Casa do Adro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Casa do Adro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Quinta da Igreja / Antigo Museu Municipal de Loures / Casa do Adro / Museu e Biblioteca Municipal de Loures (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Casa | ||||||||||||
Tipologia | Casa | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Loures/Loures | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Loures | ||||||||||||
Freguesia | Loures | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MIM - Monumento de Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | Rectificação publicada no Boletim de Deliberações e Despachos-Loures Municipal de 2-03-2011 (alterou a designação de IIM para MIM e retirou a ZP de 50 metros por não estar prevista la Lei para esta categoria de classificação) Boletim de Deliberações e Despachos-Loures Municipal de 6-10-2010 Deliberação de 16-09-2010 da CM de Loures a determinar a classificação como IIM Enviada cópia do processo pelo Ministério da Cultura à Câmara Municipal de Loures em 27-05-2010, a fim de ponderar a conclusão do procedimento Edital de 1-09-2006 da CM de Loures Despacho de homologação de 21-04-1999 da Secretária de Estado da Cultura Despacho de concordância de 19-02-1999 do presidente do IPPAR Parecer de 10-02-1999 do Conselho Consultivo do IPPAR a propor a classificação como VC Edital de 113-05-1996 da CM de Loures Despacho de abertura de 9-04-1996 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 9-04-1996 da DR de Lisboa do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação Proposta de classificação de 20-03-1996 da Câmara Municipal de Loures, após deliberação de 21-02-1996 | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel A Casa do Adro localiza-se a poente da cidade de Loures, em área próxima da Várzea, zona ainda bastante agricultada onde se encontram outros edifícios de valor patrimonial que, visualmente, se articulam com a casa, nomeadamente a igreja de Santa Maria (Matriz de Loures) com o seu respetivo cruzeiro, hoje reduzido apenas à base, e a Quinta do Bom Sucesso. A Casa do Adro confronta a Norte com a rua Fria, situada nos limites da Várzea e, a Nordeste, a fachada principal insere-se parcialmente no espaço fronteiro à Matriz, zona hoje ajardinada. A Sul, por sua vez, os muros da propriedade acompanham o curso de uma ribeira. Em termos arquitetónicos, o edifício carateriza-se por apresentar três corpos distintos mas articulados, sendo o mais antigo habitualmente datado do século XVIII. Este desenvolve-se no sentido Nordeste-Sudeste, encontrando-se o seu alçado principal virado ao largo da igreja. Apresenta dois pisos separados por friso pintado a branco, observando-se, no piso superior ou andar nobre, três janelas de sacada e grades em ferro forjado e duas de guilhotina, tal como as que surgem no piso térreo. O acesso ao edifício faz-se através de um portal virado a Norte que ostenta, sobre a verga, a pedra de armas da família de Eduardo Brazão. Transpondo esta passagem acede-se ao pátio principal onde se encontra uma escadaria em pedra que nos leva a um alpendre com colunata manuelina, colocado no canto do edifício. Sobre a proveniência destes elementos arquitetónicos, possivelmente adquiridos pela família aquando da construção da casa, nada se sabe. No mesmo alpendre são também visíveis conversadeiras forradas com painéis de azulejos lisos azuis e brancos mas onde os cantos apresentam motivos florais possivelmente do século XVIII. O interior deste corpo mais antigo apresenta, ainda, algumas salas com tetos em caixotão. A Sudeste deste edifício construiu-se, no início do século XIX, um novo corpo de planta quadrangular em redor de um pátio central cuja fachada principal se encontra virada à Matriz. Apresenta cinco janelas de guilhotina idênticas tanto no piso superior como no piso inferior, obedecendo todas elas a um ritmo regular. Neste corpo, como no descrito anteriormente, o acesso faz-se através de um pátio que apresenta, no seu canto Sudoeste, uma escada em pedra. Relativamente ao terceiro corpo, este situa-se no topo Nordeste, sendo designado como Casa do Caseiro. O seu alçado principal apresenta um conjunto de janelas de guilhotina e três portas de cantaria simples em pedra. É ainda de destacar a existência de uma nora coberta por alpendre no interior do pátio do edifício mais antigo, junto ao canto que liga à referida casa do caseiro. História A Casa do Adro, também designada como Quinta da Igreja, data, ao que se julga, do século XVIII, tendo sido ampliada em 1824, pelo então proprietário da quinta, Francisco Manuel Trigoso de Aragão Morato (1799-1838), iminente jurista que alcançou o lugar de Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino, ao tempo de D. João VI. Aragão Morato providenciou também a abertura de um poço para alimentação de água à propriedade, levando igualmente a cabo a plantação de muitas árvores. Posteriormente, dada a proximidade à igreja de Santa Maria, a Casa do Adro serviu algum tempo como residência do pároco. Em 1956 a casa é adquirida por Eduardo Brazão, diplomata que, além de outros cargos, foi embaixador de Portugal no Vaticano, sendo responsável por diversas obras de adaptação dos espaços tendo como projetista o arquiteto António Lino. Em 1979 o conjunto é adquirido pela Câmara Municipal de Loures de modo a instalar alguns serviços culturais, nomeadamente o antigo Museu e Arquivo Municipal. De referir que este projeto de adaptação foi, em grande parte, orientado pelo arquiteto Ricardo Hartman. Atualmente o conjunto continua a ser utilizado para serviços camarários. M. Ramalho/DGPC/2016. Colaboração de M. Villaverde, F. Ferreira (CML). | ||||||||||||
Processo | Próxima da Igreja de Nossa Senhora da Assunção | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Cruzeiro de LouresIgreja matriz de Loures | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 17 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Quintas e palácios nos arredores de Lisboa | STOOP, Anne de | Edição | 1986 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1963 | Lisboa | |
Memórias | MORATO, Francisco Trigoso Aragão | Edição | 1933 | Coimbra | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | FERRÃO, Julieta | Edição | 1963 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1963 | Lisboa |
Casa do Adro - Planta de localização
Casa do Adro - Fachada principal
Casa do Adro - Alpendre
Casa do Adro - Corpo central
Casa do Adro - Vista geral
Casa do Adro - Vista geral (antes da intervenção)
Casa do Adro - Planta anexa ao anúncio referente à classificação municipal
Casa do Adro (Loures) - Vista geral. C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures) - conversadeiras no alpendre do edifício mais antigo. C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures) - alpendre do edifício mais antigo. C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures) - vista geral. C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
Casa do Adro (Loures). C. M. Loures, 2016.
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