura mais recente. Acompanhando a tendência da arquitetura barroca, é no andar nobre que se verifica um maior cuidado decorativo, no tratamento das molduras e aventais dos diferentes vãos. Estes, de verga semicircular, alternam molduras de frontões contracurvados e triangulares, sendo que os primeiros apresentam, ao centro, uma decoração geométrica com florão. Por sua vez, os aventais, de formato retilíneo, alternam com janelas de sacada, de grades em ferro forjado. Os vidros das janelas são também moldurados, desenhando composições geométricas variadas, em madeira. A cornija separa este andar das duas águas furtadas da cobertura, também elas com grades trabalhadas. Por outro lado, uma barra de tons amarelos define o espaço ocupado pelo piso térreo, cujos vãos não são coincidentes com os do andar nobre. Na fachada lateral, virada a Sul, mantém-se a decoração do piso superior, embora alguns dos aventais apresentem um desenho recortado, com elementos decorativos no interior. Neste caso, a alternância reduz-se aos aventais, constituindo única exceção a janela central, cuja moldura se diferencia das restantes, marcando a axialidade da composição. Neste edifício de monumentalidade contida podem observar-se as opções da arquitetura nacionais no século XVIII principalmente a nível urbano. Sem tirar grande partido das plantas dinâmicas, as edificações setecentistas concentraram na fachada os elementos de cariz barroco, impondo à cidade verdadeiras cenografias arquitetónicas (AZEVEDO, 1969, p. 70). Por outro lado, e numa localidade onde o barroco é branco e amarelo, este tom não poderia deixar de figurar, marcando secções específicas do edifício, em contraste com o granito das molduras. No interior do edifício, que ainda hoje mantém a estrutura organizativa original, pode encontrar-se um conjunto de azulejos de figura avulsa, de medalhões com motivos de aves, que denotam uma execução de época pombalina. Um jardim de dimensões reduzidas desenvolve-se na zona posterior. Rosário Carvalho/IPPAR/2003. Atualizado por Maria Ramalho/DGPC/2016. | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Muralhas do Castelo de Portalegre | ||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Solares Portugueses | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1988 | Lisboa | |
Portalegre | RODRIGUES, Jorge | Edição | 1988 | Lisboa | |
Portalegre | PEREIRA, Paulo | Edição | 1988 | Lisboa |
Prédio no gaveto da Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio - Fachada principal
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio - Fachada lateral
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio - Fachada principal: janelas do piso superior
Prédio no gaveto entre a Rua 5 de Outubro e a Travessa 1.º de Maio - painel de azulejos na fachada (Portalegre). C.M.Portalegre, 2014.
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio. C.M.Portalegre, 2014.
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio. C.M.Portalegre, 2014.
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio. C.M.Portalegre, 2014.
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio. C.M.Portalegre, 2014.
Prédio no gaveto na Rua 5 de Outubro e Travessa 1.º de Maio. C.M.Portalegre, 2014.