Mamoa do Taio / Anta das Castanheiras | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Mamoa do Taio / Anta das Castanheiras | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Mamoa do Taio / Anta das Castanheiras (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Mamoa | ||||||||||||
Tipologia | Mamoa | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Porto/Paços de Ferreira/Frazão Arreigada | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Porto | ||||||||||||
Concelho | Paços de Ferreira | ||||||||||||
Freguesia | Frazão Arreigada | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento caducado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Procedimento caducado nos termos do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, DR, 1.ª série, N.º 206 de 23-10-2009 (ver Diploma) , alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, DR, 1.ª série, n.º 251, de 28-12-2012 (ver Diploma) Procedimento prorrogado até 31-12-2012 pelo Decreto-Lei n.º 115/2011, DR, 1.ª série, n.º 232, de 5-12-2011 (ver Diploma) Procedimento prorrogado pelo Despacho n.º 19338/2010, DR, 2.ª série, n.º 252, de 30-12-2010 (ver Despacho) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 12707538 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Amplamente conhecido pelas inúmeras estações arqueológicas que atestam uma ocupação humana desde a mais alta antiguidade, o território correspondente, na actualidade, ao município de Paços de Ferreira encerra alguns testemunhos do ritual funerário megalítico, que exerceram desde sempre uma enorme influência sobre o imaginário popular, configurando-se as mais díspares teorias em torno da sua simbologia, fruição e pertença.
Os monumentos megalíticos constituíram, porém, uma das tipologias arqueológicas que mais concentraram o interesse de antiquários e homens dedicados ao estudo do passado, no sentido mais abrangente do termo, motivando a realização de inventários específicos, legislação especial e uma atenção redobrada sempre que a independência das fronteiras políticas europeias contemporâneas pareciam ameaçadas e as especificidades regionais e/ou locais eram olvidadas ou matizadas no âmbito de processos de unificação e reunificação. Embora destituído de um vasto conjunto de problemáticas geopolíticas que assolou o continente europeu ao longo da segunda metade do século XIX, a verdade é que Portugal, ou melhor, os círculos intelectuais nacionais dificilmente permaneceriam indiferentes face a uma tendência que assumia proporções generalistas e crescentes. E se podemos encontrar alguns dos nomes mais relevantes dos pioneiros dos estudos megalíticos em Portugal junto a instituições consagradas à cultura, como a Commissão dos Serviços Geológicos, a Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portugueses e a Sociedade Martins Sarmentos, esta última sediada em Guimarães, para citarmos apenas estas (Cf. MARTINS, A. C., 2005), eles dificilmente passariam despercebidos a José Leite de Vasconcellos (1858-1941), director do "Museu Etnológico Português" e figura de referência das investigações desenvolvidas no nosso meio sobre o passado do território português. A ele se deve, justamente, a investigação de exemplares megalíticos do actual termo de Paços de Ferreira (Cf. VASCONCELLOS, J. de L. de, 1910), sobretudo numa altura em que se revestiam de outra importância, graças à publicação, em 1910, do primeiro decreto português de classificação de estruturas antigas como "monumento nacional", incluindo, justamente, testemunhos desta singular tipologia funerária. Mas apesar das dimensões consideráveis que ostenta, a mamoa - ou tumulus -, destinada a cobrir na totalidade o monumento na sua origem, a "Mamoa do Taio" apresenta uma enorme cratera decorrente de violação antiga, a mesma que terá originado o desaparecimento da primitiva estrutura sepulcral, ou seja, da respectiva câmara funerária formada por diversos esteios, certamente reforçado por um caminho que a rasgou parcialmente, remanescendo apenas um machado de pedra polida e um exemplar cerâmico como partes de um todo que seria a anta (designação pela qual são mais conhecidos, entre nós, os dólmenes) primeva. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Lameiras Frias | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"Aquisições do Museu Etnológico Português (1913)", O Arqueólogo Português | LOPES, Coelho | Edição | 1913 | Lisboa | 1ª série, 18, p. 144-162 |
"Coisas Velhas", O Arqueólogo Português | VASCONCELLOS, José de Leite de | Edição | 1917 | Lisboa | 1ª série, 22, p. 107-169 |
A Associação dos Arqueólogos Portugueses na senda da salvaguarda patrimonial. Cem anos de transformação (1863-1963). Texto policopiado. Tese de Doutoramento em Letras. | MARTINS, Ana Cristina | Edição | 2005 | Lisboa | Tese de Doutoramento defendida na Reitoria da Universidade de Lisboa em Junho de 2006. Tese impressa em dois volumes: - I - aparato crítico; - II - aparato iconográfico. |
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