Quinta da Penha Verde | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Quinta da Penha Verde | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Casa da Quinta da Penha Verde (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / Quinta da Penha Verde / Quinta da Fonte de El-Rei (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Quinta | ||||||||||||
Tipologia | Quinta | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 39 175, DG, I Série, n.º 77, de 17-04-1953 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | Abrangido pela "Paisagem Cultural e Natural de Sintra", incluída na Lista de Património Mundial - MN (nº 7 do art.º 15.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro) | ||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Os terrenos correspondentes à Quinta da Penha Verde e à Quinta dos Cedros foram doados por D. Manuel no início do século XVI a D. João de Castro, vice-rei da Índia, que decidiu fazer no local uma quinta de recreio, mandando arrancar todas as árvores de fruto que aí existiam. O palacete primitivo da Penha Verde, erigido cerca de 1534, possuía uma estrutura muito simples, de dimensões reduzidas, constituída somente por um registo. Em 1542 D. João de Castro mandou edificar a capela de Nossa Senhora do Monte, um tempietto circular atribuído a Francisco de Holanda (SERRÃO,Vítor,2002,p.59). Entre 1638 e 1651 D. Francisco de Castro, Inquisidor Geral e neto do vice-rei, realizou obras de melhoramento na quinta, mandado ampliar o palacete e construir duas novas capelas, de planta circular, uma dedicada a São João Baptista, interiormente revestida de painéis de azulejos com temas da vida de São João Baptista, e a outra com orago de Santa Catarina, padroeira dos Castro. A actual entrada da quinta deverá datar dessa época, apresentando um pórtico maneirista encimado por frontão triangular com o brasão dos Castros. Os jardins que antecedem a casa datam do século XVIII. Edificada como local onde a natureza se sobrepõe à arquitectura criando um espaço propício de lazer da vida campestre, tornando-se um exemplo de locus amoenus, a Quinta da Penha Verde tornou-se em meados do século XVII uma quinta de recreio, devido às transformações feitas na época, que tornaram a estrutura espacial descontínua. O palacete da quinta possui planta em L, com corpos divididos em dois registos, volumetricamente escalonados. Inserida no corpo do edifício foi edificada a Capela de São Brás. No interior destaca-se o salão principal, situado no andar nobre, coberto por tecto de caixotões com brasão dos Castro pintado ao centro. Do conjunto da quinta fazem parte as diversas ermidas, edificadas no espaço interior à cerca, e as fontes. A ermida de Nossa Senhora do Monte, edificada em 1542, é a mais antiga, com planta circular, decorada interiormente por silhar de azulejos de padrão e um relevo flamengo representando a Virgem e o Menino. As capelas de Santa Catarina e São João Baptista, de meados do século XVII recriam a planimetria circular quinhentista, sendo decoradas com painéis de azulejos e imagens dos santos padroeiros. O espaço exterior é ainda composto pela disposição de diversas fontes, nomeadamente a de Neptuno, com tanque circular e a imagem do deus ao centro, a dos Azulejos, com espaldar revestido de azulejos policromos, e a fonte dos Passarinhos, constituída por templete quadrangular coberto por abóbada e revestida por azulejos padrão e azulejos figurativos com motivos grotescos . Catarina Oliveira | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Palácio de Seteais, incluindo o conjunto de construções e terreiro vedado, jardins, terraços e quinta | ||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Sintra Património da Humanidade | RIBEIRO, José Cardim | Edição | 1998 | Sintra | |
Sintra | SERRÃO, Vítor | Edição | 1989 | Lisboa | |
História da Arte em Portugal - o Renascimento e o Maneirismo | SERRÃO, Vítor | Edição | 2002 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1975 | Lisboa | |
A Arquitectura "ao Romano" | CRAVEIRO, Maria de Lurdes | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
Velharias de Sintra | AZEVEDO, José Alfredo da Costa | Edição | 1980 | Sintra | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | FERRÃO, Julieta | Edição | 1975 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1975 | Lisboa |
Quinta da Penha Verde - Fachada posterior da casa
Quinta da Penha Verde - Fachada da casa voltada ao jardim formal
Quinta da Penha Verde - Jardim: tempietto
Quinta da Penha Verde - Jardim: interior de uma das fontes com embrechados e escultura representando o Arrependimento de São Pedro