Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Castro de Melgaço
Designação
DesignaçãoCastro de Melgaço
Outras Designações / PesquisasCastro da Cividade de Paderne (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Povoado Fortificado
TipologiaPovoado Fortificado
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaViana do Castelo/Melgaço/Paderne
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
-- -Melgaço Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
42.100797-8.281444
DistritoViana do Castelo
ConcelhoMelgaço
FreguesiaPaderne
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaTal como sucede nos demais povoados fortificados construídos durante a Idade do Ferro no Noroeste peninsular, o "Castro de Melgaço" ergue-se de forma destacada no cume de um pequeno monte sobranceiro ao vale do rio Minho, que o circunda.
A sua identificação, no final do século XIX, resultou, ainda que indirectamente, de uma ampla campanha promovida na época em favor do arrolamento do património artístico e arqueológico existente no país, em grande parte graças às acções promovidas no seio da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, fundada em 1863, originando a constituição da Commissão dos Monumentos Nacionaes, adjacente ao Ministerio das Obras Publicas Commercio e Industria. Estipulando o inventário como condição basilar à preservação dos vestígios antigos no actual território, o sucedâneo deste primeiro organismo institucional de salvaguarda patrimonial português, o Conselho Superior dos Monumentos Nacionaes, delineou toda uma estratégia de actuação, da qual fazia parte, como é óbvio, o seu registo sistemático, parcialmente concretizado graças à acção de vários vogais correspondentes.
É, assim, neste contexto, mas também no âmbito de todo um ambiente então vivido à escala europeia, que parecia ainda privilegiar, no domínio dos estudos arqueológicos, a temática "castreja", e que, em Portugal, suscitaria as mais vivas discussões no seio académico e literato, colocando em campos aparentemente tão opostos, figuras tão destacadas da nossa intelectualidade, como Adolfo Coelho (1847-1919) e F. Martins Sarmento (1833-1899), designadamente no que à questão da "pré-celticidade" e/ou "celticidade" destes povoados dizia respeito, que deveremos compreender o impacte originado pela descoberta de arqueossítios, como o do "Castro de Melgaço". Um esforço que resultaria na sua inclusão na primeira grande listagem de "monumentos nacionais", decretada em 1910, num testemunho claro da relevância que os vestígios arqueológicos iam assumindo entre nós, e, especialmente, no seio das esferas de decisão política nacional.
Ocupando uma área relativamente pequena, quando comparada aos principais povoados de altura do Noroeste peninsular, o castro foi dotado de um sistema defensivo composto por uma única linha de muralha de planta elíptica, com altura máxima de três metros e aproximadamente dois de espessura, constituída por blocos graníticos e complementada por um fosso escavado no afloramento.
As prospecções conduzidas no local permitiram recolher alguns fragmentos de cerâmica comum da Idade do Ferro, bem como romana, a atestar, no fundo, a verificação de um fenómeno recorrente neste tipo de povoado, ou seja, a sua provável reutilização durante o período de ocupação romana, conquanto não tivessem sido encontrados os característicos materiais de construção, como tegulae e imbrices.
[AMartins]
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias7

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
"Monumentos Nacionais", Revista de GuimarãesCARDOZO, MárioEdição1941Guimarãesp. 130
A Cultura Castreja no Noroeste de PortugalSILVA, Armando Coelho Ferreira daEdição1986Paços de Ferreira
"Estela sepulcral arcaica do Alto Minho", O Arqueólogo PortuguêsVASCONCELLOS, José de Leite deEdição1907Lisboavol. XII, , pp. 275 - 281
Religiões da Lusitania III.VASCONCELLOS, José de Leite deEdiçãoPublicado a 1913
Religiões da Lusitania II.VASCONCELLOS, José de Leite deEdiçãoPublicado a 1905
Religiões da Lusitania I.VASCONCELLOS, José de Leite deEdiçãoPublicado a 1898
"Materiais para a Arqueologia do concelho de Melgaço", Revista de Ciências HistóricasMARQUES, José Augusto Teixeira MaiaEdição1986Portovol. I, p. 342

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