Fábrica de Papel do Boque | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Fábrica de Papel do Boque | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Fábrica de Papel do Boque (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Fábrica | ||||||||||||
Tipologia | Fábrica | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Lousã/Serpins | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||
Concelho | Lousã | ||||||||||||
Freguesia | Serpins | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Desclassificado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Edital n.º 797/2019, DR, 2.ª série, n.º 122, de 28-06-2019 (a CM da Lousã desclassificou a fábrica por ter sido destruída pelo fogo) (ver Edital) Deliberação de 20-05-2019 da CM da Lousã a aprovar a desclassificação Edital n.º 284/2019, DR, 2.ª série, n.º 37, de 21-02-2019 (ver Edital) Deliberação de 24-01-2019 da CM da Lousã a aprovar o projeto de desclassificação Parecer favorável de 18-09-2018 da DRC do Centro Edital n.º 430/2018, DR, 2.ª série, n.º 83, de 30-04-2018 (ver Edital) Pedido de parecer de 19-04-2018 da CM da Lousã sobre a desclassificação do imóvel Deliberação de 2-04-2018 da CM da Lousã a determinar a abertura do procedimento de desclassificação A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 26-A/92, DR, I Série-B, n.º 126, de 1-06-1992 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizada no lugar do Boque, freguesia de Serpins, na margem do rio Ceira, a Fábrica de Papel do Boque é composta por um aglomerado de corpos edificados que formam uma planta irregular, tendo sido fundada em 1861. O complexo fabril é formado por vários edifícios retangulares, orientados a oeste, que seguem o curso do rio. O edifício principal, localizado mais perto do curso de água, divide-se em dois pisos no corpo central, com chaminé ao centro e fachadas rasgadas pela abertura simétrica de janelas de moldura redonda, correspondendo ao antigo espaço de processamento e fabrico de papel. Nas traseiras deste dispõem-se os espaços que albergaram os armazéns, a casa da báscula, a carpintaria, a serralharia, o tanque de decantação, a casa das caldeiras, e também um açude, que permitiu a canalização da água do rio Ceira até aos edifícios da fábrica. Atualmente, o complexo fabril encontra-se devoluto, e os diversos edifícios que o integram apresentam sinais de ruína avançada, depois de anos de abandono e de um incêndio que destruiu as estruturas ainda existentes. História A Fábrica de Papel do Boque foi fundada no ano de 1861 por José Joaquim de Paula, industrial que em 1821 havia fundado a Fábrica de Papel de Góis, em Ponte do Sótão. A primeira fase de edificação do Boque prolongou-se entre o ano da fundação e 1868, ano em que se instalaram as primeiras máquinas no local e se deu início à produção de papel. Alguns anos depois, durante a década de 70 de Oitocentos, a fábrica foi vendida à empresa Viúva Macieira e Filhos, atual proprietária dos edifícios. Iniciou-se, depois, a segunda fase de construção, com o levantamento de novos edifícios adjacentes ao núcleo primitivo e a introdução de novos mecanismos, que incluíam uma máquina de fabrico de papel contínua, a primeira do género a laborar em Portugal. Ao longo do século XX foram sendo melhorados os acessos ao complexo fabril, nomeadamente com a construção, em 1930, de uma extensão da linha ferroviária entre Coimbra e Lousã, com destino a Serpins, e com a edificação de uma ponte rodoviária sobre o Ceira, alguns metros a este dos edifícios. A Fábrica de Papel do Boque deixou de laborar nos anos 80 do século XX, sendo definitivamente encerrada em Janeiro de 1986. Depois de anos de abandono, que arruinaram grande parte da estrutura, o complexo sofreu um incêndio no verão de 2017, destruindo consideravelmente o que ainda restava da velha fábrica. Em consequência, a Câmara Municipal da Lousã abriu um procedimento de desclassificação do imóvel em Abril de 2018, aguardando-se a conclusão do mesmo. Catarina Oliveira DGPC, 2018 (com a colaboração de CM Lousã) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Serpins", Tesouros Artísticos de Portugal | ALMEIDA, José António Ferreira de | Edição | 1976 | Lisboa | p. 513 |
Vila da Louza | MEXIA, Fernando de Magalhães | Edição | 1938 | Lousã | |
Uma Viagem à Serra da Lousa | SAMPAIO, A. P. Forjaz de | Edição | 1938 | Lousã |
Fabrica de Papel do Boque - Vista lateral
Fábrica de Papel do Boque - Vista geral do complexo fabril
Fabrica de papel do Boque - Vista parcial
Fabrica de papel do Boque - Portão de acesso