Pesquisa de Património Imóvel

DETALHES

Anta de Melriço
Designação
DesignaçãoAnta de Melriço
Outras Designações / PesquisasAnta de Melriça / Anta da Fonte das Mulheres / Anta das Mulheres (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt)
Categoria / TipologiaArqueologia / Anta
TipologiaAnta
CategoriaArqueologia
Inventário Temático
Localização
Divisão AdministrativaPortalegre/Castelo de Vide/Santiago Maior
Endereço / Local
RUA LOCAL ZIP REF
Tapada da AntaMem Soares / Melriça Número de Polícia:
LATITUDE LONGITUDE
39.433127-7.501824
DistritoPortalegre
ConcelhoCastelo de Vide
FreguesiaSantiago Maior
Proteção
Situação ActualClassificado
Categoria de ProtecçãoClassificado como MN - Monumento Nacional
CronologiaDecreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (ver Decreto)
ZEP
Zona "non aedificandi"
CLASS_NAMESítio
Património Mundial
Património Mundial Designação
Cadastro
AFECTACAO12707538
Descrição Geral
Nota Histórico-ArtisticaSítio
A Anta de Melriço localiza-se no Monte Limpas da Melriça, Tapada da Anta, freguesia de Santiago Maior, concelho de Castelo de Vide. Encontra-se sensivelmente a 4,2 km em linha reta a noroeste da sede de concelho. Implanta-se num planalto, a uma cota de 375 metros, 50 metros a sul do ribeiro da Melriça.
Este monumento funerário megalítico é composto por uma câmara poligonal de 3,5 metros de diâmetro formada originalmente por sete esteios de granito, dos quais quatro apresentam-se quebrados. Atinge 3,10 metros de altura. A laje de cobertura preserva-se in situ. O reaproveitamento da estrutura, em data incerta, resultou no preenchimento de alguns vãos com pedra seca. Não foi detetada qualquer evidência de corredor. Na envolvente assinalam-se alguns elementos pétreos que poderão constituir vestígios da mamoa.
História
A edificação da Anta de Melriço baliza-se genericamente entre meados do 4º milénio e meados do 3º milénio a.n.e. (Neolítico Final, Calcolítico).
São conhecidas referências documentais a monumentos megalíticos na bacia hidrográfica do Rio Sever desde 1489, constando nas Ordenanzas del Concejo de Valencia de Alcantara onde assumem a função de marcos territoriais. No entanto, torna-se quase impossível reconhecer as mencionadas. Jorge de Oliveira coloca a hipótese de figurar no documento de Doação da Azafa que o Rei D. Sancho I fez à Ordem dp Templo na indicação rostrum da Mrliça.
Em meados do século XIX, Pereira da Costa conduziu escavações nesta anta informando que não produziu resultado útil.Terras de Odiana da autoria de Possidónio Coelho. Mereceu, igualmente, a atenção de George e Vera Leisner, sendo aludida na publicação de 1959, Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel: der Westen. Mais tarde, nos finais do século passado, é incluída nos trabalhos da Carta Arqueológica de Castelo de Vide realizada por Maria Conceição Rodrigues e no Levantamento Arqueológico do mesmo concelho, elaborado por Jorge de Oliveira.
Ana Vale
DGPC, 2020
Processo
Abrangido em ZEP ou ZP
Outra Classificação
Nº de Imagens0
Nº de Bibliografias6

BIBLIOGRAFIA

TITULO AUTOR(ES) TIPO DATA LOCAL OBS.
Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de VideRODRIGUES, Maria da Conceição MonteiroEdição1975Lisboa130 est. + 1 mapa, il. Publicado a 1975
"Monumentos megalíticos da bacia hidrográfica do Rio Sever", IBN MARUÁNOLIVEIRA, Jorge deEdição1997Marvãon.º 7, p. 774
Noções sobre o estado préhistórico da terra e do homem seguidas da descripção de alguns dolmins ou antas de PortugalCOSTA, Francisco A. Pereira daEdição1868Lisboap. 90
Estudos de Pré-História em Portugal de 1850 a 1880SANTOS, Manuel Farinha dosEdição1953Lisboa
Memória Histórica da muito notável vila de Castelo de VideVIDEIRA, César Augusto de Faria,Edição1908Castelo de Vide
Descripção de alguns dolmens ou Antas de PortugalCOSTA, Francisco A. Pereira daEdição1868Lisboa

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