Antas da Coutada de Alcogulo | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Antas da Coutada de Alcogulo | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Anta 1 do Alcogulo / Anta do Alcogulo I / Porto dos Pinheiros/ Anta da Borda da Coutada do Porto dos Pinheiros (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Anta | ||||||||||||
Tipologia | Anta | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Portalegre/Castelo de Vide/Santa Maria da Devesa | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Portalegre | ||||||||||||
Concelho | Castelo de Vide | ||||||||||||
Freguesia | Santa Maria da Devesa | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio As Antas da Coutada do Alcogulo referem-se apenas a um monumento, localizado na Coutada do Alcogulo, freguesia de Santa Maria da Devesa, concelho de Castelo de Vide. Encontra-se sensivelmente a 7 km a oeste de Castelo de Vide e 1 km a norte da Coutada, junto à linha de caminho de ferro. Implanta-se numa zona de vale aplanado, entre as Ribeiras de Nisa, 650 metros a nascente, e a de Cogulo, 900 metros a poente. Integra a designada Necrópole Megalítica do Alcogulo constituída por três monumentos (ver Alcogulo II e III), mas que, no século XIX, ainda conservava um conjunto de cinco antas. Este monumento funerário megalítico apresenta câmara e corredor bem diferenciados. A câmara sepulcral é poligonal, com cerca de três metros de diâmetro, formada por sete esteios de granito, dos quais cinco estão preservados in situ. O chapéu mantém-se na sua posição original. Ostenta uma altura de 1,8 metros, valor este inferior à largura, o que lhe confere pouca visibilidade na paisagem circundante. Foi reutilizada como abrigo de pastores, que acediam ao interior por um vão criado com a remoção de um dos seus esteios. O corredor, paralelo, orientado a nascente, é bastante longo, com uma dimensão que ronda os quatro metros, dispondo-se três ortóstatos de cada lado e três lajes de cobertura. São percetíveis vestígios da mamoa, embora de uma forma residual. História A edificação da Anta da Coutada do Alcogulo remonta ao Neolítico Final, entre 3750 e 3125 a.n.e., atendendo à sua tipologia construtiva, apesar do espólio exumado indicar, igualmente, uma persistência de utilização durante o Calcolítico. Destaca-se a presença de pontas de seta, machados de pedra polida, fragmentos cerâmicos, contas de colar e placas de xisto. São conhecidas referências documentais a monumentos megalíticos na bacia hidrográfica do Rio Sever desde 1489, constando nas Ordenanzas del Concejo de Valencia de Alcantara onde assumem a função de marcos territoriais. No entanto, torna-se quase impossível identificar as mencionadas. A primeira menção publicada relativa à Anta em apreciação deve-se a Pereira da Costa no estudo Noções sobre o estado pré-histórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de Portugal, de 1868. Mereceu, igualmente, a atenção de George e Vera Leisner, sendo referida na publicação de 1959, Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. O referido casal conduziu trabalhos arqueológicos numa das antas da necrópole. Foram realizadas escavações, em 1981, pelo Grupo de Arqueologia de Castelo de Vide, cujo espólio recolhido foi recentemente estudado por Ana Paroleiro no âmbito da sua dissertação de mestrado, Estudo dos Recipientes Cerâmicos dos Monumentos Megalíticos do Concelho de Castelo de Vide, apresentada em 2016. Ana Vale DGPC, 2020 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de Vide | RODRIGUES, Maria da Conceição Monteiro | Edição | 1975 | Lisboa | 130 est. + 1 mapa, il. Publicado a 1975 |
Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel. Der Westen (2) | LEISNER, Vera | Edição | Publicado a 1959 | ||
Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel. Der Westen (2) | ALMEIDA, Carlos Alberto Brochado de | Edição | Publicado a 1959 | ||
"Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever", IBN MARUÁN | OLIVEIRA, Jorge de | Edição | 1997 | Marvão | n.º 7, p. 774 |
Terras de Odiana. Medobriga, Ammaia, Aramenha, Marvão, 2.ª ed. | COELHO, Possidónio Mateus Laranjo | Edição | 1988 | Lisboa | |
Da notável vila de Castelo de Vide. Apontamentos | REPENICADO, António Vicente Raposo | Edição | 1969 | Castelo de Vide | |
Monumentos Pré-históricos. Descrição de Alguns Dolmens ou Antas de Portugal | COSTA, Francisco A. Pereira da | Edição | 1868 | Lisboa | |
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329 | OLIVEIRA, Jorge de | Edição | 1996 | Évora | 2.ª série: 1, p. 287-329 |
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329 | SARANTOPOULOS, Panagiotis | Edição | 1996 | Évora | 2.ª série: 1, p. 287-329 |
"Antas-capelas e capelas junto a antas no território português: elementos para o seu estudo", A Cidade de Évora, 2ª série, nº1, pp.287-329 | BALESTEROS, Carmen | Edição | 1996 | Évora | 2.ª série: 1, p. 287-329 |
Estudo dos Recipientes Cerâmicos dos Monumentos Megalíticos | PAROLEIRO, Ana Emília Barros | Edição | 2016 | Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Pré-história, Faculdade de letras da Universidade do Porto |