Termas romanas de Maximinos | |||||||||||||
Designação | |||||||||||||
Designação | Termas romanas de Maximinos | ||||||||||||
Outras Designações / Pesquisas | Alto da Cividade / Colina dos Maximinos / Museu Regional de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Ver Ficha em www.monumentos.gov.pt) | ||||||||||||
Categoria / Tipologia | Arqueologia / Termas | ||||||||||||
Tipologia | Termas | ||||||||||||
Categoria | Arqueologia | ||||||||||||
Inventário Temático | |||||||||||||
Localização | |||||||||||||
Divisão Administrativa | Braga/Braga/Braga (Maximinos, Sé e Cividade) | ||||||||||||
Endereço / Local |
| ||||||||||||
Distrito | Braga | ||||||||||||
Concelho | Braga | ||||||||||||
Freguesia | Braga (Maximinos, Sé e Cividade) | ||||||||||||
Proteção | |||||||||||||
Situação Actual | Classificado | ||||||||||||
Categoria de Protecção | Classificado como MN - Monumento Nacional | ||||||||||||
Cronologia | Decreto n.º 1/86, DR, I Série, n.º 2, de 3-01-1986 (ver Decreto) | ||||||||||||
ZEP | Portaria n.º 865/91, DR, I Série-B, n.º 192, de 22-08-1991 (com ZNA) (ver Portaria) | ||||||||||||
Zona "non aedificandi" | Portaria n.º 865/91, DR, I Série-B, n.º 192, de 22-08-1991 | ||||||||||||
CLASS_NAME | Sítio | ||||||||||||
Património Mundial | |||||||||||||
Património Mundial Designação | |||||||||||||
Cadastro | |||||||||||||
AFECTACAO | 181501 | ||||||||||||
Descrição Geral | |||||||||||||
Nota Histórico-Artistica | Edificado entre os séculos I e III d. C. durante a renovação urbanística flaviana da antiga Bracara Augusta, este monumental complexo termal situa-se na plataforma superior da colina de Maximinos, na zona mais alta da cidade de Braga, constituindo o único edifício de características públicas identificado até ao momento no perímetro escavado desta importante cidade romana.
Embora o seu contorno original ainda não tenha sido totalmente escavado, as investigações realizadas até ao momento permitem afirmar estarmos perante um edifício que foi objecto de algumas alterações estruturais, desde o momento em que se deu início à sua construção - séc. I d. C. - até à época em que a sua utilização terá sido abandonada, já em pleno século V d. C., numa altura em que o Império Romano no Ocidente entrava em colapso. De facto, os vestígios encontrados até agora confirmarão a existência de três épocas construtivas, à primeira das quais corresponderia um edifício "pré-termal" atribuído ao período de Júlio Claúdio. O segundo ciclo ocorreu já durante a fase Flávio/Antonina, e encontra-se representada neste sítio pela presença de um balneário de características públicas, em cuja edificação ter-se-á reaproveitado a estrutura preexistente. Por fim, a terceira fase construtiva teve lugar entre os finais do século III d. C. e os inícios da centúria seguinte, e foi essencialmente assinalada pela profunda remodelação realizada neste complexo termal, cujo primitivo recinto acabaria por ser substancialmente reduzido, provavelmente na sequência da aplicação de todo um programa de renovação urbana directamente relacionado com a elevação de Bracara Augusta a capital da província da Galécia por Diocleciano. Entretanto, as campanhas arqueológicas empreendidas desde 1977 (ano em que o complexo foi descoberto) neste importante campo arqueológico têm permitido identificar diversos elementos constituintes destas termas públicas, das quais farão parte diversas canalizações. Mas não só. Transposta a entrada das thermae (termas ou balneário), acedia-se ao apodyterium (vestiário), com natatio, (piscina de água fria), antes de se penetrar na palaestra (ginásio) ou no frigidarium (frigidário, ou compartimento fria), seguido do tepidarium (tepidário, ou compartimento tépido) e do caldarium (caldário, ou compartimento quente), cujas salas era aquecidas através dohipocausto (estrutura subterrânea formada por arcos ou pilares para circulação de ar quente.), a partir do praefurnium (fornalha). [AMartins] | ||||||||||||
Processo | Cividade | Quarteirão limitado a Norte pelas traseiras dos pédios da R. S. Sebastião, nascente R. Rocha Peixoto e poente e Sul R. Damião de Góis | ||||||||||||
Abrangido em ZEP ou ZP | |||||||||||||
Outra Classificação | |||||||||||||
Nº de Imagens | 8 | ||||||||||||
Nº de Bibliografias | 3 |
TITULO | AUTOR(ES) | TIPO | DATA | LOCAL | OBS. |
---|---|---|---|---|---|
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | LEMOS, Francisco Sande | Edição | 1986 | Braga | |
Bracara Augusta. As Termas romanas do Alto da Cividade (Braga) | MARTINS, Maria Manuela dos Reis | Edição | 2000 | Braga | |
"História e Arqueologia de uma cidade romana: Bracara Augusta", Cadernos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1990 | Braga | |
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | DELGADO, M. | Edição | 1986 | Braga | |
"O Salvamento de Bracara Augusta. I Encontro Nacional de Arqueologia Urbana", Trabalhos de Arqueologia | GASPAR, A. | Edição | 1986 | Braga |
Panorâmica geral do sítio
Panorâmica geral do sítio
Panorâmica geral do sítio
Panorâmica geral do sítio
Panorâmica geral do sítio
Trechos arquitectónicos
Panorâmica geral do centro de apresentação do sítio
Portaria n.º 865/91, DR, I Série-B, n.º 192, de 22-08-1991 - Texto e planta do diploma
Palacete Vilar de Allen
Rua António Cardoso, nº 175
4150-081 Porto, Portugal
NIF 517 842 920
Tel. +351 226 000 454
geral@patrimoniocultural.gov.pt