Cerca de Coimbra, designadamente o Arco de Almedina | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Cerca de Coimbra, designadamente o Arco de Almedina | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Muralhas de Coimbra, incluindo o Arco Pequeno de Almedina / Cerca de Coimbra / Cerca urbana de Coimbra (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Cerca | ||||||||||||
Tipologia | Cerca | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Coimbra/Coimbra/Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Coimbra | ||||||||||||
Concelho | Coimbra | ||||||||||||
Freguesia | Coimbra (Sé Nova, Santa Cruz, Almedina e São Bartolomeu) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) Nota: o Arco Pequeno de Almedina e a Torre de Anto foram posteriormente classificados individualmente (ver fichas individuais) | ||||||||||||
ZEP | Portaria de 25-06-1960, publicada no DG, II Série, n.º 153, de 2-07-1960 (sem restrições) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Conjunto | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913729 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A cidade de características urbanas mediterrânicas mais a Norte de Portugal, como se lhe referiu Cláudio Torres (1999, p.54), foi cintada, na época medieval, por uma poderosa muralha de que se conservam ainda alguns vestígios importantes. O perímetro amuralhado, parcialmente reconstituído por alguns autores, é considerável, desenvolvendo-se desde a margem do Mondego, onde uma grande torre - Torre de Belcouce - defendia a parte mais baixa do recinto. A cerca desenvolvia-se em planta oval, passando pela actual Rua Ferreira Borges, onde se conserva ainda o grandioso arco de Almedina, e subia até ao actual Museu Machado de Castro, a partir do qual se iniciava a alcáçova, genericamente conotada com o Largo de D. Dinis. Infelizmente, as fases de destruição por que passou o centro histórico da cidade não permitem, hoje em dia, reconhecer a totalidade do alinhamento amuralhado. O castelo, de que subsistiram plantas de época pombalina referenciando a torre de menagem românica, foi quase totalmente destruído em 1772, altura de um projectado, mas não realizado, observatório. Posteriormente, a edificação estado-novista na alta da cidade determinou a destruição de inúmeros vestígios da estrutura militar antiga. A par de alguns troços de muralha inseridos na malha urbana e em edificações posteriores, conservam-se algumas torres e portas que constituem, ainda, uma referência obrigatória na paisagem urbana de Coimbra. A mais importante é a Porta da Almedina, localizada na Rua Ferreira Borges e originalmente defronte do leito do Mondego. Compõe-se de um grande arco, incialmente em ferradura, mas cujos saiméis laterais foram desbastados ao longo dos séculos conferindo-lhe a actual feição de volta perfeita, protegido por uma não menos grandiosa torre. Como entrada natural e privilegiada na cidade, esta porta foi objecto de algumas modificações e actualizações, especialmente na época moderna. No reinado de D. Manuel ou, mais propriamente, no de D. João III, a torre foi adaptada a Casa da Câmara. Data dessa altura a campanha artística renascentista levada a cabo por João de Ruão, escultor a quem se deve o baixo relevo da Virgem com o Menino que sobrepuja o interior do arco-túnel, e a janela quadrangular decorada que o ladeia. Já em finais do século XIX, a torre teve várias funções, como a de Escola Livre das Artes do Desenho, dirigida por António Augusto Gonçalves, até que aqui se estabeleceu o Arquivo Histórico Municipal. Outro elemento importante que ainda subsiste do perímetro amuralhado medieval é a pequena porta junto ao Museu Nacional de Machado de Castro, composta por um arco de ferradura inserido num alfiz e sobrepujado por ameias, facto que revela o cuidado na execução desta parte da muralha e até a elegância das suas realizações. A torre de Anto, cuja classificação foi efectuada autonomamente, constitui um vestígio mais do que foi a muralha da cidade de Coimbra. O contributo da Arqueologia no centro histórico de Coimbra será decisivo para o reconhecimento das estruturas militares medievais da cidade. Escavações actualmente em curso no pátio da Universidade têm revelado algumas estruturas de extremo interesse, relacionadas com o Paço - de origem islâmica e sucessivamente transformado pelos nossos monarcas ao longo dos séculos - que a muralha envolvia. O alargamento das áreas intervencionadas arqueologicamente com certeza trará novos dados para um dos problemas que os autores que se têm dedicado à história da cidade mais se debatem: a definição do(s) traçado(s) da muralha durante a Idade Média, desde a sua possível construção - em época romana ou islâmica - até às transformações da Baixa Idade Média. PAF | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | Arco Pequeno de AlmedinaCasa da NauEdifício ChiadoIgreja de São TiagoIgreja do Antigo Colégio de Santo António da EstrelaJardim Botânico da Universidade de Coimbra, incluindo a respectiva cercaMosteiro de Santa Cruz, compreendendo os túmulos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho IPaço de Sub-RipasUniversidade de Coimbra - Alta e Sofia | ||||||||||||
Outra Classificação | Arco Pequeno de AlmedinaColégio de São JerónimoUniversidade de Coimbra - Alta e Sofia | ||||||||||||
Nº de Imagens | 7 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 6 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventario Artistico de Portugal - Cidade de Coimbra. | GONCALVES, António Nogueira | Edição | 1947 | Lisboa | Publicado a 1947 |
Terras da Moura encantada | MACIAS, Santiago | Edição | 1999 | ||
Coimbra - guia para uma visita | DIAS, Pedro | Edição | 2003 | Coimbra | |
Coimbra e Região | BORGES, Nelson Correia | Edição | 1987 | Lisboa | |
Terras da Moura encantada | TORRES, Cláudio | Edição | 1999 | ||
A gloriosa história dos mais belos castelos de Portugal | PERES, Damião | Edição | 1969 | Barcelos | |
Inventario Artistico de Portugal - Cidade de Coimbra. | CORREIA, Vergílio | Edição | 1947 | Lisboa | Publicado a 1947 |
Terras da Moura encantada | GOMEZ, Susana | Edição | 1999 | ||
Património Edificado com Interesse Cultural - Concelho de Coimbra | Câmara Municipal de Coimbra - Departamento de Cultura | Edição | 2009 | Coimbra |
Cerca de Coimbra - Torre de Almedina (lado de dentro da cerca)
Cerca de Coimbra - Torre de Almedina: arco (lado de fora da cerca)
Cerca de Coimbra - Torre de Almedina: intradorso do arco
Cerca de Coimbra - Portaria publicada no DG, n.º 153, de 02-07-1960 - Texto e planta do diploma
Cerca de Coimbra - Torre de Almedina e arco
Cerca de Coimbra - Arco da Torre de Almedina
Cerca de Coimbra - Arco de Almedina: grupo escultórico no intradorso do arco