Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Anta da foz do rio Frio, dita Casa dos Mouros
Designação
DesignaçãoAnta da foz do rio Frio, dita Casa dos Mouros
Outras Designações / PesquisasAnta da Foz do Rio Frio / Casa dos Mouros (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Anta
TipologiaAnta
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaSantarém/Mação/Ortiga
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
EN 3-12Ortiga Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.474227-8.063361
DistritoSantarém
ConcelhoMação
FreguesiaOrtiga
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como IM - Interesse Municipal
CronologiaA classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001
Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto)
Edital N.º 15/76 de 19-03-1976 da CM de Mafra
Edital N.º 64/75 de 9-12-1975 da CM de Mação
Despacho de homologação de 15-01-1975
Novo parecer de 14-11-1975 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor o desenvolvimento do processo de classificação
Despacho de homologação de 20-01-1972
Parecer de 14-01-1972 da 1.ª Subsecção da 2.ª Secção da JNE a propor a classificação como VC após virem a ser obtidas as suas coordenadas
ZEPEm 14-05-1985 foi solicitada à proponente a revisão da proposta apresentada
Proposta de 29-01-1985 de Maria Amélia Bubner
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO181502
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSituada no topo de um planalto sobranceiro ao rio Tejo e ao derradeiro cabeço da margem esquerda da embocadura do rio Frio, com um acentuado domínio sobre a paisagem envolvente, a "Anta da Casa dos Mouros", ou "Anta da Foz do Rio Frio", como é de igual modo conhecida na região, foi identificada no início dos anos setenta do século passado, e relocalizada em 1982, por Maria Amélia Horta Pereira e Thomas Hubner.
Procedeu-se, então, à primeira campanha de escavações no sítio, com o acordo da "Comissão Nacional Provisória de Arqueologia", do Instituto Português do Património Cultural (IPPC) (BUBNER, Maria Amélia H. P., BUBNER, Thomas, 1982, p. 3), ao mesmo tempo que se configurava a consolidação de toda a estrutura, utilizando-se, para o efeito, matérias primas da região, como a terra e o barro, de par com o cimento, restaurando-se e repondo-se na vertical os esteios que suscitassem tal procedimento.
De planta poligonal com um diâmetro de quase três metros, a câmara funerária deste exemplar do megalitismo desta zona do actual território português foi formada por onze esteios afeiçoados em blocos graníticos (como sucede, aliás, com os correspondentes ao corredor de acesso ao seu interior), o maior dos quais com aproximadamente três metros de altura.
Quanto ao corredor, propriamente dito, ele apresenta-se orientado a Nascente, com ca de três metros e meio de extensão, por um de largura, sendo composto lateralmente de cinco esteios fincados na vertical.
Toda a estrutura era originalmente coberta por uma mamoa - ou tumulus -, a qual, neste caso específico, foi integralmente construída por um anel de contenção constituído por material pétreo protegido com greda, relativamente abundante nas proximidades.
A recolha dos artefactos teve essencialmente lugar debaixo, justamente, desta mesma mamoa, bem como na área de entrada do sepulcro, sublinhando-se a presença de uma placa de xisto destituída, no entanto, de qualquer elemento decorativo. Não obstante, a análise de outros materiais, nomeadamente dos fragmentos cerâmicos, das pontas de seta de base convexa e da presença expressiva de micrólitos, permitirá enquadrar este exemplar no período de transição do Neolítico Médio para o Neolítico Final, no que diz respeito ao momento da sua edificação (Id., Idem, p. 6).
Os materiais então encontrados foram depositados no Museu Municipal Dr. João Calado Rodrigues, expressando a variedade do espólio exumado, como nos dão conta um punhal de cobre, machados, duas mós e um peso de tear executado na mesma matéria prima utilizada no levantamento do muro de contenção do sítio, ou seja, em grés.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Monumentos históricos do concelho de MaçãoPEREIRA, Maria Amélia HortaEdição1970MaçãoPublicado a 1970
"Anta da Foz do Rio Frio (Ortiga) - 1982", Informação ArqueológicaBUBNER, Maria Amélia Horta PereiraEdição1985Lisboa
"Anta da Foz do Rio Frio (Ortiga) - 1982", Informação ArqueológicaBUBNER, ThomasEdição1985Lisboa
"Subsídios para a História do Concelho de Mação e da Região: Hipóteses sobre História e Pré-história", O Concelho de MaçãoRODRIGUES, João CaladoEdição1941Mação
Elementos Históricos e Etnográficos do Concelho de Mação e da RegiãoSERRANO, FranciscoEdição1935Ferreira do Zêzere
A Anta da Foz do Rio Frio ou Casa dos Mouros (Ortiga). Resultado das escavações de 1982BUBNER, Maria Amélia Horta PereiraEdição1982Mação
A Anta da Foz do Rio Frio ou Casa dos Mouros (Ortiga). Resultado das escavações de 1982BUBNER, ThomasEdição1982Mação

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