Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Ponte de Vila Ruiva (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Ponte | ||||||||||||
Tipologia | Ponte | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | Pontes Históricas do Alentejo | ||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Beja/Alvito; Cuba/Alvito; Vila Ruiva | ||||||||||||
Endereço / Local |
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Distrito | Beja | ||||||||||||
Concelho | Alvito; Cuba | ||||||||||||
Freguesia | Alvito; Vila Ruiva | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 47 984, DG, I Série, n.º 233, de 6-10-1967 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | |||||||||||||
Zona "non aedificandi" | |||||||||||||
CLASS_NAME | Monumento | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | Prédios rúst. denominados estacas e herdade das Estacas, artº1 S-B e 2 S-C | ||||||||||||
AFECTACAO | 9914630 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Ponte ainda afecta ao uso rodoviário, tomando-se a EN 258.1, entre Cuba e Vila Ruiva, encontrando-se a cerca de 1,5 km desta última localidade, junto do Monte Novo da Ponte, já na estrada que dá acesso à localidade de Albergaria dos Fusos e que faz ligação a Alvito (EM 1004-1). Composta por 36 aberturas, entre 20 arcos de várias tipologias e 16 olhais de descarga de superfície, a maioria em forma de arco redondo, onde se estende um tabuleiro ao longo de 116 m, com uma largura entre 4,90 e 5.60 m, protegido por guardas que se desenvolvem logo acima dos olhais. Cria assim uma plataforma que permite o atravessamento não só do leito da Ribeira de Odivelas, sobre o qual se localizam 11 dos maiores arcos, mas que também regulariza a passagem sobre todo o vale, adaptada ao regime torrencial regional, encontrando-se inclusivamente assinaladas, no seu alçado montante, as cotas máximas de várias das cheias ocorridas durante o século XX. São 13 as arcadas de volta perfeita, de diferentes vãos, e 7 as restantes, irregulares, a maioria em arco abatido, tanto nas arquivoltas como na corda máxima, encontrando-se 7 dos arcos dentro do leito normal da ribeira. Estes são intervalados por olhais rasgados na parte superior dos pegões, que não apresentam a protecção de talhamares. Três destes últimos são constituídos por grandes silhares graníticos regulares, com cinco fieiras desde a base até à cota do lançamento dos arcos. Refira-se que devido ao assoreamento cerca de 15 dos arcos e olhais estão parcialmente soterrados. Este imóvel foi objecto de várias intervenções de reconstrução, denotando-se as mesmas pelos acrescentos, que revelam pouco cuidado técnico e falta de coerência arquitectónica. Nos séculos XV e XVI terão sido refeitos os arcos da margem Norte, que apresentam diferentes tamanhos, utilizando-se então as placas de xisto para servirem como aduelas nos mesmos e nos respectivos olhais. Em 1964 encontrava-se abatido parte da abóbada do 1.º arco do lado Norte e já em Janeiro de 1993, há notícia da derrocada parcial de um dos arcos menores. Os arcos de volta perfeita, a horizontalidade do tabuleiro e os pegões quadrangulares, cuja regularidade original é visível nos três primeiros da rampa Sul, permitem caracterizá-la como romana. No entanto, sofreu várias reconstruções, visíveis, por exemplo, nos diferentes materiais utilizados, como calcário da região, aduelas de pedra e silhares de granito, sendo alguns almofadados, além do xisto e do tijolo. Na base de um dos pegões (do 6.º arco no sentido Sul/Norte) é visível o reaproveitamento de uma inscrição funerária romana com a seguinte legenda: ANIVS/ARCONIS.F/HEIC. SITV (Ânio filho de Arcónio encontra-se aqui está sepultado). Parece constituir parte integrante do itinerário da antiga via romana que de Faro (Ossónoba) e Beja (Pax Iulia) seguia para Évora (Ebora Liberalitas Iulia) e Mérida (Emerita Augusta). Em 1745 servia de marco na paisagem na divisão geográfica entre o então concelho de Vila Ruiva e o concelho de Alvito, onde se encontraria um marco de pedra referido em 1807 no Tombo deste último concelho. (JAM) | ||||||||||||
Processo | |||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 1 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
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Pontes Históricas do Alentejo | MARQUES, João Antonio Ferreira | Edição | 2005 | Lisboa |
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista geral
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista dos arcos
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista parcial dos arcos
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista geral dos arcos (DGEMN)
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista parcial (DGEMN)
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Planta de localização (DGEMN)
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista geral (DGEMN)
Ponte romana sobre a ribeira de Odivelas - Vista geral (DGEMN)