Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Castelo de Lamego e cisterna
Designação
DesignaçãoCastelo de Lamego e cisterna
Outras Designações / PesquisasCastelo de Lamego e cisterna / Castelo e cerca urbana de Lamego (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Militar / Castelo
TipologiaCastelo
CategoriaArquitectura Militar
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViseu/Lamego/Lamego (Almacave e Sé)
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Rua da CisternaLamego Número de Polícia:
Rua do CasteloLamego Número de Polícia: 2
LATITUDE LONGITUDE
41.099212-7.808737
DistritoViseu
ConcelhoLamego
FreguesiaLamego (Almacave e Sé)
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 38 491, DG, I Série, n.º 230, de 6-11-1951 (acrescentou à classificação a «cisterna situada junto de um troço de muralha, a cerca de 120 metros do mesmo castelo») (ver Decreto)
Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou o castelo) (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9823119
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaLamego é um importante centro estratégico desde, pelo menos, a Alta Idade Média. O seu território encontra-se polvilhado de referências ao povoamento e à organização de base asturiano-leonesa, constituindo um posto avançado sobre a Beira da expansão cristã de finais do século IX e inícios da centúria seguinte. A primeira notícia documental, todavia, surge apenas num contexto posterior, em meados do século XI, quando D. Fernando Magno conquistou a cidade na sua célebre Campanha das Beiras. Imediatamente ter-se-ão realizado obras na estrutura militar, de que não ficaram grandes testemunhos.
O castelo que hoje conhecemos começou a ser erguido no século XII, já sob domínio português. Atribui-se aos meados do século a construção da torre de menagem e a definição genérica da alcáçova. No entanto, o facto de a torre se encontrar desviada para um dos topos da cerca, defendendo activamente os muros, faz supor de que seja já uma realização gótica. Ela é de planta quadrangular e possui três pisos, com porta elevada ao nível do segundo andar. A muralha é irregular, de secção levemente hexagonal, com entrada principal voltada a nascente e muros dotados de adarve.
Este sistema defensivo foi enriquecido com a muralha da cidadela, cerca que protegia o primitivo povoado. Trata-se de uma segunda linha edificada ao longo do século XIII e provavelmente entrando pela centúria seguinte, uma vez que uma das portas - a da Vila - corresponde à característica tipologia harmónica dionisina, com arco axial de perfil apontado entre duas grandes torres quadrangulares. Ela comunicava com a antiga Rua Direita, o principal eixo viário intra-muros que, através de uma inflexão, levava à Porta do Sol, voltada a Sul e de composição igualmente gótica.
Ainda dentro do perímetro muralhado merece referência a Cisterna, localizada junto a um dos troços. Realizada em aparelho de boa dimensão, onde abundam as siglas dos construtores, é um edifício abobadado e suportado por quatro arcos apontados, cujo acesso é feito por porta lateral com escadaria e ligação à muralha.
Como muitos outros castelos, também o de Lamego foi objecto de um extenso período de desmantelamento. Perdida a sua função militar, o século XIX assistiu à reformulação municipal do conjunto, permitindo a Câmara que se edificassem casas junto às muralhas (1824) e que se demolisse um torreão para aproveitamento de pedra em outras construções (1834).
PAF
Processo
Abrangido em ZEP ou ZPAlto Douro Vinhateiro
Outra Classificação
Nº de Imagens6
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

Castelo de Lamego - Enquadramento geral com vista sobre o conjunto urbano da cidade de lamego

Castelo de Lamego - Enquadramento geral (vista a partir da praça do Tribunal)

Castelo de Lamego - Vista geral de norte

Castelo de Lamego - Enquadramento geral (torre de menagem)

Castelo de Lamego. Maria Ramalho, 2018.

Castelo de Lamego. Maria Ramalho, 2018.

MAPA

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