Palácio de Alvaiázere | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio de Alvaiázere | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Palácio de Alvaiázere (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Tomar/Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Tomar | ||||||||||||
Freguesia | Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto) Edital N.º 27 de 3-04-1980 da CM de Tomar Despacho de homologação de 13-03-1980 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 13-03-1980 da COISPCN Proposta de 17-01-1980 da DGPC para a classificação como VC Proposta de classificação de 10-10-1977 da CM de Tomar | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12736327 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Situado no centro histórico da cidade de Tomar, nas imediações da antiga Várzea Grande e do Rossio, o Palácio de Alvaiázere é um edifício senhorial de planta retangular dividida em dois pisos, erigido no século XVIII. O exterior mantém as fachadas de linhas austeras, pressupondo um muito tardio gosto maneirista. O edifício é marcado pela abertura simétrica de janelas em todas as fachadas, de peito e com gradeamento de ferro no piso térreo, de moldura com bandeira no andar nobre. Os cunhais são rematados em cantaria e um friso divide os dois registos. Ao centro da fachada principal rasga-se a porta principal, de moldura de pedra simples, encimada por janela de sacada. No interior, cada um dos pisos possui um grande átrio, estando o piso térreo ligado ao andar nobre por escadaria. Originalmente, o edifício pertencia à irmandade de Misericórdia local, não se sabendo ao certo quais as suas funções primitivas. O edifício que hoje se conhece resulta da transformação do espaço numa fábrica que, no entanto, manteve o modelo arquitetónico palaciano, refletindo a tendência de instalar este género de unidades fabris em antigos conventos ou palácios, muito comum nas últimas décadas de Setecentos. (CUSTÓDIO, SANTOS: 1990, p. 566). História Não se conhece a data exata de edificação do Palácio de Alvaiázere. Sabe-se que a partir de 1771, estando na posse da Misericórdia de Tomar, foi alugado a Noel le Maitre, que aí instalou uma fábrica de meias. Em 1789, o edifício foi vendido ao industrial Jacome Ratton, que em parceria com Thimóteo Lecussan Verdier, restaurou o espaço e aí fundou a Fábrica de Fiação de Tomar, por alvará concedido por D. Maria I com data de 17 de Agosto desse ano (Idem, p. 552-554). Quatro anos depois, a firma construiu um novo espaço mais moderno, capaz de albergar uma unidade de fiação hidráulica, a denominada Fábrica Nova, para albergar a manufatura. A partir de então, o edifício do palácio ficou destinado apenas aos serviços administrativos da Fiação. Depois de 1869, o palácio foi vendido, tornando-se propriedade do barão de Alvaiázere, título criado por D. João VI em 1818 a favor de Manuel Vieira da Silva Borges e Abreu. A partir de então, o imóvel ficou indelevelmente ligado à memória do título do proprietário, mantendo a designação até aos dias de hoje. A partir de 1911 foi Quartel General da Região Militar, mas um incêndio em 1975 destruiu todo o interior. Foi objeto de uma ampla recuperação e acolhe, desde 2001, os Serviços de Registo e Notariado. As obras de reconstrução do interior mantiveram a fachada original, que conserva não apenas o valor arquitetónico do edifício mas também a memória do primeiro núcleo da Fábrica de Fiação de Tomar. Catarina Oliveira DGPC, 2015 Em colaboração com a Câmara Municipal de Tomar (Renata Faria Barbosa), 2015 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"A Real Fábrica de Fiação de Tomar e a 1.ª geração europeia e americana de fábricas hidráulicas", I Encontro Nacional sobre o Património Industrial - Actas e comunicações | CUSTÓDIO, Jorge | Edição | 1990 | Coimbra | vol. II, pp. 538-657 |
Anais do Município de Tomar | ROSA, Amorim | Edição | 1967 | Tomar | t. 3 |
História de Tomar | ROSA, Amorim | Edição | 1982 | Tomar | Data do Editor : 1982 |
História de uma fábrica - a Real Fábrica de Fiação de Tomar | GUIMARÃES, Manuel da Silva | Edição | 1976 | Santarém | |
"A Real Fábrica de Fiação de Tomar e a 1.ª geração europeia e americana de fábricas hidráulicas", I Encontro Nacional sobre o Património Industrial - Actas e comunicações | SANTOS, Luísa | Edição | 1990 | Coimbra | vol. II, pp. 538-657 |
Palácio de Alvaiázere - Planta com a delimitação do imóvel
Palácio de Alvaiázere - Planta de localização (CM Tomar)
Palácio de Alvaiázere - Fachada principal
Palácio de Alvaiázere - Vista geral (fachadas lateral esquerda e principal)
Palácio de Alvaiázere - Fachadas posterior e lateral esquerda
Palácio de Alvaiázere - Fachadas posterior e lateral esquerda
Palácio de Alvaiázere - Fachadas posterior e lateral
Palácio de Alvaiázere - Vista parcial das fachadas principal e lateral
Palácio de Alvaiázere - Fachada principal
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