Pesquisa de Património Imóvel
DETALHES
| Ruínas de Estoi | |||||||||||||
| Designação | |||||||||||||
| Designação | Ruínas de Estoi | ||||||||||||
| Outras Designações / Pesquisas | Ruínas de Estói Ruinas Romanas de Milreu / Ruínas de Milreu (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
| Categoria / Tipologia | Arqueologia / Villa | ||||||||||||
| Tipologia | Villa | ||||||||||||
| Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
| Inventário Temático | Itinerários Arqueológicos do Alentejo e Algarve | ||||||||||||
| Localização | |||||||||||||
| Divisão Administrativa | Faro/Faro/Conceição e Estoi | ||||||||||||
| Endereço / Local |
| ||||||||||||
| Distrito | Faro | ||||||||||||
| Concelho | Faro | ||||||||||||
| Freguesia | Conceição e Estoi | ||||||||||||
| Proteção | |||||||||||||
| Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
| Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
| Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
| ZEP | |||||||||||||
| Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
| CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
| Património Mundial | |||||||||||||
| Património Mundial Designação | |||||||||||||
| Cadastro | |||||||||||||
| AFECTACAO | 9913229 | ||||||||||||
| Descrição Geral | |||||||||||||
| Nota Histórico-Artistica | As ruínas apresentam a descoberto um complexo edificado do século III d. C., constituído por uma casa senhorial de grandes dimensões, instalações agrícolas, um balneário e um templo. Por explorar encontram-se as construções iniciais, do século I d. C.
Quanto à área residencial, hoje visitável, ela aproveitou parte das construções da anterior "villa" e organiza-se em torno de um peristilo central - com 22 colunas -, que rodeia um pátio aberto com jardim e respectivo tanque de água. A "villa" foi embelezada com mosaicos, nomeadamente a nascente do peristilo, com a representação de fauna marinha. Achados de épocas posteriores sublinham uma longa tradição de Milreu como local de culto, demostrando-se que, a partir do século VI d. C., o edifício pagão foi transformado em igreja cristã. Este recinto foi também utilizado como cemitério em período islâmico. Só quando, na primeira metade do século X, as abóbadas ruíram, o sítio de Milreu foi provavelmente abandonado. Mas, nos inícios do século XVI, o local ganhou nova vida, quando sobre as ruínas há muito abandonadas foi erguida uma casa - único e precioso exemplar algarvio desse tipo de arquitectura civil com contrafortes cilíndricos. | ||||||||||||
| Processo | O acesso faz-se pela estrada EN 2 Faro-S. Brás de Alportel, junto ao nó de Estói do IP 1 - Via do Infante, a 9 km de Faro. Na localidade de Coiro da Burra vira-se em direcção a Estói. Atravessando a ponte sobre o Rio Seco, encontra-se, pouco de pois, à esquerda, a entrada para as ruínas. Quem desejar dirigir-se de transporte público, poderá utilizar os autocarros da Eva transportes Faro-Estói. O sítio arqueológico de Milreu possuí parque de estacionamento para ligeiros e autocarros. | ||||||||||||
| Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
| Outra Classificação | |||||||||||||
| Nº de Imagens | 4 | ||||||||||||
| Nº de Bibliografias | 13 | ||||||||||||
BIBLIOGRAFIA
| TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
|---|---|---|---|---|---|
| Acerca da vila romana de Milreu/Estoi. Continuidade da ocupação na epoca arabe | TEICHNER, Felix | Edição | Publicado a 1994 | ||
| Faro. Edificações Notáveis | LAMEIRA, Francisco | Edição | 1995 | Faro | |
| O Algarve islâmico : roteiro por Faro, Loulé, Silves e Tavira | CATARINO, Helena Maria Gomes | Edição | 2002 | Faro | |
| "300 Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal", Al-madan | RAPOSO, Jorge | Edição | 2001 | Almada | 2.ª série, n. º10, pp.100-157 |
| "Milreu. Ruínas", Roteiros da Arqueologia Portuguesa | HAUSCHILD, Theodor | Edição | 2002 | Lisboa | «Roteiros da Arqueologia Portuguesa», vol. 9, p.67 |
| "Milreu. Ruínas", Roteiros da Arqueologia Portuguesa | TEICHNER, Felix | Edição | 2002 | Lisboa | «Roteiros da Arqueologia Portuguesa», vol. 9, p.67 |
| "Intervenção de conservação em quatro pavimentos de mosaico na villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia | BRAGA, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | vol. 2, pp.164-177 |
| "A villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia | MACEDO, Marta Lacasta | Edição | 2000 | Lisboa | vol. 2, pp. 68-83. |
| "A villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia | GOMES, Sofia de Melo | Edição | 2000 | Lisboa | vol. 2, pp. 68-83. |
| "A villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia | BRAZUNA, Sandra | Edição | 2000 | Lisboa | vol. 2, pp. 68-83. |
| "A villa romana de Milreu", (Era) Arqueologia | DUARTE, Cidália Maria Pereira | Edição | 2000 | Lisboa | vol. 2, pp. 68-83. |
| "Termas romanas no Gharb al-Ândalus. As inscrições árabes de Milreu (Estói)", Arqueologia Medieval | SIDARUS, Adel | Edição | 1997 | Mértola | |
| "Termas romanas no Gharb al-Ândalus. As inscrições árabes de Milreu (Estói)", Arqueologia Medieval | TEICHNER, Felix | Edição | 1997 | Mértola | |
| "Milreu, Estói (Faro). Villa romana e santuário", Noventa Séculos entre a Serra e o Mar | HAUSCHILD, Theodor | Edição | 1997 | Lisboa | pp. 407-413 |
| "Acerca da villa romana de Milreu/Estói. Continuidade da ocupação na epoca árabe", Arqueologia Medieval | TEICHNER, Felix | Edição | 1994 | Mértola | vol. 3, pp. 89-100. |
| "Milreu", The Princeton Encyclopedia of Classical Sites | ALARCÃO, Jorge Manuel N. L. | Edição | 1976 | Princeton | |
| "O edifício de culto do complexo de ruínas romanas perto de Estói, na província da Lusitania", Arqueologia e História | HAUSCHILD, Theodor | Edição | 1988 | Lisboa | in memoriam Prof. Doutor D. Fernando de Almeida, série 10, 1-2 (1), pp. 121-150. |
| "A villa romana de Milreu, Estói (Algarve)", Arqueologia | HAUSCHILD, Theodor | Edição | 1984 | Porto | n.º 9, pp. 94-104. |
IMAGENS
Ruínas de Estoi / Ruinas Romanas de Milreu - Edifício do templo
Ruínas de Estoi / Ruinas Romanas de Milreu - Vista parcial
Ruínas de Estoi / Ruinas Romanas de Milreu
Autor: João Carvalho, em colaboração com Wiki Loves Monuments
Ruínas de Estoi / Ruinas Romanas de Milreu
Autor: João Carvalho, em colaboração com Wiki Loves Monuments
