Palácio Nacional da Pena | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Palácio Nacional da Pena | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Paço da Pena (designação do diploma de classificação) / Convento de São Jerónimo / Palácio Nacional da Pena (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Civil / Palácio | ||||||||||||
Tipologia | Palácio | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Civil | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Lisboa/Sintra/Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Lisboa | ||||||||||||
Concelho | Sintra | ||||||||||||
Freguesia | Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | Abrangido pela "Paisagem Cultural e Natural de Sintra", incluída na Lista de Património Mundial - MN (nº 7 do art.º 15.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro) | ||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 9913529 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | O Palácio Nacional da Pena constitui uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a Rainha D. Maria II, em 1836. Dotado de uma educação muito completa, o futuro D. Fernando II enamorou-se rapidamente de Sintra e, ao subir a Serra pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo convento de frades hieronimitas, originalmente construído no reinado de D. João II e substancialmente transformado com D. Manuel I que, ao cumprir uma promessa, o mandou reconstruir, em pedra, em louvor de Nossa Senhora da Pena, doando-o novamente à ordem dos monges de S. Jerónimo. Com o Terramoto de 1755, que devastou Lisboa e toda a região circundante, o convento da Pena caiu em ruína. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacto. Foram estas ruínas, no topo escarpado da Serra de Sintra, que maravilharam o jovem príncipe D. Fernando. Em 1838, decidiu adquirir o velho convento, toda a cerca envolvente, o Castelo dos Mouros e outras quintas e matas circundantes. Assim, deu início ao seu sonho romântico: reconstruir o antigo convento e anexar-lhe uma parte nova para complemento desta residência de verão da família real portuguesa. Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico. O Palácio, em si, é um edifício ecléctico onde a profusão de estilos e o movimento dos volumes são uma invulgar e excepcional lição de arquitectura. Quase todo o Palácio assenta em enormes rochedos, e a mistura de estilos que ostenta (neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, etc.) é verdadeiramente intencional, na medida em que a mentalidade romântica do séc. XIX dedicava um invulgar fascínio ao exotismo. O conjunto das diversas guaritas, das mais variadas formas e feitios, o desnivelamento dos sucessivos terraços, o revestimento parietal com azulejos neo-hispano-árabes, oitocentistas, são elementos significativos. A adaptação da janela do Convento de Cristo em Tomar, do lado do Pátio dos Arcos e a notável figura do Tritão, simbolizando, segundo alguns autores, a alegoria da Criação do Mundo, são pormenores fundamentais na interpretação deste Palácio. A concepção dos interiores deste Palácio para adaptação à residência de verão da família real valorizou os excelentes trabalhos em estuque, pinturas murais em trompe-l'oeil e diversos revestimentos em azulejo do séc. XIX, integrando as inúmeras colecções reais em ambientes onde o gosto pelo bricabraque e pelo coleccionismo são bem evidentes. Nos últimos anos o IPPAR tem vindo a desenvolver um Programa de restauro e de valorização que permitiu, entre outros objectivos, a consolidação estrutural de todo o edifício, a pintura integral do conjunto com as cores originais, a recuperação e renovação da sinalética dos espaços exteriores e a instalação de um restaurante. | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 38 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 11 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Manuelino. À descoberta da arte do tempo de D. Manuel I | DIAS, Pedro | Edição | 2002 | Lisboa | |
O Neomanuelino ou a reinvenção da arquitectura dos Descobrimentos. | ANACLETO, Regina | Edição | 1994 | Lisboa | |
O Palácio da Pena | PEREIRA, Paulo | Edição | 1999 | Londres | Este livro constitui um modo simultaneamente rigoroso e acessível de dar a conhecer este palácio que foi pioneiro europeu das formas arquitectónicas que a sensibilidade romântica desenvolveu e é um precioso repositório de épocas e de gostos, combinados e recompostos pela vontade de um homem D. Fernando II. |
Pena - Palácio Nacional | CARNEIRO, José Martins | Edição | 1991 | Lisboa | |
Palácio Nacional da Pena - roteiro | CARNEIRO, José Martins | Edição | 1994 | Lisboa | |
Porcelanas Orientais do Palácio Nacional da Pena | CARNEIRO, José Martins | Edição | 1989 | Lisboa | |
O Palácio da Pena | CARNEIRO, José Martins | Edição | 1999 | Londres | Este livro constitui um modo simultaneamente rigoroso e acessível de dar a conhecer este palácio que foi pioneiro europeu das formas arquitectónicas que a sensibilidade romântica desenvolveu e é um precioso repositório de épocas e de gostos, combinados e recompostos pela vontade de um homem D. Fernando II. |
Sintra Património da Humanidade | RIBEIRO, José Cardim | Edição | 1998 | Sintra | |
Palácio Nacional da Pena - roteiro | GAMA, Luís Filipe Marques da | Edição | 1994 | Lisboa | |
Palácios e solares portuguezes (Col. Encyclopedia pela imagem) | SEQUEIRA, Gustavo de Matos | Edição | 1900 | Porto | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | AZEVEDO, Carlos de | Edição | 1975 | Lisboa | |
Os Mais Belos Palácios de Portugal | GIL, Júlio | Edição | 1992 | Lisboa | Lisboa Data do Editor : 1992 |
"Palácio Nacional da Pena. Intervenções recentes no lanternim do torreão principal", Revista Património - Estudos, nº8, pp.93-100 | COSTA, Isabel Corrêa da | Edição | 2005 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | FERRÃO, Julieta | Edição | 1975 | Lisboa | |
Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, volume II | GUSMÃO, Adriano de | Edição | 1975 | Lisboa |
Palácio Nacional da Pena - Vista aérea
Palácio Nacional da Pena - Interior de sala: pormenor de janela com vitral
Palácio Nacional da Pena - Acesso a Sala árabe
Palácio Nacional da Pena - Interior da Cozinha
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre: vista geral
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre
Palácio Nacional da Pena - Interior do Quarto da Rainha
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre: vista geral
Palácio Nacional da Pena - Interior da Cozinha
Palácio Nacional da Pena - Acesso à Sala Árabe
Palácio Nacional da Pena - Interior: recanto de sala com mesa
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Árabe
Palácio Nacional da Pena - Interior: porta de acesso ao Salão Nobre
Palácio Nacional da Pena - Interior da Capela: retábulo
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Indiana
Palácio Nacional da Pena - Interior do Salão Nobre: vista geral
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala de Jantar
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala de Jantar
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala de Jantar
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Árabe: vista parcial
Palácio Nacional da Pena - Interior de sala
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Indiana: recanto com janela
Palácio Nacional da Pena - Interior da Capela: pormenor do retábulo
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Árabe
Palácio Nacional da Pena - Interior da Capela: pormenor do retábulo
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala de Jantar
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Indiana: pormenor
Palácio Nacional da Pena - Interior do Quarto da Rainha: cama
Palácio Nacional da Pena - Interior da Sala Indiana
Palácio Nacional da Pena - Interior: porta de acesso ao Salão Nobre
Palácio Nacional da Pena - Interior de sala: pormenor
Palácio Nacional da Pena - Claustro: arcaria
Palácio Nacional da Pena - Claustro: pormenor da arcaria do piso superior
Palácio Nacional da Pena - Claustro: pormenor da arcaria do piso superior
Palácio Nacional da Pena - Claustro
Palácio Nacional da Pena - Claustro: arcaria do piso superior
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