Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Anta de Fonte de Mouratão
Designação
DesignaçãoAnta de Fonte de Mouratão
Outras Designações / PesquisasAnta do Mouratão / Monte do Mouratão (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/index.php?sid=sitios&subsid=54689
Categoria / TipologiaArqueologia / Anta
TipologiaAnta
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Castelo de Vide/São João Baptista
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Monte do MouratãoMouratão Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.412232-7.570487
DistritoPortalegre
ConcelhoCastelo de Vide
FreguesiaSão João Baptista
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSítio
A Anta da Fonte de Mouratão localiza-se na freguesia de São João Baptista, concelho de Castelo de Vide. Dista cerca de 4 km para nascente da vila do Alpalhão. A Ribeira de Figueiró corre a 1 km a este.
Trata-se de um monumento funerário megalítico constituído por uma câmara poligonal formada originalmente por sete esteios de granito, embora atualmente apenas restem seis, três dos quais partidos. A laje de cobertura mantém-se preservada in situ. Não foi reconhecido corredor de acesso e não restam vestígios da mamoa. A câmara sepulcral mede, no seu eixo maior, 3 metros e, no menor, 2,25 metros. Atinge os 2,40 metros de altura.
Uma das casas do Monte Mouratão foi adossada à câmara e esta transformada em galinheiro. Os vãos entre os esteios foram preenchidos com muros de pedra e o exterior foi coberto de argamassa conferindo-lhe uma forma arredondada. A construção de uma porta de acesso ao interior condenou um dos ortostástos. Encontra-se caiada a branco com rodapé a amarelo.
História
A edificação da Anta da Fonte do Mouratão remonta ao Neolítico Final/Calcolítico, entre 3500 e 2000 a.n.e.. Não foram realizados trabalhos arqueológicos ou recolhido qualquer espólio que permita afinar as cronologias e estabelecer com segurança a sua tipologia.
São conhecidas referências documentais a monumentos megalíticos na bacia hidrográfica do Rio Sever desde 1489, constando nas Ordenanzas del Concejo de Valencia de Alcantara onde assumem a função de marcos territoriais. No entanto, torna-se quase impossível identificar as mencionadas.
A primeira menção publicada relativa à Anta em apreciação deve-se a Pereira da Costa no estudo Noções sobre o estado pré-histórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de Portugal, de 1868. Em 1924 regista-se outra alusão na monografia Terras de Odiana da autoria de Possidónio Coelho. Mereceu, igualmente, a atenção de George e Vera Leisner, sendo referida na publicação de 1959, Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen.
Ana Vale
DGPC, 2020
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias15

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de VideRODRIGUES, Maria da Conceição MonteiroEdição1975Lisboa130 est. + 1 mapa, il. Publicado a 1975
"Monumentos Nacionais. Seu arrolamento, classificação e protecção, especialmente na parte que se refere a arqueologia", Revista de GuimarãesCARDOZO, MárioEdição1941Guimarães
"Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen", Madrider ForschungenLEISNER, Georg KlausEdição1959Berlim
"Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen", Madrider ForschungenLEISNER, VeraEdição1959Berlim
"Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever", IBN MARUÁNOLIVEIRA, Jorge deEdição1997Marvãon.º 7, p. 774
Noções sobre o estado préhistórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de PortugalCOSTA, Francisco A. Pereira daEdição1868Lisboap. 90
Estudos de Pré-História em Portugal de 1850 a 1880SANTOS, Manuel Farinha dosEdição1953Lisboa
Memória Histórica da muito notável vila de Castelo de VideVIDEIRA, César Augusto de Faria,Edição1908Castelo de Vide
Terras de Odiana. Medobriga, Ammaia, Aramenha, Marvão, 2.ª ed.COELHO, Possidónio Mateus LaranjoEdição1988Lisboa
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329OLIVEIRA, Jorge deEdição1996Évora2.ª série: 1, p. 287-329
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329SARANTOPOULOS, PanagiotisEdição1996Évora2.ª série: 1, p. 287-329
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329BALESTEROS, CarmenEdição1996Évora2.ª série: 1, p. 287-329
"Notice sur les Monuments Megalithiques du Portugal", Boletim de Arquitectura e ArcheologiaSILVA, Joaquim Possidónio Narciso daEdição1890Lisboat. VI, 2.ª série
Introdução ao estudo das sepulturas megalíticas do concelho de Castelo de VideMAGUSTO, João Francisco de AlegriaEdição1989Castelo de Vide
"In Memoriam de Jorge Pinto Monteiro", Anais da Universidade de ÉvoraCAEIRO, José Olívio da SilvaEdição1993Évoravol. 3
Relatório do levantamento arqueológico da Freguesia de S. João Batista - Zona C - parcela 5 (Mouratão - Figueiras 1MAGUSTO, João Francisco de AlegriaEdição1994Castelo de Vide
Monumentos megalíticos da Bacia Hidrográfica do Rio Sever (Marvão, Castelo de Vide, Nisa, Valência de Alcântara e Cedilho), (texto policopiado - Universidade de Évora)OLIVEIRA, Jorge deEdição1995Évora
"Levantamento arqueológico da zona sudoeste do Concelho de Castelo de Vide: Feitosa, Figueiras 1, Lavradores e Cangão", Actas do 2º Encontro de História Regional e Local do Distrito de PortalegrePITA, A.Edição1996Lisboa

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