Claustro da Misericórdia de Estremoz | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Claustro da Misericórdia de Estremoz | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Claustro do Convento das Maltesas / Igreja e Convento das Maltezas / Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Estremoz / Centro de Ciência Viva (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arquitectura Religiosa / Claustro | ||||||||||||
Tipologia | Claustro | ||||||||||||
Categoria | Arquitectura Religiosa | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Évora/Estremoz/Estremoz (Santa Maria e Santo André) | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Évora | ||||||||||||
Concelho | Estremoz | ||||||||||||
Freguesia | Estremoz (Santa Maria e Santo André) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 9 842, DG, I Série, n.º 137, de 20-06-1924 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria de 6-05-1960, publicada no DG, II Série, n.º 119, de 20-05-1960 (sem restrições) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 22051577 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | A irmandade da Misericórdia de Estremoz foi fundada em 1502 (União das Misericórdias Portuguesas, 2003), funcionando originalmente na Igreja de São Miguel e tendo desde 1578 a tutela do Hospital de Nossa Senhora dos Mártires (ESPANCA, 1975). Em 1610 um alvará régio autorizava a confraria a instalar-se em casas próprias no Largo da Porta Nova, nas quais funcionavam as enfermarias (Idem, ibidem). No último quartel do século XIX o provedor José Joaquim de Carvalho pediu para que as instalações da Misericórdia se mudassem "(...) para o extinto convento das Maltezas, que reunia possibilidades excepcionais de expansionismo hospitalar (...)" (Idem, ibidem), transferência que ocorreu cerca de 1881. O designado Convento das Maltesas, ou de São João da Penitência, foi instituído em 1519, sendo o único cenóbio dos Cavaleiros de Rodes em Portugal, sendo posteriormente integrado na Ordem de Malta (Idem, ibidem). Divergem as informações sobre quem teria sido o mecenas da edificação do complexo conventual, sendo esta atribuída quer a D. Manuel, o que situaria o início das obras antes de 1521, quer ao Infante D. Luís, seu filho (Idem, ibidem). Quando o espaço conventual foi ocupado pelas instalações assistenciais da Misericórdia, a estrutura do edifício foi bastante alterada, subsistindo o claustro original. Construído possivelmente no primeiro quartel do século XVI, apresenta uma estrutura "híbrida" "contrafortada e arcaizante" com elementos góticos e manuelinos no piso térreo. As arcadas do registo inferior são constituídas por arcos lanceolados geminados. Os espaços interiores são cobertos por abóbadas de ogivas e arestas com decoração zoomórfica e antropomórfica. A cércea foi aumentada no século XVII com um segundo registo, de arcada apoiada em pilares toscanos. Actualmente, o espaço do Convento das Maltesas é utilizado por diferentes entidades. O templo é utilizado para ofícios religiosos, parte das dependências conventuais continuam a ser tuteladas pela Misericórdia e o espaço do claustro recebeu em 2001 o Centro Ciência Viva de Estremoz. Catarina Oliveira GIF/IPPAR/2006 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 9 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 5 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Inventário Artístico de Portugal, vol. VII (Concelho de Évora - volume I) | ESPANCA, Túlio | Edição | 1966 | Lisboa | O vol. II é totalmente dedicado às ilustrações. |
Estremoz e o seu termo regional | CRESPO, Marques | Edição | 1950 | Estremoz | |
Corografia Portuguesa e descripçam topographica do famoso Reyno de Portugal | COSTA, Pe. António Carvalho da | Edição | 1712 | Lisboa | Off. de Valentim da Costa Deslandes, 1706 - 1712 |
As Misericórdias de Portugal - 2003 | União das Misericórdias Portuguesas | Edição | 2003 | Lisboa | |
A arquitectura manuelina | DIAS, Pedro | Edição | 2009 | Vila Nova de Gaia |
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Capitel de tradição tardo-gótica
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Porta neoclássica aberta num vão quinhentista
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Portal manuelino e vestígios de pinturas murais
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Mísula de sustentação da cobertura da galeria
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Arcada da galeria
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Vista geral da quadra central
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Portaria publicada no DG, II Série, n.º 119, de 20-05-1960 - Texto e planta do diploma
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Arcaria
Claustro da Misericórdia de Estremoz - Porta para a "Fabriqueta de gelo"