Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Pelourinho de Estremoz
Designação
DesignaçãoPelourinho de Estremoz
Outras Designações / PesquisasPelourinho de Estremoz (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Pelourinho
TipologiaPelourinho
CategoriaArquitectura Civil
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaÉvora/Estremoz/Estremoz (Santa Maria e Santo André)
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Praça Luís de CamõesEstremoz Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
38.841616-7.588407
DistritoÉvora
ConcelhoEstremoz
FreguesiaEstremoz (Santa Maria e Santo André)
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 11-07-1920, DG, II Série, n.º 167, de 30-07-1920
ZEPPortaria de 17-05-1960, publicada no DG, II Série, n.º 129, de 1-06-1960 (sem restrições) (refere, incorrectamente, que o Pelourinho está classificado pelo Decreto de 16-06-1910, quando só foi classificado em 1920)
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEMonumento
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9913729
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaEstremoz recebeu de D. Manuel foral novo em 1512, substituindo o foral afonsino original. O Pelourinho que hoje se ergue nas imediações dos Paços do Concelho conserva elementos do monumento quinhentista então construído, por sua vez certamente destinado a substituir um pelourinho mais antigo, cuja implantação original provavelmente respeitava, no largo dos Paços dionisinos, dentro do Castelo da vila. O século XVII assistiu ao incremento das fortificações de Estremoz, particularmente importantes quando aí se abrigaram os exércitos da Guerra da Restauração; a instalação de um paiol no Castelo causou uma forte explosão em finais da centúria, da qual resultaria a transferência dos serviços camarários e do próprio pelourinho para o terreiro de Santo André, em local muito aproximado da localização actual (Túlio ESPANCA, 1975, p. 102), onde permaneceu até às últimas décadas do séc. XIX. Foi então desmontado, ficando alguns elementos mais característicos, como parte do fuste e o remate, arrecadados em instalações do Museu Municipal.
Em 1916, o arqueólogo Luís Chaves foi encarregado pela Câmara Municipal do seu restauro e remontagem, no actual Largo Luís de Camões. O desenho de reconstitução foi realizado por outro arqueólogo, Saavedra Machado, de forma a permitir inclusivamente a reconstrução do pedestal em estilo manuelino, devolvendo, conforme o gosto da época, a imagem original do monumento. As peças novas foram executadas por António Silva, mestre de cantaria de Coimbra (Túlio ESPANCA, 1975, p. 102).
O fuste será original, bem como o capitel e o coruchéu de remate, que haviam sido dotados, na intervenção seiscentista, de uma bandeira com cruz e coroa em ferro, certamente a substituir o remate primitivo. Estes elementos não foram colocados aquando da remontagem, de forma a preservar a integridade quinhentista do pelourinho, permanecendo depositados no Museu.
A base actual é composta por um soco, ao que parece mais baixo que o primitivo, de três degraus octogonais, sobre os quais se ergue o pedestal bastante elevado, recordando proporções mais modernas do que propriamente quinhentistas; destinava-se possivelmente a valorizar o fuste, que não é muito esguio. O pelourinho é de tipo picota (pau de sujeição), constando de fuste com caneluras helicoidais, ajustado a meia altura por anel moldurado, e rematado por capitel circular composto por sucessão de anéis torsos e festonados; a coroar o conjunto, um coruchéu igualmente torso, terminando em boleados e encimado por esfera armilar de pequenas dimensões, detalhe já moderno. O conjunto recorda particularmente alguns pelourinhos da região de Portalegre, nomeadamente o de Elvas, que é também uma remontagem do século XX, embora baseada em elementos originais. É muito parecido com o pelourinho de Colares, este ainda intacto. Possuiu ferros de sujeição entre o capitel e o coruchéu, sendo ainda visíveis as calhas abertas na pedra. SML
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens4
Nº de Bibliografias6

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Inventário Artístico de Portugal - vol. VIII (Distrito de Évora, Zona Norte, volume I)ESPANCA, TúlioEdição1975LisboaO vol. II é totalmente dedicado às ilustrações.
Estremoz e o seu termo regionalCRESPO, MarquesEdição1950Estremoz
"O Pelourinho de Estremoz", in Terra Nossa, nº. 3, pp. 51 - 55CHAVES, LuísEdição1916Lisboa
Arqueologia Artística (I)CHAVES, LuísEdição1918Lisboa
Os Pelourinhos. Elementos para o seu catálogo geralCHAVES, LuísEdição1938Lisboa
Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário GeralMALAFAIA, E. B. de AtaídeEdição1997Lisboa

IMAGENS

Pelourinho de Estremoz - Enquadramento geral

Pelourinho de Estremoz - Vista geral

Pelourinho de Estremoz - Decreto de 11-07-1920, DG n.º 167, de 30-07-1920

Pelourinho de Estremoz - Portaria publicada no DG, II Série, n.º 129, de 01-06-1960 - Texto e planta do diploma

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