Anta de Adrenunes | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Anta de Adrenunes | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Anta de Adrenunes (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Anta | ||||||||||||
Tipologia | Anta | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Colares | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Colares | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | Abrangido pela Zona Tampão da "Paisagem Cultural e Natural de Sintra", incluída na Lista de Património Mundial - ZEP (nº 2 do art.º 72.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro) | ||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A designada "Anta de Adrenunes" encontra-se num dos mais elevados picos da Serra de Sintra, envolta por uma vegetação que dificulta o acesso. É uma formação rochosa natural, erroneamente designada "Anta". O Sítio é composto por um aglomerado de pequenos penedos, entre os quais se abre, do lado poente, uma galeria com cerca de cinco metros de altura, estreitando para o interior e onde pedras amontoadas, de grandes dimensões, impedem qualquer passagem. Do lado oposto, o conjunto é formado pela aglomeração desordenada de calhaus com formas e dimensões variadas. Esta galeria é encimada por longos monólitos maciços que assentam, horizontalmente, por cima de outros que se encontram na vertical. Em torno da estrutura central dispõe-se outros rochedos fragmentados que desmoronaram do núcleo granítico. No lado poente, onde se abre a pequena galeria já mencionada, considerou-se poder corresponder a um local de deposição de enterramentos, formando assim uma possível necrópole coletiva. No entanto, não são conhecidos quaisquer artefactos que provem esta suposição. De facto, o local não parece apresentar condições para a realização de enterramentos, o que fez com que alguns investigadores considerassem a designação de "Anta" incorreta, nomeadamente os arqueólogos Félix Alves Pereira e Paulino Montez nos anos 40 e 50 do séc. XX. Mais recentemente outros investigadores afirmaram, igualmente, tratar-se de uma designação questionável, considerando ser este um monumento "hibrido, que conjuga elementos naturais graníticos com alguns elementos arquitetónicos" (SOUSA, 1998, pág. 136). No entanto, o facto de não ser conhecido espólio proveniente do local, poderá também estar relacionado com a falta de estudos sobre este sítio desde a sua descoberta no século XIX. História A "Anta de Adrenunes" foi identificada pela primeira vez como sítio arqueológico em 1867 por Joaquim Possidónio Narciso da Silva, fundador da então Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, numa das suas primeiras incursões pelos arredores de Lisboa em busca de uma melhor compreensão sobre o megalitismo nacional. Embora a escavação que realizou não tivesse revelado quaisquer artefactos corroboradores da utilização funerária da estrutura, apresentou os resultados da sua investigação numa das sessões do "Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-Histórica" em 1871, na cidade de Bolonha, onde o atribuiu à "Idade da Pedra", descrevendo-o como um monumento funerário megalítico. Assim, apesar de ter sido classificada como Monumento Nacional em 1910 pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes.com o nome de "Anta de Adrenunes", continua a suscitar, junto de vários investigadores, dúvidas em relação à sua real natureza. Ana Teresa Henriques e Maria Ramalho/DGPC/2018 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 1 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
Possidónio da Silva (1806-1896) e o Elogio da Memória. Um Percurso na Arqueologia de Oitocentos | MARTINS, Ana Cristina | Edição | 2003 | Lisboa | Data do Editor : 2003 |
Sintra do pretérito | PEREIRA, Félix Alves | Edição | 1957 | Sintra | p. 218. |
"Os monumentos préhistóricos - dólmen ou anta de Adrenunes na Serra de Cintra", Archivo Pittoresco | BARBOSA, Inácio de Vilhena | Edição | 1868 | Lisboa | n.º 11, pp. 377-379 |
Nova Carta Chorographica de Portugal | BOLAMA, Marquês de Ávila e de | Edição | 1910 | Lisboa | vol. I |
História da Arquitectura Primitiva em Portugal. Monumentos Dolménicos | MONTEZ, Paulino | Edição | 1943 | Lisboa | |
Estudos pré-históricos em Portugal. Notícia de algumas estações e monumentos pré-históricos | RIBEIRO, Carlos | Edição | 1980 | Lisboa | 2 vols., pp. 89 e 86 |
As antas e o Megalistimo da região de Lisboa | BOAVENTURA, Rui | Edição | 2009 | Lisboa | |
O Neolítico Final e o Calcolítico na área da Ribeira de Cheleiros. Trabalhos de Arqueologia, vol. 11 | SOUSA, Ana Catarina | Edição | 1998 | Lisboa | II |
Anta de Adrenunes. Foto de Bettina Speckner, 2017
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt