Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Igreja de Santo Aleixo, paroquial
Designação
DesignaçãoIgreja de Santo Aleixo, paroquial
Outras Designações / PesquisasIgreja Paroquial de Santo Aleixo / Igreja Paroquial de Santo Aleixo da Restauração / Igreja de Santo Aleixo (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Igreja
TipologiaIgreja
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaBeja/Moura/Safara e Santo Aleixo da Restauração
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça da RestauraçãoSanto Aleixo da Restauração Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.068259-7.152764
DistritoBeja
ConcelhoMoura
FreguesiaSafara e Santo Aleixo da Restauração
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 29 604, DG, I Série, n.º 112, de 16-05-1939 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914629
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaCom implantação relativamente elevada, no cimo de um outeiro, a Igreja de Santo Aleixo de Moura domina a paisagem e casario envolvente. O templo actual é o segundo, da mesma invocação, erguido no local. A primeira construção, datada de 1626, foi arrasada nos primeiros anos após a Restauração, quando toda a planície de Moura sofria sucessivos ataques das tropas castelhanas. Em 1644 a igreja ainda terá servido de abrigo às populações locais, quando as muralhas da vila cederam perante o invasor; a resistência dos habitantes viria a reflectir-se na topónimo da freguesia, a partir de então designada de Santo Aleixo da Restauração. Da reconstrução da igreja, realizada cerca de quarenta anos mais tarde, em 1683, resultou um singelo templo maneirista, de nave única, com capela-mor rectangular. No entanto, e passados pouco mais de vinte anos, a igreja era, uma vez mais, ameaçada pelos exércitos espanhóis, desta vez no cenário da Guerra da Sucessão de Espanha. Ficou parcialmente destruída, mas foi ampliada em 1733, aquando da nova reconstrução, passando a igreja de três naves, embora mantendo-se integralmente a capela-mor. Desta última reconstrução ficaram claros indícios, como a relativa desproporção entre o volume da capela-mor e o grande espaço da nave, ou a coexistência de elementos maneiristas, alguns ainda recuperados da nave setecentista, e outros barrocos.
A fachada do templo, de tipologia barroca, é rematada por frontão ondulado, em lanços, com pináculos sobre as molduras quebradas, e uma cruz no topo. O portal é em arco abatido, sobrepujado por entablamento, sobre o qual se rasga um nicho. A eixo, e sob a empena, rasga-se uma janela em arco contracurvado. A torre sineira adossa-se à direita da fachada, vazada por quatro arcos redondos, rematada por empena ondulada e cúpula. As fachadas laterais são ritmadas por arcadas cegas, em arco redondo; a Norte destaca-se o volume da capela baptismal e anexos, e a do Sul rasga-se um portal de verga recta, de características maneiristas, com frontão interrompido e rematado por uma cruz. Na fachada posterior existe ainda uma pequena sineira.
O interior é de nave única, coberta por abóbada de berço redondo sobre cimalha corrida. Os alçados laterais, à semelhança dos panos exteriores, são pontuados por arcadas cegas, ao modo de falsas capelas. A Norte, a capela baptismal é aberta por arco redondo. A capela-mor, quadrada, possui igualmente arco triunfal redondo, com as armas de Santiago, sobre pilastras dórico-romanas, e ainda um falso arco redondo na parede fundeira. É coberta por cúpula sobre trompas, e integra silhares de azulejos figurativos azuis e brancos, setecentistas. O retábulo-mor é em talha dourada, de estilo nacional.
A decoração consta de estuques relevados, representando os passos da Cruz, e cestos de flores nas paredes da nave, onde se destacam os altares em talha policromada. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens1
Nº de Bibliografias0

IMAGENS

Igreja paroquial de Santo Aleixo - Interior: nave e capela-mor (DGEMN, 1968)

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