Antas de Penalva | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Antas de Penalva | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Anta | ||||||||||||
Tipologia | Anta | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Penalva do Castelo/Antas e Matela | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Penalva do Castelo | ||||||||||||
Freguesia | Antas e Matela | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Desclassificado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Declaração n.º 99/2015, DR, 2.ª série, n.º 88, de 7-05-2015, do diretor-geral da DGPC, a considerar as antas desclassificadas, por não existirem quaisquer vestígios (ver Declaração) Informação favorável de 14-04-2015 do Departamento dos Bens Culturais da DGPC Informação favorável de 17-12-2015 da DRC do Centro Proposta de desclassificação de 18-12-2013 da CM de Penalva do Castelo, por não existirem quaisquer vestígios das mesmas Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou como MN) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Embora as estruturas megalíticas povoassem desde sempre o imaginário popular e a curiosidade de diletantes, relacionando-as, na maioria das vezes, a actividades de carácter sobrenatural ou à presença celta, e apesar de não ter afastado por completo algumas dessas crenças, subsistindo, junto de vários investigadores, a convicção de que os dolmens corresponderiam às necrópoles dos habitantes dos castros, a verdade é que o annus mirabilis da Arqueologia (1859) acrescentou algumas novidades, sobretudo no respeitante ao olhar sobre a antiguidade humana, remetendo-a para um período bastante anterior ao consagrado nas "Sagradas Escrituras".
Embora relativamente arredado dos principais centros de produção científica, Portugal dificilmente permaneceria indiferente aos resultados deles emanados. Não surpreende, por isso, que a instituição, em meados da mesma centúria, no âmbito do Ministerio das Obras Publicas, Commercio e Industria (MOPCI), dos Serviços Geológicos evidenciasse, de alguma maneira, a reunião das condições imprescindíveis ao desenvolvimento da ainda incipiente ciência Arqueológica que, nas principais capitais europeias resultara entretanto na formação de sociedades, institutos e espaços museológicos que lhe eram inteiramente consagrados. Mas apesar de ter sido essencialmente graças aos estudos geológicos que se deram, de forma concertada e sistemática, os primeiros passos no entendimento da pré-historicidade humana no actual território português, o trabalho desenvolvido pela Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes (RAACAP), formada em 1863, foi decisiva para o reconhecimento definitivo da Arqueologia, nomeadamente ao inventariar testemunhos pré-históricos, a par de outros ilustrativos da diversidade histórico-artística do país. Na verdade, acreditamos que terá residido na conjugação de dois factores essenciais a institucionalização da política patrimonial entre nós. Referimo-nos, em concreto, à publicação, a pedido do MOPCI, da primeira lista de estruturas antigas a merecerem a classificação de monumentos nacionaes, levada a cabo, justamente, pela RAACAP. Mas também nos reportamos à realização da Expedição Scientifica à Serra da Estrella, patrocinada pela "Sociedade de Geografia de Lisboa", no início dos anos oitenta, cuja secção de Arqueologia foi atribuída ao conhecido investigador vimarenense Francisco Martins de G. M. Sarmento (1833-1899). Iniciativas que incentivaram o estudo local e regional, ao mesmo tempo que um estudioso da envergadura de José Leite de Vasconcellos (1858-1941) a percorrer, entre outras regiões, a Beira Alta, em demanda de vestígios do passado, dos quais sobressaíam, sem dúvida, os megalíticos, até pela sua utilização política, embora sem a dimensão observada noutros países. Não estranhará, por consequência, que o registo da tipologia megalítica que mais fascinava estes homens de finais de oitocentos-princípios de novecentos fosse a dolménica, integrando-se perfeitamente nas principais directrizes de trabalho delineadas pela Commissão dos Monumentos Nacionaes, num primeiro momento, e pelo Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, até à reforma dos serviços monumentais decretada pela República. Alguns dos seus testemunhos acabariam, assim, por ser incluídos na primeira grande listagem dos "monumentos nacionais", decretada em 1910, onde os vestígios arqueológicos assumiram um estatuto legal equiparável às demais construções humanas, a exemplo das "Antas de Penalva", situadas, significativamente, nas proximidades da localidade de "Antas", um dos termos pelos quais são mais popular e localmente conhecidos os dolmens (designação francesa), ao mesmo tempo que numa expressão da multiplicidade de testemunhos afins existentes no seu termo. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Coord. geog. (Lisboa Hayford Gauss IGeoE): 248000; 410000 | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"O Megalitismo em Portugal:problemas e perspectivas", Actas das III Jornadas Arqueológicas | ARNAUD, José Eduardo Morais | Edição | 1977 | Lisboa | vol. I, pp. 99-112 |
"Megalitismo, habitat e sociedades: A bacia do médio e alto Mondego no conjunto da Beira Alta", Actas do Seminário "O megalitismo no Centro de Portugal: novos dados, problemática e relações com outras áreas peninsulares | SENNA-MARTINEZ, João Carlos de | Edição | 1994 | Viseu | pp. 15-30 |
"A consolidação do sistema agro-pastoril", Nova História de Portugal | JORGE, Susana de Oliveira | Edição | 1990 | Lisboa | pp. 102-162 |
Guia de Portugal, Beira II - Beira Baixa e Beira Alta | DIONÍSIO, Sant'Ana | Edição | 1984 | Lisboa |
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