Igreja do Santíssimo Nome de Jesus, Matriz de Odivelas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja do Santíssimo Nome de Jesus, Matriz de Odivelas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja Matriz de Odivelas / Igreja Paroquial de Odivelas / Igreja do Santíssimo Nome de Jesus (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Odivelas/Odivelas | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Odivelas | ||||||||||||
Freguesia | Odivelas | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público | ||||||||||||
Cronologia | Portaria n.º 1111/2005, DR, II Série, n.º 218, de 14-11-2005 (ver Portaria) Edital de 2-09-2003 da CM de Odivelas Despacho de homologação de 23-05-2003 do Ministro da Cultura Parecer favorável de 7-05-2003 do Conselho Consultivo do IPPAR Proposta de 13-03-2003 da DR de Lisboa do IPPAR para a classificação como IIP Edital de 27-10-1997 da CM de Loures Despacho de abertura de 15-09-1997 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 11-09-1997 da DR de Lisboa do IPPAR para a abertura da instrução de processo de classificação Em 6-06-1997 a CM de Loures enviou nova documentação Em 3-03-1997 foi solicitada à CM de Loures a junção de novos documentos Proposta de classificação de 17-02-1997 da CM de Loures | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 629/2013, DR, 2.ª série, n.º 182, de 20-09-2013 (sem restrições) (ZEP do Mosteiro de Odivelas, do Memorial de Odivelas e da Igreja do Santíssimo Nome de Jesus, Matriz de Odivelas) (ver Portaria) Anúncio n.º 197/2013, DR, 2.ª série, n.º 107, de 4-06-2013 (ver Anúncio) Despacho de 25-05-2012 do diretor-geral da DGPC a determinar a audiência dos interessados sobre a ZEP (conjunta) dos três imóveis classificados Nova proposta de 18-05-2012 da DRC de Lisboa e Vale doTejo (idêntica à anterior) Despacho de 3-01-2012 do diretor do IGESPAR, I.P. a devolver o processo à DRC de Lisboa e Vale do Tejo Parecer favorável de 19-12-2011 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, propondo a fixação de três ZEP individuais, mas coincidentes Proposta de alteração de 22-11-2011 da CM de Odivelas Declaração de rectificação n.º 1519/2011, DR, 2.ª série, n.º 195, de 11-10-2011 (ver Declaração) Anúncio n.º 13024/2011, DR, 2.ª série, n.º 180, de 19-09-2011 (ver Anúncio) Despacho de homologação de 20-01-2010 da Ministra da Cultura Parecer favorável de 23-04-2008 do Conselho Consultivo do IGESPAR, I.P. Proposta de 31-03-2005 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para ZEP Conjunta do Mosteiro, da Igreja Matriz e do Memorial de Odivelas | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12699926 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Situada na zona histórica de Odivelas, a igreja matriz destaca-se pela sua imponência volumétrica, com fachada antecedida por escadaria de lanços convergentes, de acesso ao portal principal. De linhas depuradas e rectas, e ritmada por pilastras, esta frontaria apresenta uma ornamentação circunscrita aos vãos, reservando todo o esplendor decorativo para o interior, onde a talha dourada se conjuga com o azulejo, o estuque e o mármore, convergindo na criação de um espaço característico da encenação barroca. Se a arquitectura remonta ao final do século XVII, a campanha decorativa é já setecentista. Todavia, são vários os indicadores que apontam para a existência, neste mesmo local, de uma outra igreja, de fundação quinhentista, e da qual subsiste a pia, que se conserva na capela baptismal, e o lavabo da sacristia, com data de 1573, em mármore e com a representação esculpida de uma nau (AZEVEDO, FERRÃO, GUSMÃO, 1963, p. 64). É possível acompanhar o desenvolvimento do imóvel pelas datas inscritas nos elementos envolventes. Assim, o cruzeiro fronteiro à porta principal exibe o ano de 1626, revelando ser anterior à escadaria, de 1680, esta contemporânea da edificação do corpo da igreja. Na verdade, as janelas da fachada, envoltas por aletas, não se devem afastar muito desta cronologia (IDEM; p. 63). Já o portal é, muito possivelmente, do século XVIII, e coevo da campanha decorativa do interior. De verga recta, com pilastras em ângulo, é encimado por frontão circular, em cujo tímpano se exibe a imagem do Menino Salvador do Mundo, inscrita em medalhão oval envolto por grinaldas de flores. A planta longitudinal articula nave e capela-mor rectangulares, esta última mais baixa e estreita. O espaço, de leitura imediata, é aberto por arcos de volta perfeita, para receber altares e retábulos, a que correspondem, no registo superior (já sobre o friso que percorre o espaço), algumas janelas e as telas. Um lambril de azulejos com figurações bíblicas, e de desenho anterior a 1740, percorre a nave (SIMÕES, 1979, p. 298), tal como a teia torneada, semelhante à do coro alto. Este, assenta sobre arco abatido, sob o qual se encontra, também, um revestimento azulejar, com a figuração da Fé. Ainda na nave, coberta por abóbada de berço pintada, ganham especial interesse os púlpitos, de mármore com guarda de madeira, e os dois altares laterais com retábulos de grande qualidade escultórica (AZEVEDO, FERRÃO, GUSMÃO, 1963, p. 63). Sobre os azulejos, os panos murários são decorados por estuques pintados e telas com representações de cenas da Vida de Cristo (envoltas por molduras estucadas). O arco triunfal, de volta perfeita, é flanqueado por outros dois com retábulos de talha, a que se sobrepõem duas telas. A capela-mor denota dois períodos de intervenção, sendo o mais antigo representado pela abóbada de caixotões de mármore negro. Os muros laterais são ritmados por pilastras e o retábulo-mor ocupa a totalidade da parede fronteira. De mármore, com colunas compósitas de linguagem rocaille, é coroado pela representação do Salvador do Mundo. Uma última referência para a capela baptismal, onde os painéis de azulejo representam o Baptismo. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 2 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de | Edição | 1990 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1963 | Lisboa | |
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | FERREIRA, Pedro Augusto | Edição | 1990 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | FERRÃO, Julieta | Edição | 1963 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, vol. III (Mafra, Loures e Vila Franca de Xira) | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1963 | Lisboa |
Igreja Matriz de Odivelas - Fachada principal
Igreja Matriz de Odivelas - Fachada principal: portal
Igreja Matriz de Odivelas - Interior: nave e capela-mor
Igreja Matriz de Odivelas - Planta de localização e Zona de Protecção do imóvel Classificado, até ser fixada a ZEP
Igreja Matriz de Odivelas - Planta com a delimitação do conjunto e a ZEP homologada pela MC (a ZEP só entra em vigor após publicação no DR)
Igreja Matriz de Odivelas - Planta com a delimitação e a ZEP em vigor
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