Igreja de São Marcos, incluindo a Capela dos Reis Magos, o retábulo do altar-mor, os túmulos dos Silvas e a sacristia, e o claustro, a casa do capítulo e as adegas do antigo Convento de São Marcos | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Igreja de São Marcos, incluindo a Capela dos Reis Magos, o retábulo do altar-mor, os túmulos dos Silvas e a sacristia, e o claustro, a casa do capítulo e as adegas do antigo Convento de São Marcos | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mosteiro dos Jerónimos / Panteão dos Silvas / Mosteiro de São Marcos (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Convento | ||||||||||||
Tipologia | Convento | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Coimbra/São Silvestre | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||
Concelho | Coimbra | ||||||||||||
Freguesia | São Silvestre | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 28 536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938 (classificou a Capela dos Reis, o retábulo do alter-mor, a sacristia, o claustro, a casa do capítulo e as adegas do Convento de São Marcos) (ver Decreto) Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou a Igreja de São Marcos, compreendendo os túmulos dos Silvas) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913329 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | No ano 1441 João Gomes da Silva instituiu missa quotidiana na capela primitiva dedicada a São Marcos. Passados dez anos foi erguido, no local da ermida, o Mosteiro do mesmo orago por doação de D. Brites de Menezes aos frades hieronimitas. Estas campanhas de obras quatrocentistas estiveram a cargo do mestre Gil de Sousa, arquitecto do rei D. Afonso V. No reinado de D. Manuel I foram executadas importantes obras que vieram a alterar a feição arquitectónica do edifício. Estas estiveram a cargo do mestre de obras, Diogo de Castilho, e do escultor Nicolau de Chanterene, tendo este último executado o retábulo da capela-mor. De finais do século XVI, mais concretamente em 1574 data a capela dos Reis Magos. A Igreja de planta longitudinal apresenta um portal manuelino, em arco quebrado, com forte decoração naturalista. Na capela-mor destacamos a abóbada de nervuras estrelada suportada por mísulas, o retábulo renascentista do altar mór em pedra policromada, dividido em duas partes com figuras dispostas na bancada, no soco e nos frontões, e o acervo de túmulos, entre os quais se encontra o da fundadora deste convento, D. Brites de Menezes; na nave observamos o conjunto de estruturas tumulares tardo-góticas e renascentistas - à direita da porta de entrada podemos observar os túmulos de Aires Gomes da Silva e Gonçalo Gomes da Silva, executados pelo artista coimbrão, Diogo-Pires-o-Moço; em frente ao púlpito, num tratamento típico do gótico flamejante, encontra-se o belíssimo monumento funerário com estátua jacente, ornatos na face e um cortinado pétreo suspenso, de Fernão Teles de Menezes, realizado por Diogo Pires-o-Velho. Anexa à nave encontra-se a capela dos Reis Magos com pórtico em arco redondo, envolvido por pilastras, colunelos, medalhões e com cobertura cupular assente em cornija circular. Salientamos, ainda nesta capela o retábulo com meias figuras de apóstolos, e nas paredes laterais os túmulos maneiristas, datados de c. de 1572, onde repousam as ossadas de Aires Gomes da Silva-o-Velho, e de D. Antónia de Vilhena e seu marido Diogo da Silva. Comunicando com a sacristia - de abóbada de nervuras assente em mísulas - foi construído o claustro dentro da tipologia dos da renascença coimbrã. Em finais da segunda metade de setecentos foi acrescentada a galilé e mais tarde, em 1860, um incêndio destruiu grande parte do convento. Raquel Fraga | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 6 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A arquitectura manuelina | DIAS, Pedro | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel I | DIAS, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | |
A arquitectura de Coimbra na transição do Gótico para a Renascença | DIAS, Pedro | Edição | 1982 | Coimbra | |
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de Coimbra | Câmara Municipal de Coimbra - Departamento de Cultura | Edição | 2009 | Coimbra |
Igreja do Convento de São Marcos - Fachada principal e torre sineira
Igreja do Convento de São Marcos - Fachada principal
Igreja do Convento de São Marcos - Interior: túmulo de Fernão Teles de Meneses (ANBA)
Igreja do Convento de São Marcos - Interior: túmulo de Fernão Teles de Menezes (Bilhete postal - DGEMN)
Igreja do Convento de São Marcos - Fachada principal
Interior