Igreja de São Pedro, incluindo a talha do altar-mor e o revestimento de azulejos do século XVIII | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de São Pedro, incluindo a talha do altar-mor e o revestimento de azulejos do século XVIII | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Igreja de São Pedro (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Igreja | ||||||||||||
Tipologia | Igreja | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Chamusca/Chamusca e Pinheiro Grande | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||
Concelho | Chamusca | ||||||||||||
Freguesia | Chamusca e Pinheiro Grande | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como IM - Interesse Municipal | ||||||||||||
Cronologia | A classificação como VC foi convertida para IM nos termos do n.º 2 do art.º 112.º da Lei n.º 107/2001, publicada no DR, I Série-A, N.º 209, de 8-09-2001 Decreto n.º 67/97, DR, I Série-B, n.º 301, de 31-12-1997 (ver Decreto) Edital de 26-09-1995 da CM da Chamusca Despacho de homologação de 18-05-1978 do Secretário de Estado da Cultura Parecer de 12-05-1978 da COISPCN a propor a classificação como VC Proposta de classificação de 17-07-1975 da DGAC | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Erguida graças ao legado deixado pelas irmãs Branca Nunes Grandia, cujo túmulo se encontra no pavimento da capela-mor, e Leonor Correia (SEQUEIRA, 1949; GUIMARÃES, 1982, p. 257), a igreja de São Pedro remonta ao último quartel do século XVII, como o confirma a data de 1681, inscrita no portal principal. A esta campanha arquitectónica correspondeu uma campanha decorativa, realizada nos anos subsequentes, revelando ambas grande unidade na conjugação de elementos maneiristas e barrocos, quer ao nível da espacialidade, quer das diferentes artes que caracterizam o interior do templo. A fachada, delimitada por pilastras nos cunhais, encimados por esferas sobre acrotérios, é aberta, ao centro, pelo portal de verga recta, flanqueado por pilastras que suportam o entablamento. Este, por sua vez, serve de base ao nicho de frontão triangular interrompido, que exibe a imagem de São Pedro, a quem a igreja é dedicada. O alçado termina numa composição mais dinâmica, formada pelo frontão contracurvado, com aletas adossadas lateralmente. No interior, a nave é coberta por abóbada de berço, articulando-se com a capela-mor através de um arco triunfal de volta perfeita, com pilastras e remate em frontão triangular. Ladeiam-no dois altares de cantaria com embutidos marmóreos, realizados em 1703. É, no entanto, na capela-mor que se concentra o equipamento decorativo, tirando partido da utilização conjunta da talha, da azulejaria e da pintura, que caracterizaram boa parte dos interiores das igrejas barrocas no nosso país. De certa forma, e apenas no espaço da capela-mor, prentendeu-se criar uma obra de arte total, onde todos os elementos são produto de um programa previamente delineado. A abóbada de caixotões, apresenta pintura polícroma com motivos ornamentais e vegetalistas, executados em 1698. Nas paredes, os azulejos azuis e brancos reproduzem episódios alusivos à vida de São Pedro. As cercaduras com enrolamentos de folhas de acanto, e cabeças de leões nos cantos recordam alguns trabalhos executados por Gabriel del Barco, nomeadamente o conjunto do convento dos Lóios, e o da igreja de Santiago de Évora (LIZARDO, 1992, pp. 12-13). O desenho das cenas figurativas, inscrito em cartelas centrais, parece, todavia, muito menos elaborado em relação a outras obras de Barco. Santos Simões, no seu Corpus da azulejaria do século XVIII limita-se a referir tratarem-se de painéis do início de Setecentos (SIMÕES, 1979, p. 344). Por fim, o retábulo-mor, que ocupa a totalidade da parede fundeira, foi dourado em 1698 (GUIMARÃES, 1982, p. 257). É um exemplar do denominado protobarroco, ou estilo nacional, de corpo único e planta recta, com três tramos, e tribuna com uma tela central representando a Nossa Senhora Ó, de transição do século XVII para o XVIII. (Rosário Carvalho) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal - Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Porto e Santarém | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 2000 | Lisboa | Academia Nacional de Belas Artes 3 CD ROM Tipo : Multimédia - CD Rom |
Azulejaria em Portugal no século XVIII | SIMÕES, J. M. dos Santos | Edição | 1979 | Lisboa | |
Azulejos na vila da Chamusca | LIZARDO, Branca Maria Palla | Edição | 1992 | Chamusca | |
"A igreja de São Pedro", Chamusca Ilustrada, n.º 25, pp. 255-256 | GUIMARÃES, Manuel Carvão | Edição | 1982 | Chamusca |
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