Aqueduto do Convento de Cristo | |||||||||||||||||||||
Designação | |||||||||||||||||||||
Designação | Aqueduto do Convento de Cristo | ||||||||||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Aqueduto de Pegões / Aqueduto do Convento de Cristo (Troço dos Pegões) (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Aqueduto | ||||||||||||||||||||
Tipologia | Aqueduto | ||||||||||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||||||||||
Localização | |||||||||||||||||||||
Divisão Administrativa | Santarém/Tomar/Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais | ||||||||||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Santarém | ||||||||||||||||||||
Concelho | Tomar | ||||||||||||||||||||
Freguesia | Tomar (São João Baptista) e Santa Maria dos Olivais | ||||||||||||||||||||
Proteção | |||||||||||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 328/79, DR, I Série, n.º 155, de 7-07-1979 (com ZNA) (ZEP do troço de Pegões do aqueduto do Convento de Cristo) (ver Portaria) Edital de 29-06-1978 da CM de Tomar Despacho de homologação de 3-03-1978 do Secretário de Estado da Cultura Parecer favorável de 24-02-1978 da COISPCN Proposta de 27-01-1978 da DGEMN Despacho de homologação de 19-04-1977 do Secretário de Estado da Investigação Científica Parecer de 1-04-1977 da 4.ª Sub-Secção da 2.ª Secção da JNE a propor a reanálise da proposta Proposta de 9-11-1976 da CM de Tomar para a ZEP do Aqueduto dos Pegões Portaria de 30-08-1946, publicada no DG, n.º 265, de 14-11-1946 (ZEP do mosteiro de Cristo, aqueduto e castelo de Tomar) | ||||||||||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria n.º 328/79, DR, I Série, n.º 155, de 07-07-1979 Portaria de 30-08-1946, publicada no DG, n.º 265, de 14-11-1946 | ||||||||||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||||||||||
AFECTACAO | 9914629 | ||||||||||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O aqueduto do Convento de Cristo, ou dos Pegões, foi projectado no início do reinado de Filipe I com o objectivo de conduzir a água a partir de quatro nascentes diferentes, situadas nos arredores da cidade de Tomar, até ao convento. Desde a sua edificação, a casa conventual de Tomar tinha um "elaborado sistema" de abastecimento de água, formado por "(...) uma série de cisternas, abertas nos principais claustros" que se enchiam com as águas das chuvas (GRAÇA, 1991, p. 85). Durante a sua estadia em Portugal, depois de aclamado rei português nas cortes da cidade, Filipe I decidiu ampliar o abastecimento de água do Convento de Cristo, verificando-se então a necessidade de construir um aqueduto, numa estrutura semelhante à dos que haviam sido edificados em Elvas e Évora, sendo o modelo repetido alguns anos depois no aqueduto de Vila do Conde, que abastecia o Convento de Santa Clara (FRANÇA, 1994, p. 97). A traça do aqueduto foi executada em 1584 por Filippo Terzi, arquitecto-mor do Reino, iniciando-se a obra em 1593 (Idem, ibidem). Depois da morte do arquitecto, a direcção dos trabalhos de edificação passou para Pedro Fernandes de Torres (Idem, ibidem). No entanto, a primeira fase dos trabalhos só seria concluída em 1614, data em que Filipe II veio a Portugal e inaugurou a obra, como indica a inscrição gravada no aqueduto. O aqueduto estende-se ao longo de cerca de 6 quilómetros, sendo composto por um total de 180 arcos de volta perfeita, que na zona de maior declive, sobre o vale de Pegões, assentam num conjunto de 16 arcos quebrados. Nas extremidades da estrutura foram edificadas duas mães d' água, rematadas exteriormente por cúpulas, e que no interior abobadado albergam uma larga bacia destinada à depuração das águas. Atingindo a cerca do convento, o aqueduto ia desembocar num tanque de rega, junto ao qual foi colocada uma inscrição latina que se reporta à execução da obra (GRAÇA, 1991, p. 88). Em 1616, já com a direcção das obras entregue a Diogo Marques Lucas (FRANÇA, 1994, p. 97), a canalização do aqueduto foi prolongada para o edifício conventual, alcançando o lavatório dos dormitórios no ano seguinte, e chegando à fonte do claustro principal em 1619, data em que se concluiu a obra. Catarina Oliveira GIF/IPPAR/ 6 de Fevereiro de 2006 | ||||||||||||||||||||
Processo | |||||||||||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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A Arquitectura do Ciclo Filipino | SOROMENHO, Miguel | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia | |
História de Tomar | ROSA, Amorim | Edição | 1982 | Tomar | Data do Editor : 1982 |
Tomar | FRANÇA, José-Augusto | Edição | 1994 | Lisboa | |
Filipe Tércio. Ingegnere e Architetto em Portugal. 1577-1597. (dissertação de mestrado) | RIBEIRO, José António Salazar | Edição | 2016 | Porto | |
Convento de Cristo | GRAÇA, Luís Maria Pedrosa dos Santos | Edição | 1991 | Lisboa | |
O Convento de Cristo em Tomar e as obras durante o período filipino, Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa | JANA, Ernesto | Edição | 1990 | Lisboa |
Aqueduto do Convento de Cristo - Vista geral sobre o vale de Pegões
Convento de Cristo: Portaria n.º 328/79, DR, I Série, n.º 155, de 07-07-1979 - Planta do diploma
Convento de Cristo: Portaria publicada no DG, n.º 265, de 14-11-1946 - Texto e planta do diploma
Aqueduto do Convento de Cristo - Vista geral
Aqueduto do Convento de Cristo - Troço sobre o Vale de Pegões
Convento de Cristo - Fachada sul com o aqueduto (troço final)
Convento de Cristo - Fachada sul: vista dos arcos do aqueduto
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