Castelo de Chaves, com todos os restos de muralhas existentes na cidade, incluindo os fortes de São Neutel e de São Francisco | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Castelo de Chaves, com todos os restos de muralhas existentes na cidade, incluindo os fortes de São Neutel e de São Francisco | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Castelo de Chaves, incluindo os restos de muralhas militares existentes na cidade e os Fortes de São Neutel e São Francisco (este abriga no seu recinto a Igreja de São Francisco, da mesma época) / Castelo de Chaves e restos da fortificação abaluartada na cidade (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Militar / Castelo | ||||||||||||
Tipologia | Castelo | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Militar | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Vila Real/Chaves/Santa Maria Maior | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Vila Real | ||||||||||||
Concelho | Chaves | ||||||||||||
Freguesia | Santa Maria Maior | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 28 536, DG, I Série, n.º 66, de 22-03-1938 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Chaves entrou na órbita cristã medieval em finais do século IX, altura em que um enigmático Conde Odoário, ao serviço dos reis asturianos, presuriou a antiga Acquae Flaviae. Esta é uma das escassas referências alti-medievais para o actual território de Trás-os-Montes, depreendendo-se, ainda assim, que a integração da região nos domínios da coroa asturiano-leonesa foi uma preocupação dos monarcas. Desconhece-se a configuração desse primeiro recinto, mas é de supor que se tratasse de uma estrutura pouco mais que rudimentar, possivelmente uma simples torre quadrangular de escassa altura. Certo é que, nos séculos seguintes, o castelo desempenhou um papel importante na organização e na defesa do reino de Portugal. Em 1093, a vila é incluída no dote de casamento de D. Teresa com o conde D. Henrique. Não consta, todavia, que se tivessem realizado grandes obras durante o século XII, o que pode motivar uma interpretação distinta da importância da localidade nesses primeiros tempos da nossa monarquia, que terá privilegiado a concentração da defesa desta secção em castelos que não Chaves, como o de Montalegre. O que resta da fortificação medieval foi edificado no período gótico, possivelmente no século XIII. D. Afonso III passou foral à povoação em 1258 e é a este monarca que se atribui o projecto defensivo baixo-medieval. A colocação da torre de menagem junto a um troço da muralha é um forte indicador nesse sentido, conhecendo-se a preferência românica por isolar esta estrutura no centro de um pátio interior e não defendendo activamente os muros. A amplitude do projecto terá determinado algum arrastamento das obras, que continuaram pelo reinado de D. Dinis. A segunda grande fase de obras do recinto ocorreu já em plena época moderna. No Portugal em guerra com Castela devido à proclamação da independência nacional, Chaves transformou-se na principal praça forte transmontana, recebendo, por isso, um forte reforço da sua estrutura militar. Entre 1658 e 1662 reconstruíram-se as muralhas e deu-se forma ao Revelim da Madalena e ao Forte de São Francisco, dispositivos ligados ao velho castelo medieval e complementados por trincheiras. Nos anos seguintes, e até 1668, o sistema foi reforçado com a construção do Forte de São Neutel. Perdida a sua importância com o finalizar da guerra, o castelo entrou em decadência, recebendo um amplo processo de restauro já no século XX, a cargo da DGEMN. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 16 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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na rota dos castelos | VERDELHO, Pedro | Edição | 1993 | Chaves | |
Castelos em Portugal. Retrato do seu Perfil Arquitectónico | CORREIA, Luís Miguel Maldonado de Vasconcelos | Edição | 2010 | Coimbra | |
História da Arte em Chaves - O Românico | BRÁS, Júlio Alves | Edição | 2011 | Chaves |
Castelo de Chaves - Torre de menagem
Castelo de Chaves - Muralhas: guarita
Castelo de Chaves - Torre de menagem: fachada posterior
Castelo de Chaves - Torre de menagem: pormenor de guarita arruinada
Castelo de Chaves - Torre de menagem: face principal
Castelo de Chaves - Torre de menagem: portal de acesso ao piso térreo da face lateral
Castelo de Chaves - Torre de menagem: acesso ao piso intermédio da face principal
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: vista do baluarte
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: porta de armas
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: interior do recinto visto da porta de armas
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: fachada principal da igreja do Convento de São Francisco
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: portal do baptistério do Convento de São Francisco
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: interior do baptistério do Convento de São Francisco
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: capela-mor da igreja de São Francisco
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: claustro do Convento de São Francisco
Castelo de Chaves - Forte de São Francisco: pormenor do antigo tecto de madeira da igreja de São Francisco (colocado actualmente na parede da nave)