Pelourinho de Setúbal | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Pelourinho de Setúbal | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Pelourinho de Setúbal (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Pelourinho | ||||||||||||
Tipologia | Pelourinho | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Setúbal/Setúbal/Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Setúbal | ||||||||||||
Concelho | Setúbal | ||||||||||||
Freguesia | Setúbal (São Julião, Nossa Senhora da Anunciada e Santa Maria da Graça) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913729 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Localizado na Praça Marquês de Pombal, antiga Praça de São Pedro, e numa das zonas de expansão da cidade durante as épocas moderna e contemporânea, o pelourinho de Setúbal foi construído, originalmente, para a Praça da Ribeira (antigo Largo da Ribeira Velha), em pleno centro histórico setubalense, no coração do burgo medieval. A sua construção deu-se numa data muito tardia, certamente para substituir o antigo símbolo de autoridade municipal com que as vilas e cidades do reino vinham materializando o seu estatuto, desde o século XV. Data do reinado de D. Maria I, numa cronologia já bem avançada no século XVIII e instituiu-se como um dos principais símbolos do governo do Duque de Aveiro, que então detinha os direitos sobre a cidade. Ao longo desse século XVIII o pelourinho foi deslocado de local pelo menos duas vezes. Num primeiro momento, passou para o Largo defronte do Convento do Espírito Santo. Posteriormente, foi parcialmente enterrado, por prejudicar as corridas equestres que então ali se realizavam. Foi necessário esperar pelo ano de 1774 para que este monumentos adquirisse a forma que hoje observamos. Nessa data, por ordem do Marquês de Pombal, o pelourinho foi demolido, precisamente por representar a antiga autoridade do Duque de Aveiro. A coluna, sem dúvida o elemento de maior impacto e qualidade artística de todo o conjunto, foi reaproveitada na construção do actual pelourinho, obra do Engenheiro Cabedo, que aqui deixou também a sua marca. A configuração actual do pelourinho de Setúbal revela a conjuntura em que foi criado, não apenas de um ponto de vista artístico, como também histórico, na medida em que o pedestal quadrangular, em que assenta o fuste da coluna, contem uma longa inscrição que contextualiza historicamente o monumento. Ao longo das suas quatro faces, refere-se que o pelourinho foi deslocado da Praça da Ribeira, em 1774; que o seu autor foi o Coronel de Regimento José Bruno de Cabedo, Inspector Geral das Obras Públicas de Setúbal; e que o promotor da obra foi a Câmara Municipal, quem custeou os encargos da sua execução. Artisticamente, é uma peça cuidada. O pedestal, com a sua moldura superior delicada, revela um nítido gosto neo-clássico. A coluna, de mármore de veios negros, é um elemento de grande qualidade, pelo seu perfil delgado e bem proporcionado. É comum dizer-se que foi trazida das escavações das ruínas romanas de Tróia, patrocinadas por D. Maria, mas tal informação dificilmente corresponderá à verdade. Superiormente, um capitel de decoração vegetalista, tipologicamente coríntio, coroa o monumento, a que se sobrepôs, em data incerta, um elemento de ferro. A altura e dignidade cenográfica do conjunto é ainda reforçada pelo embasamento de dois degraus em que assenta e que lhe conferem maior impacto visual na praça. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 3 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 4 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | PINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de | Edição | 1990 | Lisboa | |
Guia de Portugal, Vol. I | PROENÇA, Raul | Edição | 1924 | Data do Editor : 1924 | |
Setúbal | SILVA, José Custódio Vieira da | Edição | 1990 | Lisboa | |
"Os pelourinhos do Distrito de Setúbal", A Província, Montijo, 12 de Maio de 1955 | BONIFÁCIO, Luís | Edição | 1955 | Montijo | |
Portugal antigo e moderno: diccionario geographico, estatistico, chorographico, heraldico, archeologico, historico, biographico e etymologico de todas as cidades, villas e freguezias de Portugal e de grande numero de aldeias... | FERREIRA, Pedro Augusto | Edição | 1990 | Lisboa |
Pelourinho de Setúbal - Vista geral
Pelourinho de Setúbal - Pedestal com inscrição
Pelourinho de Setúbal - Remate com capitel
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