Edifício da Alfândega Nova, incluindo o guindaste exterior | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Edifício da Alfândega Nova, incluindo o guindaste exterior | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Alfândega Nova do Porto (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Alfândega | ||||||||||||
Tipologia | Alfândega | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Porto/Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Porto | ||||||||||||
Freguesia | Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 16/2023, DR, 1.ª série, n.º 136, de 14-07-2023 (ver Decreto) Relatório final do procedimento aprovado por despacho de 22-09-2021 do diretor-geral da DGPC Anúncio n.º 4/2020, DR, 2.ª série, n.º 6, de 9-01-2020 (ver Anúncio) Despacho de concordância de 3-12-2019 da diretora-geral da DGPC Parecer favorável de 13-11-2019 da SPAA do Conselho Nacional de Cultura, com a designação de "Edifício da Alfândega Nova, incluindo o guindaste exterior" Proposta de 18-07-2019 da DRC do Norte para a classificação como MN Anúncio n.º 171/2018, DR, 2.ª série, n.º 193, de 8-10-2018 (ver Anúncio) Despacho de 20-06-2018 do Ministro da Cultura a aprovar a abertura de novo procedimento de classificação Despacho de concordância de 1-06-2018 da diretora-geral da DGPC Proposta de 24-05-2016 da DRC do Norte para abertura de novo procedimento de classificação Requerimento de 17-02-2016 da AMTC para a abertura de novo procedimento de classificação Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) Despacho de abertura de 31-05-1993 | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Construída no século XIX, segundo projecto do engenheiro Jean F. G. Colson (então ao serviço do Ministério das Obras Públicas), a Alfândega Nova do Porto transformou significativamente a área envolvente destacando-se, tal como hoje, na frente ribeirinha de Miragaia. De facto, a sua edificação implicou a construção da enorme plataforma do cais onde assenta a Alfândega e que substituiu a antiga praia de Miragaia. Por outro lado, e de forma a facilitar o transporte de mercadorias, a Alfândega e a Estação de Campanhã foram ligadas por um ramal de caminho de ferro em 1888; tendo ainda sido aberta a rua Nova da Alfândega, com o mesmo objectivo de viabilizar novas vias de comunicação, nomeadamente com o centro da cidade. Um conjunto de modificações por muitos considerada como uma das mais profundas alterações urbanísticas e paisagísticas do século XIX. Em 1856 Colson foi contratado, em Paris, por Fontes Pereira de Melo e as obras da nova alfândega têm início em 1859, prolongando-se até aos anos 70. A responsabilidade das obras é, no entanto, da Câmara Municipal do Porto, que para tal contraiu um empréstimo. O projecto inicial, que incluía o edifício, o cais e estruturas de apoio para circulação de mercadorias, sofreu algumas alterações de pormenor no decorrer das obras, entre os quais se destaca a construção de um terceiro piso nos corpos laterais. De planta rectangular implantada longitudinalmente em relação ao rio, o edifício apresenta duas fachadas viradas para o Douro e para a cidade, respectivamente. O esquema de articulação dos vários espaços através de pátios fechados sobre si próprios retoma uma tipologia idêntica que havia já sido utilizado na Alfândega Velha, por forma a facilitar e a maximizar a articulação, arejamento e iluminação de todo o edifício (OLIVEIRA, BRAGA, 1993, p. 150). Este divide-se assim, em cinco corpos - um central e dois de cada um dos lados, mais baixos -, todos com três pisos. O corpo central, que marca o eixo do conjunto, é rematado por um frontão triangular, e no último piso surgem uma série de vãos em arco perfeito. De salientar as soluções estruturais, que se revestem de grande interesse, uma vez que, para responder de forma eficaz às exigências de utilização, se recorreu à utilização do ferro mas, em conjugação com outros materiais - pedra, tijolo ou madeira -, consoante a funcionalidade dos diferentes espaços. Trata-se de um edifício de tipologia neoclássica, construído no âmbito da linha anglo-palladiana iniciada com o Hospital de Santo António e que se prolongou significativamente pelo século XIX. Desta forma, o Porto soube tirar partido da presença da colónia inglesa, fomentado um gosto que conferiu um pendor erudito à renovação arquitectónica da cidade (PEREIRA, José Fernandes, pp. 184-189). Em 1987 foi estabelecido, em Conselho de Ministros, que a Alfândega do Porto acolhesse o futuro Museu dos Transportes e Comunicações, pertencente à Associação com o mesmo nome. Como tal, foram iniciadas obras de restauro e o edifício foi adaptado à sua nova vertente museológica, de acordo com o projecto concebido pelo arquitecto Eduardo Souto Moura. A Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações (A.M.T.C) disponibiliza ainda, para além do museu, um Centro de Congressos e Exposições distribuído pelos vários espaços da Alfândega, e um Centro de Formação. Rosário Carvalho | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Centro Histórico do Porto, Ponte Luiz I e Mosteiro da Serra do Pilar | ||||||||||||
Outra Classificação | Zona histórica do Porto | ||||||||||||
Nº de Imagens | 10 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal: Cidade do Porto | QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho | Edição | 1995 | Lisboa | |
"Neoclassicismo ou fim do classicismo?", História da Arte Portuguesa | PEREIRA, José Fernandes | Edição | 1995 | Lisboa | |
"Principais imóveis de interesse patrimonial no Centro Histórico do Porto", Porto a Património Mundial, pp.102-183 | OLIVEIRA, Amélia Vieira de | Edição | 1993 | Porto | |
"Principais imóveis de interesse patrimonial no Centro Histórico do Porto", Porto a Património Mundial, pp.102-183 | BRAGA, Maria Helena Gil | Edição | 1993 | Porto |
Alfândega Nova - Fachada principal
Edifício da Alfândega Nova - Planta anexa ao anúncio de abertura de novo procedimento de classificação, com a delimitação e a ZGP em vigor
Edifício da Alfândega Nova, incluindo o guindaste exterior - Planta anexa ao diploma de classificação, com a delimitação do bem classificado e da ZGP e vigor
Alfândega Nova - Fachada principal
Alfândega Nova - Vista exterior
Alfândega Nova - Vista parcial
Alfândega Nova - Vista parcial
Alfândega Nova - Vista parcial da fachada principal - Acesso principal
Alfândega Nova - Fachada principal - Vista parcial
Alfândega Nova - Fachada principal - Vista parcial
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