Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Mosteiro de Travanca, compreendendo o convento, a igreja e a torre
Designação
DesignaçãoMosteiro de Travanca, compreendendo o convento, a igreja e a torre
Outras Designações / PesquisasMosteiro de São Salvador de Travanca / Igreja Paroquial de Travanca / Igreja do Divino Salvador (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt)
Categoria / TipologiaArquitectura Religiosa / Mosteiro
TipologiaMosteiro
CategoriaArquitectura Religiosa
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPorto/Amarante/Travanca
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
- -Mosteiro Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
41.27767-8.192974
DistritoPorto
ConcelhoAmarante
FreguesiaTravanca
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto n.º 2 199, DG, I Série, n.º 16, de 27-01-1916 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMEConjunto
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO9914629
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaO mosteiro beneditino de São Salvador de Travanca constitui a "mais notável igreja românica" da área de Amarante, tendo sido fundado em meados do século XII (ALMEIDA, 2001, p. 122). Este cenóbio é um dos mais antigos templos da bacia do Sousa, sendo de destacar o facto de o estabelecimento desta comunidade ser anterior ao grande surto de crescimento económico e populacional de toda aquela região.
O templo conserva grande parte da estrutura românica, à excepção da capela-mor, ampliada no século XVII. O corpo da igreja é composto por três naves escalonadas e cabeceira formada por ábside rectangular e dois absidíolos redondos. A fachada principal, cuja cércea escalonada corresponde às naves, é rasgada ao centro pelo portal axial, de quatro arquivoltas, tímpano liso e capitéis "muito bem elaborados" (Idem, ibidem), cujo conjunto "bem conseguido (...) mostra a melhor escultura românica da região." (ALMEIDA, 1986, p. 100).
Do lado direito foi edificada no século XIV a torre defensiva que se considera "(...) como uma afirmação senhorial do mosteiro." (ALMEIDA, 2001, p. 123). A estrutura militar gótica contrasta com a decoração de gosto românico, bem patente no Agnus Dei esculpido no tímpano da porta, numa tentativa de revivalismo dos modelos do românico bracarense (Idem, ibidem).
No século XVII a comunidade monacal procedeu a obras no mosteiro, ampliando a capela-mor e reconstruindo o espaço do claustro, onde o mestre canteiro João Lopes de Amorim edificou um chafariz (REIS, 2000, p. 174), que actualmente já não integra o espaço.
Catarina Oliveira
IPPAR/2006
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias5

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
História da Arte em Portugal, vol. 3 (o Românico)ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira deEdição1986Lisboa
História da Arte em Portugal - O RomânicoALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira deEdição2001Lisboa
Ponte de Lima no tempo e no espaçoREIS, António MatosEdição2000Ponte de Lima
As mais belas igrejas de Portugal, vol. IGIL, JúlioEdição1988Lisboa
Simbologia do Românico de Amarante, 2ªed.GARCÍA, Xosé LoisEdição1997Amarante

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