Convento de Nossa Senhora do Desterro | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Convento de Nossa Senhora do Desterro | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Convento de Nossa Senhora do Desterro (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Convento | ||||||||||||
Tipologia | Convento | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Faro/Monchique/Monchique | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Faro | ||||||||||||
Concelho | Monchique | ||||||||||||
Freguesia | Monchique | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Em Vias de Classificação | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Em Vias de Classificação (Homologado como IM - Interesse Municipal) | ||||||||||||
Cronologia | Enviada cópia do processo pelo Ministério da Cultura à CM de Monchique em 11-05-2010 a fim de ponderar a conclusão do procedimento Despacho de homologação de 6-07-1981 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 30-06-1981 da Comissão "ad hoc" do IPPC a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 27-07-1978 da DGT | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Convento de Nossa Senhora do Desterro é uma fundação franciscana, patrocinada pelo vice-Rei da Índia, Pedro da Silva, em 1631, que se fez sepultar na capela-mor, do lado direito do altar. Pelo estatuto deste benemérito, bem como pelo facto de, logo no ano seguinte, a 20 de Março, os religiosos terem entrado no convento, é de supor que as obras terão decorrido de forma extremamente rápida. É certo que, em 1632, pouco deveria estar já construído, mas é de presumir que as estruturas essenciais de apoio à vivência da comunidade estariam de pé. A história deste convento foi bastante atribulada a ponto de, nos dias de hoje, estar praticamente em ruínas. Bastante danificado pelo terramoto de 1755 e alienado a privados após a extinção das ordens religiosas, em 1834, não foi objecto de qualquer processo de restauro, o que contribuiu decisivamente para o estado de quase-ruína em que actualmente se encontra. A igreja era a parcela mais importante do conjunto, desenvolvendo-se de forma longitudinal em nave única e capela-mor quadrangular. A fachada principal era originalmente de um só pano (a que se terá acrescentado a torre sineira pelos inícios do século XVIII, de secção quadrangular e arcos de volta perfeita terminando em cúpula) e integra, no primeiro registo, um amplo arco de volta perfeita que dá acesso a um narthex rectangular. Superiormente, este arco é encimado pelo brasão dos Silvas, em memória do fundador do convento e, sobre ele, existem três janelas rectangulares, abertas harmonicamente no alçado e que correspondem ao coro-alto do interior, terminando a frontaria em empena triangular. O narthex é coberto por cruzaria de ogiva e nele se inscreve o portal de acesso à igreja, hoje parcialmente entaipado mas, na origem, definido por duas grandes pilastras almofadadas que, através de salientes impostas, suportam um lintel recto, composto por aduelas igualmente almofadadas. A abóbada de berço que cobria a alta nave do templo desabou em época incerta, à excepção de uma pequena parcela que, unindo-se à frontaria, cobre parcialmente o coro-alto. Este tinha acesso por escadaria ao longo da fachada lateral Norte e algumas capelas, de arco de volta perfeita, de impostas e fecho bem vincados, pontuam as paredes laterais. O arco triunfal é encimado novamente pelo brasão da família Silva e a capela-mor encontra-se, hoje, em estado calamitoso. As dependências conventuais serviram, no último século e meio, variadíssimos fins, tendo sido adaptadas a residência privada e alguns dos seus espaços a estruturas de apoio a actividades rurais. Do conjunto conventual fazia ainda parte uma grande cerca, com espécies arbóreas específicas, também ela muito adulterada e em acentuada degradação. Em posição dominante sobre a vila de Monchique, a meia encosta da serra, este convento aguarda ainda por um estudo monográfico rigoroso, que identifique as suas fases construtivas essenciais e localize o espólio religioso dele procedente e certamente disperso (sabendo-se que parte se encontra na actual igreja matriz da vila). PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 5 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Subsídios para a monografia de Monchique | GASCON, José António Guerreiro | Edição | 1955 | Portimão | |
Monchique. Apontamento monográfico | SAMPAIO, José Rosa | Edição | 1982 | Portimão | |
Memória histórica e etnográfica do concelho de Monchique | SAMPAIO, José Rosa | Edição | 1990 | Monchique |
Convento de Nossa Senhora do Desterro - Enquadramento geral (IPPC)
Convento de Nossa Senhora do Desterro - Fachada principal (IPPC)
Convento de Nossa Senhora do Desterro - Fachada: pormenor com passo da "Via-Sacra" (IPPC)
Convento de Nossa Senhora do Desterro - Interior: nave e capela-mor com pedra de armas dos Silva sobre o arco triunfal (IPPC)
Convento de Nossa Senhora do Desterro - Fachada principal da igreja: arco do nartéx, e sobre este a pedra de armas dos Silva (IPPC)
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