Villa romana de Abóbodas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Villa romana de Abóbodas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | |||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Villa | ||||||||||||
Tipologia | Villa | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Procedimento encerrado / arquivado - sem protecção legal | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Não aplicável | ||||||||||||
Cronologia | Edital N.º 313/09 de 20-08-2009 da CM de Sintra Despacho de revogação de 16-06-2009 do director do IGESPAR, I.P. Proposta de 27-05-2009 da DRC de Lisboa e Vale do Tejo para a revogação de despacho de abertura Em 9-07-2007 foi promovida a audiência dos interessados Despacho de concordância de 27-03-2007 da vice-presidente do IPPAR e a determinar a audiência dos interessados Proposta de 14-03-2007 da DR de Lisboa do IPPAR para a eventual revogação do despacho de abertura, face ao parecer, vinculativo, do IPA Em 4-07-2006 a CM de Sintra informou defender a continuação do processo de classificação como IIP, face a não existir uma lei devidamente regulamentada relativa à criação da figura de Reserva Arqueológica Em 15-02-2005 foi solicitado à CM de Sintra um parecer sobre o assunto, face a ter sido a proponente Parecer de 24-01-2005 do IPA a condicionar uma eventual classificação a prévias sondagens de diagnóstico para avaliação do interesse científico e patrimonial do que resta da vila romana Edital N.º 62/98 de 5-02-1998 da CM de Sintra Despacho de abertura de 21-02-1996 do vice-presidente do IPPAR Proposta de 31-01-1996 do Departamento de Arqueologia do IPPAR para a abertura da instrução do processo de classificação Proposta de 1-03-1995 da CM de Sintra, após deliberação de 8-02-1995, para a classificação como IIP Em 15-07-1991 foi solicitado à CM de Sintra o envio de documentação para instrução do processo de classificação Em 3-09-1986 a CM de Sintra informou ter a AM de Sintra, em 15-07-1986, deliberado classificar a vila romana como imóvel de interesse concelhio (grau de classificação inexistente) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A presente proposta de classificação refere-se a uma estação arqueológica constituída por elementos remanescentes de uma uilla, certamente com as inerentes pars urbana e pars rustica. Um facto que, por si só, merece toda a atenção dos especialistas, por serem ainda escassos os vestígios relativos à produção rural do período de ocupação romana no actual concelho de Sintra, contrariamente ao que sucede no de Cascais, cujo clima, características dos solos e maior proximidade à antiga Olisipo terão potenciado uma maior concentração de testemunhos destas distintivas explorações agrícolas.
Infelizmente, a forte pressão urbanística verificada nas imediações do sítio permitiu apenas identificar até ao momento uma das estruturas constituintes do antigo complexo balneário, o hipocaustum, entretanto destruída pela construção, em 1985, de uma fábrica. O que não constitui propriamente uma novidade, pois, já em 1914, o conhecido arqueólogo, historiador da Arte e professor da Universidade de Coimbra, Virgílio Correia Pinto da Fonseca (1888-1944) mencionava, num artigo publicado n' O Archeologo Portuguez, intitulado "No concelho de Sintra - escavações e excursões", o avançado estado de degradação em que já então se encontravam os vestígios que escavara parcialmente. E, na verdade, foi graças a este pioneiro da investigação arqueológica conduzida entre nós nos primeiros decénios do século XX, numa altura em que, apesar de a salvaguarda do património histórico-cultural se encontrar nas esferas de actuação dos recentemente constituídos "Conselhos de Arte e Arqueologia", a investigação arqueológica era ainda maioritariamente realizada por individualidades empenhadas em conhecer os períodos mais remotos da presença humana no actual território português, mesmo sem o imprescindível apoio institucional que tardava em chegar. V. Correia recolheu, então, no local diversos materiais de construção, como tegulae e imbrices, a par de fragmentos de cerâmicas comuns, de mós, pedras lavradas e uma inscrição datada do século III. d. C.. Além destes componentes encontrou várias tesselas, um indicativo claro, para além do próprio hipocaustum, de estarmos em presença de uma uilla. V. Correia levantou ainda, nessa mesma ocasião, uma planta sumária do hipocaustum. [AMartins] | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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"No concelho de Sintra - escavações e excursões", O Archeologo Português | CORREIA, Virgílio | Edição | 1914 | Lisboa | n. 14, pp. 200-2005 |