Ponte do século XVII, sobre o rio Jamor | |||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||
Designação | Ponte do século XVII, sobre o rio Jamor | ||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ponte setecentista sobre o rio Jamor (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Ponte | ||||||||||||||||
Tipologia | Ponte | ||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Oeiras/Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo | ||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||||||
Concelho | Oeiras | ||||||||||||||||
Freguesia | Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo | ||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982 (ver Decreto) Edital de 28-10-1975 da CDA do Concelho de Oeiras Edital de 22-08-1975 da CDA do Concelho de Oeiras Despacho de homologação de 4-07-1975 do Secretário de Estado da Cultura e Educação Permanente Parecer de 27-06-1975 da 4.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 27-05-1975 de José Luis Morgado | ||||||||||||||||
ZEP | |||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||
AFECTACAO | 12736427 | ||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Imóvel Localizada em pleno centro histórico da povoação da Cruz Quebrada esta pequena ponte une duas margens do rio Jamor sendo constituída por três arcos de volta perfeita de idêntica feição e abertura. O aparelho construtivo é muito cuidado tendo sido utilizados, na sua edificação, silhares retangulares de encaixe perfeito. O sistema de reforço compõe-se por talha-mares triangulares e relativamente delgados, anexos aos pilares. O tabuleiro é horizontal e desenvolve-se ao longo de c. de 50 metros, estando protegido por guardas em cantaria. Na origem, o conjunto monumental era mais extenso e englobava, para além da ponte, um cruzeiro (que ainda existe, do lado direito da estrutura) e um chafariz, desmantelado em 1930. Era no chafariz - ponto fundamental de abastecimento de água à população - que se encontravam as duas lápides, transferidas para a ponte no início da década de 30 do século XX, altura em que supomos ter o tabuleiro sido alcatroado e aberto ao trânsito rodoviário, embora não existam dados seguros sobre esta última reconversão. Actualmente, a velha ponte ainda serve o seu primeiro propósito de passagem entre as duas margens, ligando a Avenida Pierre de Coubertin e a Rua Sacadura, e integra-se num curioso conjunto de pontes da localidade da Cruz Quebrada, de que fazem parte outras duas, de funções distintas, uma rodoviária e em betão armado, construída em 1939, e outra ferroviária, servindo a linha Cascais - Cais do Sodré, inaugurada no ano de 1896. História A relevância desta ponte, em termos locais, é indiscutível integrando o próprio brasão heráldico da freguesia. Esta ponte corresponde, também, a um importante elemento de travessia do Jamor para quem fazia a ligação Este-Oeste desta parcela do território ocidental de Lisboa. Não obstante a importância no quadro viário da região, a sua construção aconteceu apenas num momento tardio, concretamente em 1608, época do domínio filipino em Portugal. Esta data, todavia, não esclarece se existiu anteriormente uma outra ponte, ou se a passagem era feita por barca, como seria natural tendo em conta a relevância deste antigo caminho pelo interior do território da atual linha de Cascais. A sua construção é atribuída ao frade arrábido de Santa Catarina de Ribamar, Fr. Rodrigo de Deus, possível arquiteto que se pensa ter edificado outras três pontes nas imediações (Algés, Linda-a-Pastora e Caxias). No entanto, existem vários motivos para duvidar desta atribuição, desde a não confirmação documental da autoria, até às grandes diferenças tipológicas entre as várias estruturas (NOÉ, 1991, SIPA on-line). Por outro lado, uma inscrição localizada na secção meridional da ponte esclarece acerca do patrocínio que presidiu à sua construção: a Câmara de Lisboa, decorrendo as mais obras por conta do povo local. Associada a este letreiro, uma outra lápide contém a representação de uma caravela, símbolo tradicional da autarquia da capital, que deve ter patrocinado a edificação tendo em conta as vantagens económicas da passagem de pessoas e de mercadorias que afluíam à cidade vindas do Ocidente do território. Paulo Fernandes/IPPAR/2005. Atualizado por Maria Ramalho/DGPC/2016 | ||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Estádio Nacional: Estádio de Honra, court de ténis central, edifícios anexos e mata, integrados no Centro Desportivo Nacional do JamorPalacete e Jardim de Santa Sofia | ||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Oeiras, o Património - a História | ROCHA, Maria Filomena Isabel Serrão | Edição | 1996 | Oeiras | |
Pontes Antigas Classificadas | RIBEIRO, Aníbal Soares | Edição | 1998 | Lisboa | |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | SOROMENHO, Maria Isabel | Edição | 1999 | Oeiras | |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | RIBEIRO, Cristina Pintassilgo | Edição | 1999 | Oeiras | |
Plano de Salvaguarda do Património Construído e Ambiental do Concelho de Oeiras | BATALHA, Elisa Galrão | Edição | 1999 | Oeiras | |
O sítio da Cruz Quebrada | MONTEIRO, Gilberto | Edição | 1964 | Lisboa |