Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Via romana de Braga a Chaves (13 marcos miliários, Série Capela)
Designação
DesignaçãoVia romana de Braga a Chaves (13 marcos miliários, Série Capela)
Outras Designações / PesquisasMarcos Miliários em Reigoso na Via de Braga a Chaves (série Capela) (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Via
TipologiaVia
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaVila Real/Montalegre/Cervos
Endereço / Local
LATITUDE LONGITUDE
41.760627-7.863675
DistritoVila Real
ConcelhoMontalegre
FreguesiaCervos
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaÀ semelhança, entre outras, da 'Via romana de Braga a Tui', a classificação da "Via romana de Braga a Chaves" resultou, em grande parte, de uma ampla campanha de salvaguarda do património, promovida pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, então adstrito ao Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria, no âmbito da qual a inventariação das (então) denominadas riquezas artísticas e arqueológicas ocupava um lugar central. Um esforço que resultaria na sua inclusão na primeira grande listagem de "monumentos nacionais", decretada em 1910, num testemunho claro da relevância que os vestígios arqueológicos iam assumindo entre nós, e, especialmente, no seio das esferas de decisão política nacional, e ao qual não foram, certamente, estranhos o empenho e o ascendente de figuras da projecção nacional e internacional, como a de José Leite de Vasconcellos (1858-1941), mentor e primeiro director do actual Museu Nacional de Arqueologia, entre 1893 e 1929.
Classificado em 1910 como "monumento nacional", a "Via romana de Braga a Chaves" foi edificada durante o período de romanização do actual território português, identificada por 13 marcos miliários, monolíticos cilíndricos, epigrafados, pertencentes à via XVII do Itinerário Antonino, que ligava Bracara Augusta (Braga) - o núcleo urbano mais relevante de todo o Conventus Bracaraugustanus - a Aquae Flaviae (Chaves), pertencentes à 'Série Capela', designação tomada a partir do nome do Padre Martins Capela que os identificou na obra "Marcos Miliários do Conventus Bracaraugustanus", publicada em finais do século XIX.
Absolutamente essencial à consolidação da nova administração territorial imposta por Roma, esta via servia os inerentes propósitos militares, ao mesmo tempo que assegurava o transporte de matérias primas imprescindíveis ao bom desempenho das ordens emanadas do epicentro da nova ordem imperial, com especial relevo para os bens metalíferos. E bastaria examinar a notável concentração de marcos miliários e a própria citação de um número considerável de imperadores, para comprovarmos esta condição, traduzida nas permanentes intervenções de conservação realizadas ao longo do seu percurso: Tiberio Claudio Nerone (Tibério) (42 a. C. - 37 d. C.), Tiberio Claudio Druso Nerone (Cláudio) (10 a. C.-54 d. C.) e Marcus Ulpius Traianus (Trajano) (53-9 d. C.).
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias4

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"O Reordenamento Territorial", Nova História de Portugal: Portugal das origens à romanizaçãoALARCÃO, Jorge Manuel N. L.Edição1990LisboaNova Historia de Portugal, 1, pp. 352-382
"Subsídios para o estudo arqueológico de Montalegre, Mealhada e Viseu", EthnosSANTOS, Maria CristinaEdição1969Lisboan.º 6, p. 207
Montalegre e Terras de BarrosoCOSTA, João Gonçalves daEdição1968Montalegrep. 43
"Materiais para a arqueologia do concelho de Montalegre", O Arqueólogo PortuguêsBARREIROS, Fernando BragaEdição1920Lisboavol. 24, pp. 67 - 68

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