Anta de Mamaltar do Vale de Fachas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Anta de Mamaltar do Vale de Fachas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Anta de Mamaltar de Vale de Fachas / Mamaltar de Vale de Fachas 1/ Anta do Altar (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) / (Ver Ficha em www.arqueologia.patrimoniocultural.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Anta | ||||||||||||
Tipologia | Anta | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Viseu/Viseu/Rio de Loba | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Viseu | ||||||||||||
Concelho | Viseu | ||||||||||||
Freguesia | Rio de Loba | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 45/93, DR, I Série-B, n.º 280, de 30-11-1993 (a classificação passou a ter a seguinte redacção: Anta de Mamaltar de Vale de Fachas) (ver Decreto) ) Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910 (classificou a Anta de Mamaltar, então localizada no concelho de Albergaria-a-Velha) (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181502 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Sítio A Anta de Mamaltar do Vale de Fachas, localiza-se no lugar homónimo, freguesia de Rio de Loba, concelho de Viseu. Situa-se a uma cota de 580 metros, na zona aplanada da Serra de Mundão, junto ao rio de Loba. Integra-se numa necrópole conjuntamente com os monumentos de Vale de Fachas 2 e Vale Fachas 3. Nas proximidades é conhecido outro núcleo megalítico, cerca de seiscentos metros a noroeste, constituído pelas quatro antas do Campo de Futebol. Quinhentos e oitenta metros a sudeste identificou-se mais um monumento coevo, designado Mamoa do Forninho. A bibliografia científica refere mais de uma dezena de monumentos registados na região que, eventualmente, poderiam fazer parte da mesma necrópole. Este monumento funerário megalítico apresenta câmara e corredor bem diferenciados. A câmara poligonal alongada é delimitada por nove esteios de granito que chegavam a atingir os três metros de altura, alguns fraturados no topo e inclinados para o interior. Mede, no seu eixo maior, dois metros e quarenta e cinco centímetros e, no menor, um metros e setenta. Três esteios possuíam pinturas a vermelho e negro. As pinturas, muito desvanecidas, apenas permitem reconhecer vestígios de motivos circulares. A laje de cobertura está ausente. Dispunha de corredor tendencialmente trapezoidal, longo, com cerca de oito metros e sessenta e cinco centímetros, que alargava no acesso à câmara funerária. A sua altura média rondava o metro e meio, sendo que ia progressivamente diminuindo na direção da entrada. A galeria de acesso, orientada a sudoeste, ligeiramente descentrada do eixo de simetria da câmara, mantém preservados oito ortostátos do lado sul e nove do lado norte, dos originais dez de cada lado. Perduram atualmente três lajes de cobertura in situ, uma das quais com uma "covinha" insculpida. Dois esteios adossados estreitam a entrada da câmara. A mamoa edificada com pedras e terra, de morfologia circular, encontra-se bem conservada. Ostenta cerca de dois metros e meio de altura e um diâmetro de doze metros. A existência de outras estruturas no exterior do monumento poderá indiciar a presença de um "átrio". Do espólio exumado destacam-se um "ídolo-placa" com pinturas a vermelho e orifícios para suspensão, machados polidos, lâminas, pontas-de-seta, micrólitos, contas em xisto, fragmentos cerâmicos História A edificação da Anta de Mamaltar do Vale de Fachas baliza-se, entre o final do Neolítico e inícios do Calcolítico, na transição entre o 4º e o 3º milénio a.n.e.. A sua descoberta e divulgação deve-se a José Coelho e remonta a 1912. Apesar da atenção de diversos investigadores que resultaram em recolhas de espólio e no registo mais preciso do monumento, após os trabalhos de José Coelho não voltou a realizar-se uma escavação arqueológica. Ana Vale DGPC, 2021 | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 0 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 8 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Gravuras e Pinturas em Dólmenes. O "Grupo de Viseu" de E. Shee (1981) Trinta Anos Depois, in Actas da mesa-Redonda ¿A Pré-história e a Proto-História no Centro de Portugal: avaliação e perspectivas de futuro. | CRUZ, Domingos de Jesus da | Edição | 2017 | ||
Gravuras e Pinturas em Dólmenes. O "Grupo de Viseu" de E. Shee (1981) Trinta Anos Depois, in Actas da mesa-Redonda ¿A Pré-história e a Proto-História no Centro de Portugal: avaliação e perspectivas de futuro. | BARBOSA, António Fernando | Edição | 2017 | ||
Roteiro arqueológico do concelho de Viseu | VAZ, João Luís da Inês | Edição | 1987 | Viseu | |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | VAZ, João Luís da Inês | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
Características predominantes do grupo dolménico da Beira Alta | MOITA, Irisalva Nóbrega | Edição | 1966 | Lisboa | n.º 5, pp. 189-277 |
"Anta de Mamaltar do Vale de Fachas", Estudos Pré-Históricos, vol. III | CARVALHO, Pedro Manuel Sobral de | Edição | 1995 | Viseu | |
Expressões do Megalitismo nas Beiras | TAVARES, António Augusto | Edição | 1941 | Viseu | |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | PEDRO, Ivone dos Santos da Silva | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
Roteiro Arqueológico da Região de Turismo Dão Lafões | ADOLFO, Jorge | Edição | 1994 | Viseu | p. 206 |
"Anta de Mamaltar do Vale de Fachas", Estudos Pré-Históricos, vol. III | GOMES, Luís Filipe Coutinho | Edição | 1995 | Viseu | |
"Notas Arqueológicas (4ª edição)", Beira Alta 6, 3-4 | COELHO, José | Edição | 1947 | Viseu | |
Beira Histórica, Arqueológica e Artística. Memórias de Viseu (arredores) I. A freguesia do Salvador e o extinto concelho do Barreiro e notas toponímicas de Viseu e concelhos limítrofes | COELHO, José | Edição | 1941 | Viseu | p. 476 |
Gravuras e Pinturas em Dólmenes. O "Grupo de Viseu" de E. Shee (1981) Trinta Anos Depois, in Actas da mesa-Redonda ¿A Pré-história e a Proto-História no Centro de Portugal: avaliação e perspectivas de futuro. | SANTOS, André Tomás | Edição | 2017 |
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