Pelourinho de Foz Côa | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Foz Côa | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Vila Nova de Foz Côa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Guarda/Vila Nova de Foz Côa/Vila Nova de Foz Côa | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Guarda | ||||||||||||
Concelho | Vila Nova de Foz Côa | ||||||||||||
Freguesia | Vila Nova de Foz Côa | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A localidade de Foz Côa, situada numa região de remotíssima ocupação humana, terá integrado, nos primeiros tempos da sua povoação pós-Reconquista, um reguengo (ou terra do rei. Recebeu várias mercês das mãos de D. Dinis, que lhe concedeu o primeiro foral em 1299, tendo-se seguido outro logo em 1314. A vila recebeu foral novo de D. Manuel I, em 1514, na sequência do qual se terá erguido o presente pelourinho, de acordo com a sua feição quinhentista, embora de curiosa evocação românica, ainda assim concordante com algumas derivações da arte manuelina. Ergue-se na vizinhança da Igreja Matriz da vila, cuja fachada é igualmente manuelina, e dos Paços do Concelho. O pelourinho é constituído por um soco de quatro degraus octogonais, sendo o térreo de factura mais rude e de aresta viva, ao modo de plataforma, e os três superiores de rebordo boleado, sobre os quais se levanta base, fuste, capitel e remate, sem grimpa. A base consta de duas plataformas octogonais molduradas e escalonadas, baixas e largas, de tal forma que se diria constituírem outros dois degraus. Sobre estas levanta-se um pilar de secção quadrada, esculpido em cada face como as ombreiras de um portal, e composto por dois troços unidos por moldura central. O pilar é moldurado e escalonado na base, e cada troço é decorado com quatro colunelos nos ângulos, mediados por ornatos em forma de fuso, florões, esferas e vieiras nas faces. A larga moldura central é decorada com laçadas e um torçal, este último repetido no topo, sob o capitel. O capitel é quadrado, com ornatos vegetalistas nos ângulos, e florões nas faces, sendo novamente rematado por um encordoado largo. Sobre este, o remate é formado por uma original combinação; em cada canto do capitel levanta-se um pináculo cónico, com decoração distinta, entre vegetalista, geométrica ou heráldica. No centro levantam-se quatro pináculos menores, também distintos entre si, compostos por sobreposições de peças de diversa configuração. Sobressai, talvez em substituição de uma grimpa, um pináculo coroado por esfera armilar e flor-de-lis. O conjunto, que causa uma certa perplexidade, assemelha-se a um tabuleiro com peças de xadrez. Alguns temas decorativos evocam obra românica, o que representa um anacronismo importante na arte manuelina. SML | ||||||||||||
Processo | Largo do Munícipio | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 7 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel I | DIAS, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | |
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de | Edição | 1990 | Lisboa | |
Pelourinhos das Beiras | CARDOSO, Nuno Catarino | Edição | 1936 | Lisboa | |
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral | MALAFAIA, E. B. de Ataíde | Edição | 1997 | Lisboa | |
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | FERREIRA, Pedro Augusto | Edição | 1990 | Lisboa | |
Pelourinhos Portugueses | MAGALHÃES, Fernando Perfeito de | Edição | 1991 | Inapa | Fac-símile da colecção de aguarelas de F. perfeito de Magalhães, pintadas durante os anos 30 e 50 do século XX. |
"Pelourinhos da Beira Alta", in Revista Beira Alta, vol. XXVIII | Obra | ||||
Pelourinhos do Distrito da Guarda | Edição | 1998 | Viseu |
Pelourinho de Foz Côa - Vista geral
Pelourinho de Foz Côa - Vista geral (ao fundo, edifício dos Paços do Concelho)
Pelourinho de Foz Côa - Fuste e remate
Pelourinho de Foz Côa - Remate